“Pois muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora novamente digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp.3:18). Quem seriam os tais “inimigos da cruz”? Estaria Paulo falando dos romanos, com seu estilo de vida hedonista, idólatra? Ou estaria se referindo aos gregos, amantes do saber? E se tivéssemos que aplicar esta palavra aos nossos dias, a quem caberia a alcunha? Quem são os atuais “inimigos da cruz”? Seriam os muçulmanos? Os homossexuais? Os socialistas? Para sabermos que são eles em nossos dias, temos que descobrir quem eram nos dias de Paulo. Alguns versos antes, o apóstolo adverte a seus leitores sobre os que ele chama de “cães”, “maus obreiros”, “falsa circuncisão”. Ele não está apontando inimigos externos, mas internos. Os mesmos que em outra epístola ele chama de “falsos irmãos, que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para reduzir-nos à escravidão” (Gl.2:4)E isto por causa dos falsos irmãos que se intromete