Pular para o conteúdo principal

Não é possível sustentar a fé fora da igreja, diz teólogo.

No Brasil já são mais de 4 milhões de evangélicos "desigrejados" um movimento em constante crescimento. O mais recente Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) mostrou o aumento significativo do número de evangélicos sem igreja.
O fenômeno dos “desigrejados” representa 4 milhões de pessoas, ou seja, 10% de todos os evangélicos do Brasil.

O termo não é aplicado em pessoas que perderam a fé, muito pelo contrário, elas continuam acreditando em Jesus e se consideram evangélicas, porém não estão ligadas a estruturas eclesiásticas. Essa ruptura com a igreja instituição pode ser gerada por diversos fatores: decepção com lideranças, críticas com o modelo de igreja empregado nos dias atuais, descontentamento com os ensinos bíblicos e até mesmo com a doutrina.

O assunto tem ganhado destaque, diversos estudiosos já pesquisaram e escreveram livros a esse respeito como é o caso do teólogo Alan Corrêa autor de “Dissidentes da Igreja”.

Em entrevista para a revista “Cristianismo Hoje”, edição de novembro/2013, Corrêa dá sua opinião sobre o tema dizendo que não é possível sustentar a fé fora da vivência em comunidade por muito tempo.

“O plano de salvação também compreende o ajuntamento de todos os remidos em um só corpo, e esse corpo é sinalizado na terra por meio das igrejas”, disse.

Alan é membro da Igreja Batista Nacional em São Bernardo, na Grande São Paulo, mas também atua no ministério chamado Dokime, que busca resgatar a simplicidade do Evangelho.

A revista Cristianismo Hoje de novembro aborda este tema na matéria de capa conversando com pastores, estudiosos e com evangélicos “desigrejados” que relatam os motivos que os levaram a sair das igrejas.

Os dados apresentados na matéria mostram que 62% das pessoas sem vínculos denominacionais são egressos de denominações neopentecostais que dão ênfase à teologia da prosperidade.

Dos que pretendem voltar a se vincular a uma igreja, 63% diz que só fariam isso se a comunidade não apresentasse os mesmos problemas que os afastaram de uma denominação.

Autor: Leiliane Roberta Lopes

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sexo cristão: O cristão pode fazer sexo anal, oral, várias posições?

Quando a questão é Casamento ou Relacionamento Cristão, nada é fácil, por que estamos falando de duas pessoas que espiritualmente são 2, com pensamentos e atitudes diferentes. Estive lendo muito sobre o assunto e pensei em escrever, mas encontrei as respostas, que estariam na ponta da minha língua e deixo-vos abaixo, com prazer. SEXO ANAL E SEXO ORAL É PECADO? O QUE DIZ A BIBLIA?… AS DÚVIDAS QUE TODOS TÊM. As perguntas que geralmente eu recebo de 99% dos cristãos que atendo on-line e off-line são: “Pastor SEXO ANAL no casamento é pecado?”; “E SEXO ORAL podemos praticar?”; “Posso prática qualquer posição sexual?”. ANTES DE PROSEGUIR: Quero deixar bem claro aos amados irmãos em Cristo que, como pastor pentecostal, jamais serei a favor de liberalismos e libertinagens que existem no meio dos que se dizem evangélicos, mas que vivem fazendo o que querem. Estes não têm compromisso com a Seara, e com suas rebeldias desenfreadas, vivem em trevas, sem o conhe...

Ménage á trois, pode?

Somos casados, evangélicos e temos uma questão em que queremos sua opinião. Gostaríamos de saber a respeito da relação sexual a três consentida e entre quatro paredes. Tudo o que for de consentimento entre as duas partes é permitido? Partindo do principio de que tanto o homem quanto a mulher no relacionamento estejam dispostos a fazer e se sentem bem com isso, não há problema algum?

Site revela lista com o cachê cobrado por cantores gospel.

Circula pela internet uma lista com os valores de cachê cobrados para os cantores Gospel se apresentarem. Segundo o site O Fuxico Gospel o valor mais alto é pelo show do Diante do Trono, que chega a R$ 250 mil. Em seguida aparecem Aline Barros, André Valadão e Thalles Roberto, com R$ 60 mil. A publicação causou polêmica já que valores como este não são nada atrativos.