quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Verbo se fez carne.

"Quem ler, que entenda..." 
O verbo não se fez instituições, dogmas, doutrinas ou prédios! 
Ele se fez carne. 
E não poderia ser de outra forma. 
Ora, a revelação já havia se servido de instituições no sacerdócio judaico. 
Tomará forma de dogmas e doutrinas na Lei. 
E suportou ainda que parcialmente se manifestar no tabernáculo e no templo de Salomão. 
Disse, “parcialmente”, porque vez ou outra foi necessário o aparecimento de profetas, a fim de trazer a consciência do povo de volta a sensatez. 
Embora tal “consentimento” da revelação fosse necessário á concepção primitiva que a humanidade tinha acerca do seu relacionamento com Deus, era apenas temporal, e como diz a carta aos Hebreus; “sombra”, a realidade, porém encontra-se no Verbo encarnado. 

Assim se aprende que o Verbo-Jesus é a realidade de tudo o que “sombreou” a consciência humana no que se possa entender por relacionamento com Deus. 

E se é assim, então toda intenção nossa no sentido de repetir os processos de “consentimentos” da revelação anteriores ao Verbo encarnado são nada mais que atrasos de alma em que se vive uma espiritualidade primitiva, vazia de revelação e por isso sem sentido. 
Também se aprende que querer continuar andando na sombra da realidade é dar condição para que a religião continue exercendo o papel de mediadora entre Deus e a humanidade. 
Jesus relativizou todas as instituições e dogmas do seu tempo; 
Andou pela sinagoga e pelo templo, ensinou e realizou milagres nestes lugares, mas nunca fez deles a “instituição-sede” da revelação. 
Ele apenas se serviu destes e de tantos outros lugares, mas nunca serviu a eles. 
E afirmou que jamais se deixaria se servir por tais lugares ou qualquer outro que viesse a ter a pretensão de ser a “instituição-sede” de Deus na terra. 
A aliança de Jesus foi e continua sendo com pessoas, com gente de carne e osso. 
Por isso “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, 
E vimos a sua glória como unigênito do Pai...” 
E “Dele recebemos graça sobre graça.” 
Se instituições e doutrinas pudessem nos fazer emergir nesse avanço de fé, as sombras bastariam, e o templo de Salomão ainda estaria de pé. 
Sem falar que o Verbo teria formado seu corpo apostólico a partir de um colegiado sacerdotal. 
Mas não, Ele preferiu gente simples, os marginais da religião. 
Pra religião se tivesse sido assim teria sido melhor, mas como não foi ela ainda tenta se impor como sombra. 
A quem entrar nessa Paulo diz; 
“... Cristo de nada vos aproveitará.” 
Nele, 

Autor: Mardoni do blog Confissões de vida e fé Via: http://pvpd.blogspot.com




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