terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A calculadora de Deus e a calculadora dos homens.

Numa de suas lições, Jesus usa como sala de aula o templo de Jerusalém. O momento escolhido por Jesus é o momento em que as pessoas estavam levando até o gazofilácio as suas contribuições.
A maioria das pessoas, certamente, focavam seus olhos naqueles que contribuíam com grandes quantias, que ajudavam com suas grandes contribuições a manter os trabalhos do templo. Jesus, porém, como que cutucando seus discípulos, solicitou-lhes que mudassem o foco de seus olhares para uma mulher que também oferecia ali a sua contribuição.
Essa mulher é identificada como sendo uma “viúva pobre”, ou seja, alguém marginalizada pela sociedade e muito pobre, com pouca ou quase nenhuma condição de ajudar quem quer que seja. A oferta dada por ela é mencionada como sendo "duas pequenas moedas..." (Mc 12. 42). Os homens, com sua visão superficial das coisas, somam as contribuições e costumam atribuir maior valor as maiores ofertas e seus ofertantes. Porém, a conta de Jesus não segue os padrões humanos. A calculadora de Deus não é a calculadora do homem.
O ensino do Mestre Jesus toma corpo e surpreende quando Ele se dirige aos Seus discípulos e diz: “E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes.” (Mc 12. 43). Alguns certamente devem ter olhado com estranheza para Jesus. Como assim, Jesus?

Com essa frase Jesus mostra que a calculadora de Deus soma de forma diferente que a calculadora do homem. 
Jesus coloca as contas perante os seus discípulos para que eles vissem como é que se soma de verdade. Jesus explica a eles quais os itens que Deus vê, e que esses itens, vão muito além das “quantias” que os homens tanto valorizam.  
E, para que não ficassem dúvidas sobre as contas de Deus, Jesus explica a contabilidade: “Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento.” (Mc 12. 44). 
Para Deus a intenção, a fé, a forma como fazemos as coisas, a obediência a Sua vontade, o nosso coração, valem muito mais e somam muito mais do que altas quantias monetárias.


Um comentário:

DESIGREJADOS, COMO SE EU SOU A IGREJA?

Autor: Marcelo Carvalho Nascimento RESUMO Há um crescente número de desigrejados e buscaremos entender os motivos que levam as pesso...