sábado, 28 de abril de 2012

Retrato de uma sociedade sem Deus.

A violência está em toda parte. Não podemos passar um dia sem ouvir uma notícia sobre atos violentos nos meios de comunicação. Entretanto, mesmo ocorrendo em nosso país, em nossa cidade, em nosso bairro, a questão pode ficar um pouco distanciada e acadêmica até que somos vítimas da violência, ou alguém próximo a nós sofre algum tipo de agressão. Assaltos são cada vez mais comuns, seqüestros deixaram de ser um pesadelo apenas para os ricos e a violência se agrava muitas vezes seguida de assassinato.
Uma estatística recente, na cidade de São Paulo, indica que uma em cada duas pessoas já foi assaltada. A impunidade se alastra, os governos se omitem, o ideal expresso por Paulo, em 1 Tm 2.2, onde ele nos comissiona a orarmos pelos governantes e autoridades, – para que possamos ter uma vida “tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade”- parece cada vez mais distante. Os casos a seguir são reais e ocorreram todos com famílias evangélicas, irmãos nossos, aqui no Brasil:

1.Um pai de família com alguns de seus filhos retornava para a propriedade rural que possuem em um estado do Norte do Brasil. O veículo é emboscado e atacado a tiros. Morre o chefe da família e um dos filhos. Deixou a esposa viúva, com vários filhos e filhas. 

2.Outro pai de família de classe média, que reside no estado do Rio de Janeiro, é seqüestrado e permanece em cativeiro por três semanas, sob constantes ameaças de morte, até que é libertado, sem o pagamento do resgate. Meses depois, ele e toda a sua família, permanecem ainda traumatizados com a ocorrência. 

3.Um missionário que reside na periferia de uma grande cidade nordestina, tem a sua propriedade invadida por três homens. Durante quase três horas eles aterrorizam a família e estupram a sua esposa e a sua filha mais velha, abusando também da outra filha adolescente. 

Qual é a nossa reação e compreensão do problema da violência? O que tem a Palavra de Deus a dizer sobre o assunto? Qual a responsabilidade dos governantes e das autoridades? Qual deve ser a postura do servo de Deus, numa era de violência e criminalidade? 

1.A violência é um problema moderno? 
No Salmo10, Davi, seu provável autor, descreve o homem violento da seguinte forma (vs.6-8): Pois diz lá no seu íntimo: Jamais serei abalado: de geração em geração nenhum mal me sobrevirá. A boca ele a tem cheia de maldição enganos e opressão; debaixo da língua, insulto e iniquidade. Põe-se de tocaia nas vilas,
trucida o inocente nos lugares ocultos; seus olhos espreitam o desamparado. A bravata acompanha a violência, assim como a linguagem desses é cheia de blasfêmias e maldição. Os atos, entretanto, não refletem a coragem propagada. Esses são, via de regra, traiçoeiros e ciladas armadas contra os desamparados e
indefesos.

A violência caracterizou o homem desde seus primeiros passos, logo após a queda. 

A Palavra de Deus nos relata a história do primeiro homicídio, em Gn 4.1-24. Lá, tomamos conhecimento como a ira de Caim contra seu irmão, Abel, o levou a cometer assassinato. Entre os descendentes de Caim, Lameque era violento e reagiu a agressões sofridas também com assassinatos (Gn. 4.23-24). Aparentemente
Lameque, além de ser violento, alardeava o fato, ou seja, refletia aquela postura de vida dos ímpios, tantas vezes descrita pelo salmista, que, cheios de auto-confiança, em vez de se envergonharem dos seus atos, se gloriam na própria violência. No Salmo 73:6 lemos – “a violência os envolve como um manto”. Assim, antes do dilúvio, a violência já permeava a terra. Gn. 6.11 diz: “a terra estava corrompida à vista de Deus, e cheia de violência”. Após o dilúvio, Deus destruiu Sodoma e Gomorra pela impiedade, violência e imoralidade existentes naquelas cidades. Em Gn 19.5 lemos que quando os anjos visitaram a Ló, os homens da cidade procuraram arrombar a casa para arrancarem os dois varões formosos, para os molestar sexualmente. Mas adiante, ainda no livro de Gênesis, lemos que Jacó, em suas palavras finais, condenou a violência de dois de seus filhos - Simeão e Levi, pois utilizaram a espada não para defesa, mas como “instrumentos de violência” (49.5 e 6) para matarem homens e mutilarem touros.

Abimeleque, filho de Gideão, assassinou seus setenta irmãos, para conservar sozinho a liderança, após a morte do pai (Ju. 9.24). A violência marcou a vida de muitos reis de Israel, ao se afastarem dos caminhos de Deus. Violência foi também, inúmera vezes, praticada contra o povo de Deus, pelos seus inimigos.

Violência maior foi praticada contra o Nosso Senhor Jesus Cristo, torturado, espancado e pendurado pelas mãos e pés, com pregos, em uma cruz, culminando com uma morte lenta e dolorosa, por asfixia, sem ter qualquer pecado. Ali ele sofria violência e punição e morria em substituição aos seus amados que constituem a sua igreja – aqueles que, pela graça de Deus, o reconhecem como Salvador e Senhor de suas vidas. Muitos de seus discípulos experimentaram violência, ao longo de suas vidas, encontrando morte violenta, antes de passarem à glória eterna. O capítulo da fé, Hebreus 11, fala dos servos fiéis que experimentaram
açoites, escárnios, prisões, torturas e mutilações, ficando necessitados, aflitos e maltratados.

A violência, portanto, por mais presente que esteja em nossa era, não é um problema moderno. Temos a tendência de sempre olhar o nosso tempo época como a pior que já existiu, mas quando lemos os relatos acima, da própria Palavra de Deus, vemos a violência, imoralidade, crueldade e impiedade sempre presentes no mundo. Ocorre que ela é uma conseqüência do pecado e sendo assim, a violência está presente desde a queda de Adão, aparecendo as vezes com maior, outras vezes com menor intensidade nas diversas épocas da história da humanidade. É verdade que as pessoas sem Deus encontram, cada vez mais, formas sofisticadas de exercitar a impiedade, mas lembremo-nos que mesmo que sejamos vítimas de violência, Deus está presente e reina soberano, executando justiça em seu próprio tempo. Os problemas que possamos estar atravessando com certeza já fizeram parte da experiência de outros servos Seus. 1 Co10.13 nos ensina que as provações a que somos submetidos não são exclusivas à nossa experiência, mas são humanas, ou seja, comum aos demais homens, e que Deus nos concede a habilidade de poder suportá-las.

2. Como procurou Deus restringir a violência? 
O dilúvio foi um ato de julgamento de Deus contra a violência que campeava a terra. Foi assim que Deus falou a Noé (Gn. 6.13): “Então disse Deus a Noé: resolvi dar cabo de toda a carne, porque a terra está cheia de violência dos homens: eis que os farei perecer com a terra”. Deus atingiu o mal na raiz, deixando para repovoar a terra apenas a família que lhe era temente. Deus, portanto, abomina a violência e não é sem razão que o Salmo 34:16 diz, “O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória.” Os violentos não terão herança com Deus. Ele é contra o que oprime e extorque (Salmo 35.10). Após o dilúvio, para o controle da violência, Deus instituiu a pena de morte (Gn 9.6), muito antes da lei civil da nação de Israel.

A Pena de Morte foi instituída por Deus naquela ocasião, portanto, como um dos freios contra a violência e os assassinatos, fundamentada no fato de que o homem foi criado à imagem dele próprio. Ela foi comandada a Noé e a seus descendentes, antes das Leis Civis ou Judiciais, numa inferência de sua aplicabilidade universal. Foi instituída por Deus e não pelo homem, e ela ocorreu não porque Deus desse pouca validade à vida do homem, mas exatamente porque Ele considerava esta vida extremamente importante. Dessa forma, perdia o direito à sua própria vida qualquer um que ousasse atentar contra a criatura formada à imagem e 
semelhança do seu criador. A pena capital está enraizada na Lei Moral de Deus que seria posteriormente codificada no decálogo. O 6º mandamento, não matarás, expressa o mesmo princípio da santidade da vida, contido na determinação a Noé.

A lei civil de Israel fornece solo fértil ao estudo de como Deus aplicou os princípios de sua lei moral a um povo específico, em uma época específica, com a finalidade de promoção de seus princípios de justiça. Sabemos que a lei moral é normativa a todos em todos os tempos e que a lei civil era peculiar à teocracia 
de Israel, enquanto que a lei cerimonial ou religiosa apontava e foi integralmente cumprida em Cristo. Entretanto, mesmo sem ser normativa para nós, podemos verificar como o sistema de crimes e punições do povo de Israel era destinado a fazer com que o crime realmente não compensasse e temos muito a
aprender com os registros das Escrituras. Veja esses pontos interessantes, como exemplos:

1. No povo de Israel não existia a provisão para cadeias, nem como instrumento de punição nem como meio de reabilitação. A cadeia era apenas um local onde o criminoso era colocado até que se efetivasse o julgamento devido. Em Números 15.34 lemos: “…e o puseram em guarda; porquanto não estava declarado o que se lhe devia fazer…”

2. Não encontramos, na Palavra de Deus, o conceito de enclausuramento como remédio, ou a perspectiva de reabilitação através de longas penas na prisão e, muito menos, a questão de “proteção da sociedade” através da segregação do indivíduo que nela não se integra, ou que contra ela age. 

3. O princípio que encontramos na Bíblia é o da restituição. Em Levítico 24.21 lemos, “…quem pois matar um animal restitui-lo-á, mas quem matar um homem assim lhe fará.” A restituição ou retribuição, era sempre proporcional ao crime cometido. 

4. Para casos de roubo, a Lei Civil de Israel prescrevia a restituição múltipla. Ex 22.4 diz “…se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, seja jumento, ou ovelha, pagará o dobro.” 

Assim Deus estruturou o seu povo com um sistema destinado a refrear a violência e a criminalidade. Não há sombra de dúvidas que Deus julgará a violência e que ampara os seus, quando vítimas nas mãos do seu semelhante. O Salmo 11.5 diz, “O Senhor põe à prova o justo e ao ímpio; mas ao que ama a violência a sua alma o abomina”. O Salmo 72.13 e 14 registra – “Ele tem piedade do fraco e do necessitado, e salva a alma aos indigentes. Redime as suas almas da opressão e da violência, e precioso lhe é o sangue deles”. 

3.Qual o papel do estado, no que diz respeito à violência? 
O salmo 55.9, que diz, “…vejo violência e contenda na cidade”, parece escrito nos dias de hoje, e a visão de Ezequiel (7.23) é bem próxima à nossa realidade: “Faze cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade cheia de violência”. O livro de Oséias expressa a dissolução dos costumes e dá a razão para esse estado de coisas – o afastamento de Deus e de seus princípios de justiça. Em 4.2, lemos: “O que prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios”. Porque? Porque “não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus”(v. 1).

Mas qual o papel do estado, das autoridades, dos governantes no controle da violência? Ele não pode “converter” as pessoas à força – não está em suas possibilidades nem faz parte de sua esfera de autoridade. 

Mesmo sabendo que o remédio final para a violência é o evangelho salvador de Cristo, reconhecemos que o estado é o instrumento designado por Deus para restringir o mal e para regular o relacionamento entre os homens. É pelas autoridades que o constituem que oramos a Deus para que atinjamos aquele ideal 
que nos referimos no princípio: que tenhamos uma vida “tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade” ( 1 Tm 2.2). Ele é a ferramenta que o povo recebeu de Deus para se manter em paz social.

Não cabem ao indivíduo ações violentas como reações à violência. A manutenção da lei e da ordem não pertence a um grupo ilegal de “vigilantes” ou “justiceiros” que massacram indiscriminadamente, sob a cobertura de estarem punindo os criminosos. O crente não deve apoiar as ações fora da lei, por mais convenientes que elas pareçam e por mais evidentemente criminosos que sejam os massacrados. 

Ele não se gloria na guerra de quadrilhas, nem deve passar pelos seus lábios a famosa frase: “ladrão bom é ladrão morto”. Mas Deus não quer os cidadãos indefesos. O estado constituído, os governantes, as autoridades estabelecidas, em qualquer sistema, são ministros de Deus para aplicação dos princípios de 
justiça.

Sabemos que existem governos negligentes e corruptos. Isso sobrevirá como uma terrível responsabilidade perante aqueles comissionados com a tarefa de governar, mas o preceito de Deus é que o governo correto deve ser o que louva ao que faz o bem e o que é vingador para castigar o que pratica o mal. Assim sendo, 
não é sem motivo que possui armamentos para tal (”traz a espada”), como lemos em Rm 13.1-7. Lembremo-nos, também, que Paulo, sob a inspiração do Espírito Santo, escreveu suas palavras não debaixo de um governo ideal, constituído de governantes crentes e tementes a Deus, mas sob um governo imposto, autoritário, invasor e também corrupto, mas nem por isso menos responsável diante de Deus.
A violência, conseqüência do pecado, está assim diretamente ligada à omissão dos governos e das autoridades. Ela cresce na medida em que cresce a impunidade e o desrespeito ao homem como criatura de Deus, criada à sua imagem. Quanto mais o estado age como ministro de justiça da parte de Deus mais decrescerá a violência. Por outro lado, a sua parcialidade com os mais ricos, protegendo o acúmulo de riquezas angariadas indevidamente, aprofundará os abismos e carências sociais, gerando mais e mais problemas criminais. A sua visão atenuada da criminalidade, na busca de explicações sociais, encorajará mais e mais violência na terra. É necessário, como indivíduos tementes a Deus, que tenhamos a visão clara de que a principal função dos nossos governantes é exatamente a promoção da paz social, com a visão aguçada do bem e do mal, nos termos expressos pelas Escrituras. Tudo o mais em que se envolvem deveria ser secundário a esse dever bíblico principal para com os seus cidadãos. Devemos constantemente relembrar
isso aos nossos governantes.

4. Qual o comportamento do Crente em uma era de violência? 
Mesmo a violência sendo algo que acompanha os passos da humanidade submersa em pecado, é realidade que vivemos em uma era violenta, em um país violento. Como crentes, devemos relembrar os seguintes pontos:

1. Se somos vítimas de violência. Podemos ser vítimas de violência, como vimos nos exemplos mencionados na introdução, ou como já pode ter sido a sua experiência. Pode ser que você esteja agora sendo vítima de violência doméstica e ninguém sabe disso. Lembre-se que Deus reina soberanamente e ele tem um propósito para tudo, mesmo que não entendamos o que está ocorrendo, em um determinado ponto de nossas vidas. Se o irmão ou irmã está sendo vítima de violência, no temor do Senhor e em oração, procure a ajuda e aconselhamento em sua Igreja, com o seu pastor, com um dos oficiais, com um irmão ou irmã amiga. 
Saiba que Deus não lhe desampara (Sl 72.13-14). Se você já foi vítima de violência, ore para que possa agir como o apóstolo Paulo, quando escreveu em 1 Co 1.4, “É Ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. Peça a Deus que lhe console e que lhe conforte, mas vá além disso – ninguém entende mais o que uma outra pessoa, que foi vítima de violência, está passando, do que você, que também já foi.

Aproxime-se, console-a também. Paulo continua, no v. 6: “Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto”. Ore para que Deus lhe use bem como a sua experiência tão adversa e devastadora para o bem do seu Reino. 

2. Não confiar em nossas próprias forças. O Salmista, em uma era de guerras e batalhas afirmava: “Não confio no meu arco e não é a minha espada que me salva” (Salmo 44.6). A sua confiança estava no Senhor, e por isso ele continua: “Levanta-te para socorrer-nos, e resgata-nos por amor da tua benignidade”. Que Ele seja também a nossa confiança e fonte de poder.

3. Procurar Refúgio em Deus. O medo existe em meio à violência, mas Deus é maior do que todos e ampara os seus. O Salmo 22 é um salmo messiânico profético que retrata a violência que seria cometida contra o ungido de Deus, Cristo Jesus. 

Mas ele é também o reflexo da experiência de David. Houve ocasiões de mêdo em sua vida: “derramei-me como água e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim (v.14)”, mas a confiança no livramento de Deus era constante: “Livra-me a minha alma da espada, e das presas do cão a minha vida”(v. 20). Ele sabia que Deus ampara os seus: “Pois não desprezou nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas ouviu, quando lhe gritou por socorro”. Em 2 Samuel 22.3 temos o registro de David exclamando: “Ó Deus, da violência tu me salvas.” Não deve haver desespero, portanto, na vida do crente. Oremos por coragem advinda de Deus e para que ele remova o medo e a apreensão na presença de tanta violência.

4. Nunca ser violento. O crente não deve ser violento, mas deve ser conhecido por sua mansidão e índole pacífica. Assim somos instruídos em Mateus 5.1-12, no sermão da montanha, por nosso Senhor Jesus Cristo. Devemos poder exclamar como Jó (16.17): “… não haja violência nas minhas mãos, e seja pura a minha oração”. Isso quer dizer também:

- Nunca exercer violência física no lar – Com isso não queremos dizer que a disciplina, da parte dos pais, não deve existir, mas devemos discernir entre a firme disciplina – mencionada em Pv. 10.13 e 24; 22.15; 23.13 e 14; 29.15 – e a violência que é fruto da ira inconseqüente, como lemos em Pv. 9.18 – “Castiga a teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”).

- Nunca exercer violência psicológica no lar – assim somos exortados em Ef. 6.4 “E vós pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.”

5. Apoiar a lei e a ordem – Devemos procurar encorajar o exercício da justiça de Deus (Jr. 22.3) “Assim diz o Senhor: executai o direito e a justiça, e livrai o oprimido da mão do opressor; não oprimais ao estrangeiro nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar”. Nunca devemos deixar de orar por nossos governantes, para que eles sejam ministros eficazes de Deus (1 Tm 2.1,2a).

6. Olhar para o alvo. Devemos almejar o ideal, expresso de forma precisa, profeticamente, por Isaías (59:18) “Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruína nos seus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação e às tuas portas Louvor”, sabendo que Deus nos resgatou do pecado exatamente para que tenhamos esse tipo de paz, que é um prenúncio da paz eterna, em Sua presença.

7. Pregar a palavra. Devemos ter o convencimento que a violência, sendo uma conseqüência do afastamento de Deus e de seus princípios tem o seu remédio final na conversão do pecador. Nisso podemos e devemos ser agentes contra a violência, fazendo como o profeta Jonas, que, ordenado por Deus pregou em uma grande cidade, com resultados espantosos para nós, mas nunca impossíveis para Deus. Em Jonas 3.8 lemos: “… e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um, do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos”. 

Fonte:http://prpaulofabricio.blogspot.com/2011/07/retrato-de-uma-sociedade-sem-deus.html

Um comentário:

  1. Engraçado, a foto é de um país totalmente laico.

    Muito bom, falam que países ateus são assim, mas em países religiosos você toma tiro na cara se não pensa igual.

    vocês crentelhos são todos iguais mesmo, sem moral, respeito ou inteligência

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