segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O Verdadeiro Batismo com o Espírito Santo.

O batismo com o Espírito Santo é um tema atualíssimo e imprescindível à Igreja de Cristo. Muitos crentes, até mesmo pentecostais, não receberam ainda a gloriosa e necessária promessa por não compreenderem devidamente o que ela representa na vida do cristão. Neste domingo, aprenderemos o que é o batismo com o Espírito Santo.
Os que ainda não receberam a promessa pentecostal, busquem-na zelosamente. Sim, busque-a com todo o zelo. Jesus quer batizar a todos com o seu Espírito Santo. Comemore o Centenário cheio do Espírito Santo e falando em novas línguas. Eis o que nos garante o Senhor Jesus: “Mas sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5b).

I. O QUE NÃO É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

1. O batismo com o Espírito Santo não é a regeneração espiritual do pecador. Ao longo da história da igreja Cristã, muitas foram as contradições doutrinárias acerca do batismo com o Espírito Santo. Alguns, desprezando até mesmo as evidências bíblicas e históricas da doutrina, alegam que o falar noutras línguas foi um fenômeno circunscrito ao período apostólico.

Outros confundem o batismo com o Espírito Santo com a salvação e a santificação. Eles desconhecem que, na obra regeneradora, o Espírito Santo transmite nova vida ao pecador conforme o texto de 2 Coríntios 5.17: “Quem está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Mas na experiência do batismo com o Espírito Santo, após a conversão, o crente é revestido com o poder do alto para testemunhar eficazmente de Jesus Cristo. Sabemos que todos os salvos em Cristo têm o Espírito Santo e que o nosso corpo é o seu templo (Jo 20.22; 1 Co 6.19). Mas nem todos os salvos são batizados com o Espírito Santo no momento da conversão. Se você ainda não recebeu a promessa, o momento chegou.

2. O batismo no corpo de Cristo não é o batismo com o Espírito Santo. Muitos não compreendem devidamente o batismo com o Espírito Santo, por não fazerem uma exegese correta de 1 Coríntios 12.13: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”. Paulo não faz aqui nenhuma referência ao batismo com o Espírito Santo, nem ao batismo em águas. William Menzies, teólogo pentecostal, explica que “nós somos batizados pelo Espírito em Cristo — isso é regeneração, novo nascimento”. Mais adiante, acrescenta: “Nós somos batizados com o Espírito por Cristo — essa é a capacitação para servir e ministrar!”.

3. O batismo com o Espírito Santo não é uma experiência exclusiva dos dias apostólicos. Os cessacionistas negam a atualidade do batismo com o Espírito Santo com a evidência inicial do falar noutras línguas, ensinando que o fenômeno foi um sinal apenas para os dias apostólicos. Todavia, não encontramos nada nas Escrituras Sagradas que prove que o falar em línguas seja uma experiência restrita à Igreja Primitiva. Ao contrário, a Bíblia e a própria experiência demonstram a plena atualidade da promessa (At 2.39; 9.17; 19.1-6).

O batismo com o Espírito Santo não é: a regeneração, o batismo no corpo de Cristo e, muito menos, uma experiência exclusiva dos dias apostólicos.

II. O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

1. O falar em línguas como sinal do batismo. O Espírito Santo manifestou-se de diferentes maneiras no Antigo Testamento. Em várias ocasiões, homens de Deus profetizaram verbalmente sob a ação do Espírito Santo. Todavia, não há qualquer indício de que alguém tenha experimentado o dom de línguas. Pois o falar em línguas estranhas, seja como sinal, seja como o dom, é uma operação divina encontrada somente a partir de Atos 2. O falar em línguas como sinal do batismo com o Espírito Santo teve o seu início no dia de Pentecostes (At 2.4). Segundo o pastor Antonio Gilberto “é uma imersão do crente no espiritual e sobrenatural de Deus” (At 1.5).

Se no Antigo Testamento a atuação do Espírito Santo era esporádica e reservada a alguns, atualmente todos os crentes podem e devem buscar o batismo com o Espírito Santo e ao mesmo tempo pelo Espírito falar noutras línguas, pois é uma promessa a todos os salvos em Cristo Jesus (At 1.4; 2.38).

2. O dom de variedade de línguas. No batismo com o Espírito Santo, o crente, pelo mesmo Espírito, fala em línguas como sinal e evidência inicial da promessa recebida, isso não significa que ele recebeu o “dom de variedade de línguas”, pois, segundo pastor Antonio Gilberto, “é um milagre linguístico sobrenatural” e “nem todos os crentes batizados com o Espírito Santo recebem este dom (1 Co 12.30)”. Os dons são distribuídos segundo a vontade e o propósito de Deus. Não depende do querer do homem, mas da soberania divina (1 Co 12.11). Cabe a cada crente buscar com zelo os melhores dons (1 Co 12.31). Você deseja receber os dons espirituais? Então, ore, creia e busque com fervor, pois o Senhor irá conceder-lhos.

3. A finalidade do dom de línguas. O propósito primário deste dom não é edificar coletivamente a igreja, mas o crente de forma individual, oferecendo-lhe a oportunidade de ter um relacionamento maior com Deus (1 Co 14.2,4). Contudo, havendo interpretação (1 Co 14.5), as línguas cumprem a mesma função da profecia e edifica toda a congregação.

O falar em línguas e o dom de variedades de línguas evidenciam o batismo com o Espírito Santo. O propósito primário, no uso deste dom, é edificar o crente individualmente.

III. A EXPERIÊNCIA DE ATOS 2

1. Glossolalia. No dia de Pentecostes, pessoas oriundas de várias nacionalidades, judeus e prosélitos, estavam reunidas em Jerusalém para a celebração da festa sagrada do Pentecostes (At 2.5). No momento em que o Senhor derramou o seu Espírito (v.15), a área do Templo estava repleta. As línguas estranhas, como sinal, que os discípulos de Jesus falavam chamaram a atenção da multidão deixando-a perplexa com o fenômeno (At 2.6-12). O falar em línguas, a glossolalia, é a manifestação física do enchimento do Espírito Santo. Tal fenômeno não se restringe a Atos 2, pois o encontramos em diferentes passagens (1 Co 12.30; 14.5,6).

2. Xenolalia. Segundo Stanley Horton, xenolalia “é o falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a quem o fala”. No dia de Pentecostes, os crentes cheios do Espírito Santo falaram num idioma desconhecido para eles, mas, como a cidade de Jerusalém estava repleta de estrangeiros, estes puderam tomar conhecimento da mensagem do Evangelho em sua própria língua. O que vemos em Atos 2 foi uma concessão divina, a fim de que muitos pudessem crer em Jesus e receber a salvação. Foi um sinal para os incrédulos. Foi o batismo com o Espírito Santo acompanhado, simultaneamente, de uma mensagem de salvação. Ainda que raro, este fenômeno repete-se segundo a soberania divina e em momentos em que ele faz-se necessário.

3. Atualidade das manifestações espirituais. O falar em línguas — tanto conhecidas como desconhecidas — quando provenientes do Espírito Santo, edificam o crente, a igreja e servem como sinal para os descrentes. A atualidade dessas manifestações é visível na vida de milhares de servos de Deus na experiência bíblica, durante a história da igreja e nos dias atuais, pois, como disse o apóstolo Pedro, “a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).

Os fenômenos de falar em línguas — tanto conhecidas (xenolalia) como desconhecidas (glossolalia) — quando provenientes do Espírito Santo edificam o crente, a igreja e servem como um sinal para os descrentes.

CONCLUSÃO 

O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota, mas como algo indispensável do Senhor para o seu povo. Precisa ser uma experiência vital para o crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos em Jesus. Que venhamos a orar e a buscar o revestimento de poder. Enchei-vos do Espírito.

FONTE: Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos 2º Trimestre de 2011 Título: Movimento Pentecostal — As doutrinas da nossa fé Comentarista: Elienai Cabral

Um comentário:

  1. Por uma curiosidade no concerno ao baptismo no Espírito Santo pode acontecer tal acto em pessoas estao imundas isso não comprindo o que vem no livro de IITm2:9 e 1pe3:3 pode contecer???

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