Muita gente está assustada com a possibilidade de se envolver e perder a liberdade conquistada.
De um lado as mulheres buscam homens mais compreensivos, de outro, os homens querem mulheres menos possessivas.
O mesmo acontece no trabalho, um profissional que não está atualizado, disposto a desafios e apto para mudanças é, rapidamente, substituído por outro.
O fato é que, se queremos viver um relacionamento gostoso, porém verdadeiro, seja no casamento, namoro, ou em poucas horas, devemos aprender a nos aceitar como somos e olhar para o companheiro como um caminho para o crescimento.
Estar com alguém plenamente é a possibilidade de vencer o medo da entrega e de se conhecer no íntimo.
Conviver com alguém que amamos é o mesmo que comprar um imenso espelho da alma, no qual, cada um de nossos movimentos é mostrado, sem a mínima piedade
E, é aí que começa o inferno...
Ao invés de encarar a verdade e de ver a imagem temida do verdadeiro “eu”, tenta-se quebrar o “espelho”.
Como? Fugindo da intimidade, culpando o outro, não assumindo as próprias responsabilidades e desacreditando o amor.
Viver com quem se ama não é apenas uma oportunidade de conhecer o outro, mas é a maior chance de entrar em contato consigo mesmo.
Apenas quando nos vemos é que percebemos o medo de nós mesmos e nos aceitamos como realmente somos.
Começamos, então, a nos capacitar para o amor.
O único jeito de amar é buscando a sinceridade.
Devemos perceber que a única maneira de amar o outro é nos amando.
A medida em que você vai desenvolvendo a paz, mais você vai gostando de ficar com você e seleciona melhor seu possível companheiro.
Se a pessoa tem baixa auto-estima, usará o outro para “tapar o buraco” de suas carências, no entanto, ninguém resolve a carência de ninguém.
Conviver e saber aceitar a idéia de que qualquer relacionamento pode acabar é a chave para o amor saudável e construtivo.
Tentar dominar o parceiro com medo da perda, só faz com que ele se afaste ainda mais.
Esse é outro grande desafio da arte de amar: lidar com a possibilidade da perda, sem dominar o outro.
Autor:Roberto Shinyashiki
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