domingo, 4 de setembro de 2016

Ascensão e Exaltação de Jesus Cristo.


Procurar as palavras para falar de Cristo se torna um tanto difícil tamanha a sua importância para as nossas vidas que chegamos àquele ponto em que sabemos do que se trata, mas não sabemos explicar. E como explicar Cristo de forma que seja expressa verdadeiramente sua essência? Refugiando-se à Palavra: a Bíblia.

E, tomando como ponto de partida a Palavra, entendemos ser necessário esclarecer os significados dos termos “Ascensão” e “Exaltação”.
Ascensão - foi a subida de Cristo aos céus, após a ressurreição, quando ele visivelmente separou-se dos seus discípulos.
Exaltação - foi o ato pelo qual Deus glorificou a Jesus Cristo ressuscitado e assunto aos céus, dando o lugar soberano à Sua Direita.

A ascensão e exaltação de Cristo foram necessárias para que Sua obra redentora fosse cumprida por completo. Vamos entender como se deu esse processo.

Seu Nascimento

“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:14)

Jesus Cristo era Deus desde a eternidade, e tornou-se humano, pois, pela encarnação, ele associou-se a humanidade proporcionando a nossa salvação. Ele veio sem pecado devido a seu nascimento virginal. Isso indica que ele possui todos os atributos da divindade e todos os atributos comuns à humanidade, exceto o pecado. Pois, somente o Deus-homem poderia ser o salvador. Sendo homem, sofreu e morreu; sendo Deus, sua morte foi eficaz para o pagamento de nossos pecados.

Sua Morte

“Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1 Pe 2:24).

Uma vez que Jesus não tinha pecado algum, em sua morte, foi o substituto perfeito para a remissão de nossos pecados. Fomos resgatados do lamaçal do pecado e reconciliados com Deus. A morte de Jesus Cristo foi uma prova de amor pela humanidade.

Sua Ressurreição

“A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” (At 2:32)

“O qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (At 2:24).

A ressurreição de Cristo provou que ele era Filho de Deus, confirmou e evidenciou o cumprimento da Palavra de Deus. Não podemos ter dúvidas quanto a essa realidade; “Jesus morreu e ressuscitou”, ser cristão é confiar nessa afirmativa, é ter fé inabalável na salvação por meio dele, sendo esta nos dada, imerecidamente, de graça e pela graça do Deus Altíssimo.

Sua Ascensão

“Começando no batismo de João, até o dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se tornem testemunha conosco da sua ressurreição” (At 1:22).

Como já foi relatado, ascensão significa a subida de Jesus aos céus. E isto se deu de maneira sobrenatural da mesma forma que seu nascimento. Sua ascensão ocorreu de forma gloriosa aos olhos das testemunhas, não foi uma mera despedida. Nesse momento, Jesus não padecia mais das limitações humanas. Jesus foi restaurado, adquirindo a glória de Filho de Deus que tinha antes da encarnação, exibindo agora a forma de Deus e não de servo.

Sua Exaltação

“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).

Jesus Cristo foi digno de exaltação por permanecer humilde e obediente, “esvaziando-se a si mesmo e assumindo a forma de servo do Deus Altíssimo” (Fp 2:7). Ele sabia que era Deus, mas utilizando sua humildade não se aproveitou de seus méritos divinos para si exaltar, ele cumpriu a sua obra para, assim, ser exaltado por Deus.

A exaltação de Cristo completou sua obra redentora. Hoje, temos a certeza que Cristo está vivo, de que ele reina, como lemos em Efésios 1:20,21: “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o entre os mortos e fazendo sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo o principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro”. Assim, Jesus, tendo cumprido a sua obra sendo servo humilde e obediente (e Deus), cabe a nós (cristão) ser servo humilde e obediente, seguindo o modelo de cristo para que também subamos aos céus em corpos gloriosos.

Autoras: Edna Maria Gomes da Silva e Jislane dos Santos Nobre.

Edna Maria Gomes da Silva e Jislane dos Santos Nobre, são Alunas do SETEPEB ( Seminário Teológico Pentecostal do Brasil ), curso médio em teologia, extensão de Jeremoabo - BA. 


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