Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Quando chegam comemorações religiosas como a festa junina sempre surge a dúvida para os evangélicos: “É correto fazer comemorações?”
Os festejos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas, homenageia santos reverenciados pela Igreja Católica: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã.
De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão, dia 21 ou 22 de junho, o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu no Hemisfério Norte, época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
Esses rituais perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.
Para Eliomar Mazoco, presidente da Comissão Espírito-Santense de Folclore a comemoração não é religiosa. “É preciso separar o folclore da religião, todos os homens possuem hábitos, cada região tem a sua cultura popular, são manifestações do cotidiano”, afirma Eliomar, ressaltando que existem várias explicações para elucidar as origens das festas juninas e nenhuma é comprovada.
Segundo pastor Erasmo Vieira, da Igreja Batista Morada de Camburi, este assunto deve ser analisado sob vários aspectos. “Qualquer tipo de festa que tenha por finalidade adorar alguém é condenável”, afirma. Para o evangélico, santos são todos os que se converteram e aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. De acordo com o pastor a participação em festas juninas devem acontecer moderadamente, para ele os exageros podem conduzir a uma alienação. “Se for levar tudo ‘ao pé da letra’ os cristãos não deveriam participar do Natal, pois a festa foi criada para encobrir a festa pagã das saturnálias”.
Já o pastor José Vicente de Lima, da 1ª Igreja Presbiteriana de Vila Velha não concorda com a inclusão evangélica nessas comemorações “Com todo o respeito a quem queira participar, a configuração da festa muda, mas o mandamento do Senhor é o mesmo. As pessoas podem até dizer que não concordam com isso porque os tempos e os costumes são outros, mas a Bíblia é a mesma”, justifica.
Segundo José, alguns podem até participar destas festas e não se deixar dominar, mas outros acabam incorrendo em erro. “Jesus participou de festas, de casamentos sem com isso se contaminar. Há festas e festas, para não errar, o melhor seria não ir”, encerrou.
Algumas denominações utilizam as comemorações juninas como evangelização e forma de distração para os jovens. Para Ana Paula Assis que é evangélica e publicitária festas com tema caipira são válidas. “Não só concordo como já participei. Acredito que não deva ter a mesma conotação das festas juninas seculares, por se tratarem de oferendas e lembranças à determinados santos.”
Os Santos
Santo Antônio, festejado no dia 13 de junho, é o de maior devoção popular, era admirado por seus dotes de ótimo orador, pois quando pregava a palavra de Deus ela era entendida até mesmo por estrangeiros. É a ele que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, amarrada num esteio, ou de jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.
João Batista é festejado no dia 24 de junho, São João ocupa papel de destaque nas festas, foi ele que deu ao mês o seu nome e é em sua homenagem que se chamam "juninas" as festas realizadas no decurso dos seus trinta dias. No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades ninguém mais trabalha. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada.
São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, é considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, sendo festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa. São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que ele abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".
Os festejos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas, homenageia santos reverenciados pela Igreja Católica: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã.
De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão, dia 21 ou 22 de junho, o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu no Hemisfério Norte, época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
Esses rituais perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.
Para Eliomar Mazoco, presidente da Comissão Espírito-Santense de Folclore a comemoração não é religiosa. “É preciso separar o folclore da religião, todos os homens possuem hábitos, cada região tem a sua cultura popular, são manifestações do cotidiano”, afirma Eliomar, ressaltando que existem várias explicações para elucidar as origens das festas juninas e nenhuma é comprovada.
Segundo pastor Erasmo Vieira, da Igreja Batista Morada de Camburi, este assunto deve ser analisado sob vários aspectos. “Qualquer tipo de festa que tenha por finalidade adorar alguém é condenável”, afirma. Para o evangélico, santos são todos os que se converteram e aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. De acordo com o pastor a participação em festas juninas devem acontecer moderadamente, para ele os exageros podem conduzir a uma alienação. “Se for levar tudo ‘ao pé da letra’ os cristãos não deveriam participar do Natal, pois a festa foi criada para encobrir a festa pagã das saturnálias”.
Já o pastor José Vicente de Lima, da 1ª Igreja Presbiteriana de Vila Velha não concorda com a inclusão evangélica nessas comemorações “Com todo o respeito a quem queira participar, a configuração da festa muda, mas o mandamento do Senhor é o mesmo. As pessoas podem até dizer que não concordam com isso porque os tempos e os costumes são outros, mas a Bíblia é a mesma”, justifica.
Segundo José, alguns podem até participar destas festas e não se deixar dominar, mas outros acabam incorrendo em erro. “Jesus participou de festas, de casamentos sem com isso se contaminar. Há festas e festas, para não errar, o melhor seria não ir”, encerrou.
Algumas denominações utilizam as comemorações juninas como evangelização e forma de distração para os jovens. Para Ana Paula Assis que é evangélica e publicitária festas com tema caipira são válidas. “Não só concordo como já participei. Acredito que não deva ter a mesma conotação das festas juninas seculares, por se tratarem de oferendas e lembranças à determinados santos.”
Os Santos
Santo Antônio, festejado no dia 13 de junho, é o de maior devoção popular, era admirado por seus dotes de ótimo orador, pois quando pregava a palavra de Deus ela era entendida até mesmo por estrangeiros. É a ele que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, amarrada num esteio, ou de jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.
João Batista é festejado no dia 24 de junho, São João ocupa papel de destaque nas festas, foi ele que deu ao mês o seu nome e é em sua homenagem que se chamam "juninas" as festas realizadas no decurso dos seus trinta dias. No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades ninguém mais trabalha. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada.
São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, é considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, sendo festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa. São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que ele abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".
Vida e Paz|Pátio Gospel Noticias Via: Falando Emunah
É sempre bom saber as origens das coisas e principalmente quando somos cristãos saber a origens da comemorações populares visto que a maioria delas tem origem pagã.Eu sou testemunha de Jeová e como todas as outras gostamos de nos certificar do que é aceitavel pra Deus (efesios 5:10).E bom ver quando um jovem como você tbm está fazendo isso,fica o incentivo pra continuar,que tal pesquisar o tema;Jesus Cristo morreu numa CRUZ? a palavra de origem latim Crux;significa;madeiro ou poste reto.A palavra grega e staurós que tbm sig. estaca de tortura,poste reto.E o principal devemos ou nao adora-lo?! um abraço
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