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Mostrando postagens de setembro, 2017

O incômodo da ansiedade.

Ansiedade é a preocupação demasiada com as necessidades primárias e as secundárias, as necessidades básicas e as supérfluas, as necessidades reais e as imaginárias Se constante e prolongada, a ansiedade pode levar o ansioso a adquirir úlcera, colite, asma, doenças do coração e outros distúrbios orgânicos. Mas, quando não mistura os problemas de ontem com os problemas de hoje nem os problemas de hoje com os problemas de amanhã, o não ansioso, então, em paz se deita e logo pega no sono (Sl 4.8).

O incômodo da culpa.

Sentimento de culpa é a lembrança viva, insistente e deprimente de algum procedimento errado aos olhos de Deus, de conhecimento privado ou público, recente ou remoto, provocado pela falta de arrependimento, confissão e perdão Enquanto não é imaginário nem doentio, o sentimento de culpa é uma graça de Deus, uma dor que cura, uma terapia saudável. Sem o peso da mão de Deus dia e noite sobre a sua cabeça, o tumor da culpa do rei Davi nunca seria espremido nem curado. Suas transgressões só foram perdoadas e seus pecados só foram apagados depois do incômodo da culpa (Salmo 32). Mas a culpa não é um medicamento de uso contínuo. Uma vez bem-sucedida no sentido de levar o paciente a admitir o pecado cometido, a se arrepender dele e a confessá-lo sem rodeios, diretamente a Deus, a culpa se retira e só volta quando tiver de cumprir mais uma vez a mesma missão. O crente comete uma tolice e sofre desnecessariamente quando, depois de perdoado por Deus -- contra quem em última análise pecou --,

Reforma, Calvino e Economia.

Autor: Antonio Vitor A influência da Reforma Protestante para o desenvolvimento do capitalismo é alvo de não pequena controvérsia no mundo acadêmico. Ela tem servido especialmente para enfatizar o papel da religião nas relações econômicas. O debate tende a buscar respostas na polarização entre a história dos países influenciados pela Reforma, mais ao norte da Europa, e os países católicos romanos, mais próximos do mediterrâneo, razão pela qual também é grande a tentação de reduzir o debate a uma briga de torcidas, quando os interessados são influenciados pelo denominacionalismo estrito. A controvérsia por vezes toma a forma de uma rivalidade mimética, pela qual pressupõe-se que a verdadeira religião cristã é aquela mais afinada às verdades econômicas – um parâmetro que não deixa de ter alguma relevância, visto que o cristianismo, ao contrário de outras religiões, é também uma religião histórica preocupada com uma cosmovisão coerente com a realidade concreta.

Ministro da Palavra: Santo e Douto.

A Bíblia revela que há um conselho de líderes que são responsáveis pelo governo e o bom andamento espiritual do rebanho de Deus. Esse conselho é chamado de presbíteros, sempre no plural e com algumas características essenciais para a função (1Tm 5.17; Tt 1.7; 1 Pe 5.1-2; 1Tm 3.2; 2Tm 4.2; Tt 1.9; At 20.17, 28-31; Tg 5.14; At 15.16). Dentre esses presbíteros há alguns que são chamados para se afadigarem na Palavra, seguindo mais de perto a decisão dos apóstolos e sucedendo o ministério apostólico como Ministros da Palavra (At 6.4; 1Tm 5.17). Normalmente esses presbíteros que ministram e ensinam são chamados de pastores, isso se deve ao fato de Efésios atribuir à docência aos pastores (Ef 4.11).