tag:blogger.com,1999:blog-83365089476678336192024-03-13T05:23:39.414-03:00Macelo CarvalhoMarcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.comBlogger1128125tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-40322534069883315812018-12-03T14:48:00.003-03:002021-11-19T12:21:56.689-03:00DESIGREJADOS, COMO SE EU SOU A IGREJA?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQEbYPIlGUBmht5P_en7kdOuXAI-90OBrRC_il4FTe4qqhqatRbDA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="176" data-original-width="286" height="196" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQEbYPIlGUBmht5P_en7kdOuXAI-90OBrRC_il4FTe4qqhqatRbDA" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Autor: <a href="http://macelocarvalho.blogspot.com/p/biografia.html" target="_blank">Marcelo Carvalho Nascimento</a></div>
<h1 align="center" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 184.55pt; margin-right: 185.05pt; margin-top: 8.2pt; margin: 8.2pt 185.05pt 0cm 184.55pt; text-align: center;">
RESUMO</h1>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.1pt; margin-right: 5.45pt; margin-top: 6.85pt; margin: 6.85pt 5.45pt 0cm 5.1pt; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Há um crescente número de desigrejados
e buscaremos entender os motivos que levam as pessoas a se declararem como
tais. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Apesar de ser um neologismo, esse
movimento não é tão recente como nos mostra a história, houve simplesmente uma
nova nomenclatura para definir o termo. Mostraremos uma maneira de levar a
igreja a enxergar o que tem motivado esse crescimento de desigrejados, como
também a mudança de postura que ela tem que ter, para atender as mudanças
atuais na sociedade, pois se a igreja é um organismo vivo, ela tem que se
adaptar para que possa ter relevância. </span>Os desigrejados são uma realidade
no Brasil, segundo IBGE em 2003 tinha o total de 0,7% dos cristãos protestantes
que se diziam não frequentadores de templos. Em 2009 esse número já havia
chegado a 2,9%. Diante destes dados percebemos que essa é uma realidade a qual
vem crescendo, esse número dá uma estimativa de aproximadamente quatro milhões
de pessoas. Mediante a pesquisa bibliográfica realizada, chegamos à conclusão
que os desigrejados ao cumprirem os ensinamentos bíblicos com suas aplicações
tornam-se igreja, sendo isso um processo natural para os que vivem o
cristianismo na prática. Logo o versículo mais utilizado pelos desigrejados
para justificar sua posição nada mais é que um erro hermenêutico. A Igreja
precisa fazer uma definição teológica e histórica sobre ela, para evitar que
esse número cresça a cada dia. Apesar dos desigrejados terem fundamentos em
alguns pontos, faz-se necessário sermos igreja, pois a mesma foi instituída por
Jesus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.1pt; margin-right: 5.45pt; margin-top: 6.85pt; margin: 6.85pt 5.45pt 0cm 5.1pt; text-align: justify;">
<br /></div><span><a name='more'></a></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 5.1pt; tab-stops: 186.6pt 279.95pt 386.65pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Palavras-chave: Desigrejados. Igreja. Sociedade. Instituição. </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: -10pt;">1<span style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: -10pt;">INTRODUÇÃO</span></div>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Partindo do ponto que há um crescente número de desigrejados buscaremos
entender os motivos que levam as pessoas a se declararem como tais e que apesar
de ser um neologismo esse movimento não é tão recente como nos mostra a
história, simplesmente houve uma nova nomenclatura para definir o mesmo. Diante
dos fatos vistos, buscaremos uma maneira de levar a igreja enxergar o que tem
motivado esse crescimento de desigrejados como também a mudança de postura que
a mesma tem que ter para atender as mudanças atuais na sociedade, pois se a
igreja é um organismo vivo ela tem que se adaptar para que possa ter relevância.
A igreja precisa desenvolver também uma maior coerência entre o pregado e
vivido por seus membros, porque este distanciamento tem provocado essa mudança
estrutural no cristianismo. Esta pesquisa é um norte para entendermos o que é
igreja o nos adaptarmos a esse novo cenário no campo da fé. Precisamos entender
primeiro o que é igreja, como também sua estrutura e atuação social e buscarmos,
a partir de definição, quais movimentos surgiram antes dos desigrejados, o que
são e no que acreditam, para que assim possamos entender esse novo cenário no
cristianismo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span color="windowtext"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Diante da mudança cultural e do descredito com as
instituições, em nosso caso a igreja, está tendo uma mudança significativa de
pessoas que acreditam no cristianismo e querem vivê-lo, mas não querem fazer
parte dela. Vemos então que um estudo destas mudanças faz-se necessário para
sabermos o ponto de partida e o embasamento que essas pessoas tomam para terem
esta atitude de ser igreja sem fazer parte dela dentro do ponto de vista do
cristianismo. E nos leva também a buscarmos definir a Igreja de Cristo, a
igreja instituição desde o seu surgimento, função social, importância para vida
do endividuo em sociedade e revermos ao longo de sua historia o que fez perder
sua relevância enquanto instituição diante da sociedade, para podermos assim
trazer um papel de conscientização sobre a necessidade da igreja para
crescimento saudável do cristianismo diante de uma sociedade relativista.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span color="windowtext"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Para a ciência esse tema tem a importância de trazer
um conceito antropológico sobre mudanças sociais e seus impactos sobre a vida
do individuo, e por ser um tema novo necessita de muita pesquisa na área para
podermos assim compreender melhor seus benefícios e malefícios diante do homem
como ser social e seus reflexos sobre a igreja. Esse estudo sobre os
desigrejados tem uma relevância social muito importante, pois é um número
bastante crescente e expressivo, há estimativas que este número passe de 4
milhões entre os evangélicos, vemos então que as pessoas estão buscando a
Cristo sem fazerem parte da igreja Dele, todos estes desigrejados dizem serem
cristãos e seguirem seus ensinamentos, mas ao mesmo tempo não fazem e não
precisam fazer parte da igreja segundo eles. O que levam os desigrejados a
tomarem essa decisão são as decepções com as lideranças e a forma que a igreja
tem atuado na sociedade atual, trazendo assim o descredito à igreja. Diante das
decepções com as instituições compostas por pessoas falíveis, muitos veem a
importância do cristianismo e as relevâncias dos seus respectivos ensinamentos
para vida social e pessoal. Com seus ensinamentos a igreja influencia de forma
direta os modos de comportamentos e relacionamentos do homem perante a sociedade,
por esse motivo a ela vem sendo criticada veementemente pela sociedade atual
por não ter muitas de suas decisões e opiniões de acordo com a cultura e
pensamento filosófico contemporâneo, porém muitas das pessoas veem nos
ensinamentos cristãos muita solidez e coerência, mas, pela falta de ensinamentos
da igreja aos seus membros sobre a cosmovisão cristã e criticidade bíblica
diante das filosofias contemporâneas, surgem diversos questionamentos sobre a
relevância da igreja perante a sociedade atual que perante a visão de muitos
está muito distante dos conceitos atuais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span color="windowtext"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tudo
o que foi citado ganha força pela falta de unidade entre as igrejas cristãs,
pois há na atualidade muitas denominações e tradições, entre as tradições temos
os tradicionais, pentecostais clássicos e os neopentecostais além da igreja
católica que também é cristã. Nos dias atuais, tanto na igreja católica quanto na
evangélica, a intolerância religiosa é claramente gritante diante da sociedade,
levando a um distanciamento dos ensinamentos de Cristo e a prática a qual tinha
que ser vivida pela igreja. Outra contribuição contundente nesse cenário são os
suscetíveis escândalos envolvendo a igreja, em sua maioria a busca desenfreada
pelo poder e riquezas, atos esses que distanciam os líderes religiosos de seu
verdadeiro chamado que é instruir o povo de Deus. Desse modo, essa investigação
possui uma pesquisa bibliográfica, a partir dos livros de Idauro Campos (2017),
Augustus Nicodemus (2011), mas possui seu outro lado que é a questão da
sociedade em lidar com esse movimento complexo e diversificado na modernidade.
Todavia, é norteado de um pensamento crítico que tenta entender esse movimento.
Afinal, não é possível entender uma religião sem desmembrar o seu poder
institucional pensando em sua secularização, e no ser humano como parte da
mesma.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span color="windowtext"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: -10.05pt;">2<span style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: -10.05pt;">(DESENVOLVIMENTO)</span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="letter-spacing: -0.05pt; text-indent: -10.05pt;"> </span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: -10.05pt;">DESIGREJADOS COMO? SE EU SOU A IGREJA</span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.05pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><o:wrapblock><v:line from="85.1pt,17.3pt" id="_x0000_s1026" strokeweight=".6pt" style="mso-position-horizontal-relative: page; mso-wrap-distance-left: 0; mso-wrap-distance-right: 0; position: absolute; z-index: -251658752;" to="229.1pt,17.3pt">
<w:wrap anchorx="page" type="topAndBottom">
</w:wrap></v:line></o:wrapblock><br clear="ALL" style="mso-ignore: vglayout;" />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.0pt; margin: 3pt 0cm 0cm 5.1pt; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="line-height: 150%;">Desigrejados, como se eu sou a igreja?</span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="line-height: 150%;"> </span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="line-height: 150%;">Os desigrejados são uma realidade não
só no Brasil, mas em todo mundo atual. No Brasil, Tiago Chagas (2018), em uma
publicação no site notícias gospel mais, relata que o IBGE em 2003 tinha o
total de 0,7% dos cristãos protestantes que se diziam não frequentadores de
templos. Em 2009 esse número já havia chegado a 2,9%. Diante destes dados
percebemos que essa é uma realidade a qual vem ganhando um número expressivo de
pessoas que se declaram cristãs sem igreja, esse número dá uma estimativa de
aproximadamente quatro milhões de pessoas. Diante
deste cenário a revista ISTOE diz que isso já era esperado:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Acaba de nascer no País
uma nova categoria religiosa, a dos evangélicos não praticantes. São os fiéis
que creem, mas não pertencem a nenhuma denominação. O surgimento dela já era
aguardado, uma vez que os católicos, ainda maioria, perdem espaço a cada ano
para o conglomerado formado por protestantes históricos, pentecostais e
neopentecostais. Sendo assim, é cada vez maior o número de brasileiros que
nascem em berço evangélico – e, como muitos católicos, não praticam sua fé.
(ISTOE. 24/08/2011 nº 2180).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Com os avanços tecnológicos e
desenvolvimento cultural a sociedade tem se tornado cada vez mais aberta às
novas culturas e conhecimento tendo como consequência a secularização da
sociedade, isso é um fenômeno natural, mas segundo a ISTOE quando isso atinge o
campo da fé possibilita um cenário novo de transmissão de dogmas, fazendo com
que o viés tradicional perca força.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Isso só é possível porque
o universo espiritual está tomado por gente que constrói a sua fé sem seguir a
cartilha de uma denominação. Se outrora o padre ou o pastor produziam sentido à
vida das pessoas de muitas comunidades, atualmente celebridades, empresários e
esportistas, só para citar três exemplos, dividem esse espaço com essas
lideranças. Assim, muitas vezes, os fiéis interpretam a sua trajetória e o
mundo que os cerca de uma maneira pessoal, sem se valer da orientação
religiosa. Esse fenômeno, conhecido como secularização, revelou o
enfraquecimento da transmissão das tradições, implicou a proliferação de
igrejas e fez nascer a migração religiosa, uma prática presente até mesmo entre
os que se dizem sem religião (ateus, agnósticos e os que creem em algo, mas não
participam de nenhum grupo religioso). (ISTOE. 24/08/2011 nº 2180).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
vamos para a igreja institucionalizada, Augustos Nicodemus (2011. p 153) diz
que a igreja está hoje no centro de acirradas discussões em praticamente todos
os quartéis da cristandade e mesmo fora dela.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Diante desses fatos, é notório que os questionamentos sobre a
importância da igreja para com a sociedade, como a mesma está em evidencia e
juntamente com elas seus problemas, muitos cristão as tem abandonado ou tentam
viver o cristianismo fora dela, como nos diz Nicodemus:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Alguns simplesmente
abandonam a igreja e a fé, mas outros querem abandonar apenas a igreja e manter
a fé, querem ser cristão, mas sem igreja. Muitos desses estão apenas
decepcionados com a igreja institucional e tentam continuar a ser cristão sem
pertencer ou frequentar nenhuma comunidade. Toda via existem aqueles que, além
de não mais frequentarem a igreja, tornam bandeira e passaram a defender
abertamente o fracasso total da igreja organizada, a necessidade de um
cristianismo “desigrejado”, ou seja de sairmos da igreja para podermos
encontrar com Deus. (Nicodemus, 2011. P 153-154)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Vemos que os desigrejados já
levantaram a sua bandeira e já alcançaram uma considerável expressão. Então,
temos que, de forma contundente, mostrar bíblico e historicamente o que é
igreja, por que a mesma foi instituída, quem compõe sua forma de governo, entre
outros pontos, para assim termos a plena certeza sobre a eficácia e importância
da mesma para o cristianismo. O que percebemos nos desigrejados é que muitos
criticam a igreja sem conhecer a mesma em sua totalidade, como também não
podemos negar que em algumas de suas colocações os desigrejado têm suas razões.
Nicodemus (2011. P 154) diz que Cristo não deixou nenhuma forma de igreja
organizada e institucional, sendo essa afirmação um dos pilares para o argumento
dos desigrejados. Com a morte de Cristo os seus seguidores tinham a necessidade
de dar nova forma a seus ensinamentos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Se afastaram dos ensinos
de Jesus, organizando um corpo como instituição (a igreja), criando estruturas,
inventando ofícios para substituir os carismas, elaborando hierarquias para
proteger e defender a própria instituição, eles se organizaram de tal maneira
que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na
teologia e a oficialização do cristianismo pelo Império Romano, a igreja
corrompeu completamente. (Nicodemus 2011. P 154).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Vemos então que a problemática que a
igreja vem passando com os desigrejados teve seu início nos primeiros séculos
da era cristã, se agravando com o tempo. Logo vemos que a secularização e o
reconhecimento do cristianismo levou a igreja a ter relações diretas com o Estado
perdendo assim sua essência que era propagar os ensinamentos de Cristo. Houve
também tentativas de combate a essa corrupção, mas não houve êxito como podemos
ver:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Apesar da Reforma ter se
levantado contra essa corrupção, os protestante e evangélicos acabaram caindo
nos mesmo erros ao criarem denominações organizadas, sistemas interligados de
hierarquia e processos de manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão
dos dissidentes, ao elaborar confissões e declarações de fé e catecismos que
engessam a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.
(Nicodemus 2011. P 154).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Logo
ao nos depararmos com essa afirmação, somos levados a pensar qual a verdadeira
forma da igreja e qual a melhor maneira de viver o cristianismo? Então temos
que lembrar da nossa principal fonte de orientação: a bíblia sagrada. Nicodemus
(2011. P 155) diz que de acordo com Jesus, onde estiver dois ou três que creem
nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus
18. Percebemos então que igreja é a comunhão de pessoas ou reunião. Mas qual a
sua origem, a seguir temos uma definição sobre igreja:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">A origem do vocabulário
igreja é a palavra grega ekklesía (ek = de dentro de + klesia = chamados), que
ganhou o sentido de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">chamados para fora</b>.
Tal sentido nós da a ideia que a igreja exerce suas funções em outra dinâmica
da sociedade: não se mistura, salga apresenta o caminho a ser seguido . (Bezerra.
2017. P 14-15).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Diante
dessas declarações vemos que a igreja não é um templo, e sim uma reunião de pessoas
com um proposito comum, logo não tem como eu ser desigrejado porque eu sou a
igreja de Cristo, começando assim os princípios bíblicos sobre igreja que tem
sua formação dependente da quantidade de pessoas e lugar como podemos ver:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">O evangelho de Mateus
18:20 afirma: “pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou
no meio deles”... <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Onde</b>: pode ser em
qualquer lugar, contanto que seja um lugar definido, visível. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dois ou Três: </b>denota qualquer número de
pessoas, mas exige um compromisso mútuo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jesus:
</b>Devem estar reunidos em função de Jesus. (Bezerra. 2017. P 19)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Com a citação acima vemos que mesmo
se declarando desigrejados, não tem como serem os mesmos, pois o princípio de
igreja é estar junto, logo pode não ser uma instituição formalmente
regulamentada como tal, mas não deixa de ser igreja em sua gênesis. Nicodemus
também concorda com os desigrejados em alguns pontos sobre igreja
institucionalizada, mostrando que na realidade há e uma confusão sobre o que e
ser igreja como podemos ver:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Infelizmente, eles estão
certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja organizada
com a Igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para defender sua
denominação, mesmo quando esta não representa genuinamente os valores da Igreja
de Cristo. Concordo também que a Igreja de Cristo não precisa de templos
construídos nem de todo aparato necessário para sua manutenção. (Nicodemus.
2011. P 155). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Diante de alguns pontos de
concordância, vemos que o cristianismo dos desigrejados tem fundamento
primitivo, mostrando assim que a igreja é muito mais que templos. Mas
precisamos entender quando houve o surgimento dos templos e instituição para
podermos assim de maneira coerente explicar que na realidade não houve um
distanciamento do cristianismo e sim uma transição na forma de culto, transição
essa que ocorreu devido à secularização da sociedade. Nicodemus nos mostra essa
transição na historia como podemos constatar:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Ela na verdade, substitui
de forma vigorosa nos quatro primeiro século se reunindo em casas, cavernas,
vales, campos e até em cemitérios. Os templos cristãos só foram erigidos após a
descriminalização do cristianismo pelo imperador Constantino, no século 4.
(Nicodemus 2011. P 155) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Quando nós percebemos que a
institucionalização da igreja foi um processo natural depois do reconhecimento
do cristianismo como religião oficial de Roma, confirmamos que os desigrejados são
um fenômeno de pessoas que querem viver o cristianismo sem fazer parte de uma
igreja institucionalizada, ou seja, querem voltar aos princípios do
cristianismo informal.<span style="color: #0070c0;"> </span>Além de Nicodemus,
outros autores retratam bem esse fenômeno que vem crescendo a cada dia. Segundo
Idauro Campos (2017, p. 23) em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística registrou no censo o contingente de quatro milhões de brasileiros
que se declararam aos agentes censitários como evangélicos sem vínculos
institucionais. Mas afinal quem são essas pessoas? Apesar destas usarem o termo
desigrejados que expressa ser uma nova tendência por ser um termo novo para a
igreja, de acordo com Idauro Campos (2017, p.24), é um comportamento histórico
que sempre reaparece, apresentando apenas uma e tão somente nova roupagem,
conforme a época e situação da igreja na sociedade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="color: #0070c0; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Os
desigrejados não são somente pessoas que criticam a igreja institucional, o
professor Idauro Campos nos traz algumas razões básicas para esta mudança de
comportamento que leva a pessoa professar a fé cristã sem igreja como podemos
ver a seguir: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">As razões básicas para as
críticas passam pela denúncia dos prejuízos à fé cristã pela
institucionalização da igreja, das decepções com promessas feitas em nome de
Deus e que nunca se cumpriram, além das práticas e ensinos questionáveis
ministrados em ambientes eclesiásticos e a repulsa com os maus exemplos das
lideranças (pastores, bispos e apóstolos). (CAMPOS, 2017. P.25-26)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="color: #0070c0; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Os
motivos das pessoas tomarem essas decisões em parte é culpa da igreja, por
negligenciar os ensinamentos das escrituras, escolhas de lideres despreparados
teologicamente, pouca relevância em sua atuação social entre outros motivos
desencadeando assim uma mudança significativa no cenário da fé cristã.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao
longo da história surgiram vários movimentos com diversos nomes, mas que em sua
essência se assemelha com os desigrejados e Idauro Campos trata isso como algo
não tão novo como ele mesmo no diz:<span style="color: #0070c0;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">O fato é que tais
desencantos institucionais com as igrejas cristãs e a consequente proposta de
ruptura não são novidades na História da Igreja. No decorrer de mais de dois
mil anos de história, diversos indivíduos e/ou grupos manifestaram suas
discordâncias com a organização eclesiástica do cristianismo, denunciando
aquilo que julgavam ser um desvio dos ensinos de Jesus Cristo e também dos
apóstolos e apelando para uma forma mais simples da vida cristã, sem ênfase
litúrgica, clero ordenado e burocratização no modus operandi da igreja.
(CAMPOS, 2017. P.87)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Entre os vários movimentos que
surgiram os que tiveram uma relevância maior segundo Idauro campos foram os:
“Montanhismo, Pais do deserto, Donatismo, Pedro de Bruys e Henrique de
Lausanne, Hugo Speroni, Joaquim de Fiore, Anabatistas, Quakers, Darbistas,
Dietrich Bonhoeffer”. Todos os citados trazem a ideia que partem do mesmo
pressuposto o descontentamento e discordância com atuação da igreja em seus
respectivos períodos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="color: #0070c0; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Vemos
então que os desigrejados em sua essência acreditam que podem seguir a Cristo e
professarem sua fé sem está congregando em uma igreja institucionalizada, pois
veem a instituição como uma maneira de esfriar a pratica de sua fé devido à
burocratização e atuação na sociedade, tem como preceito principal que basta
estar reunidos e partilharem da palavra de Deus para o mesmo se fazer presente
em seu meio. Acreditam que desta forma simples terão uma maior eficácia no
evangelismo e prática de sua fé, pois para eles Cristo não deixou nem uma
instituição oficial e sim a pregação do evangelho.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para
entender esse fenômeno precisamos saber o que é a igreja como ela surgiu e sua
importância para Deus. Idauro Campos no diz que a igreja começou no Antigo Testamento
como a nação dos hebreus como podemos ver: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Uma igreja despida de
toda organização e materialidade é algo tão somente utópico. É irreal. Desde os
antigos tempos de formação do povo hebreu a ideia de uma organização daqueles
que seriam reconhecidos como ‘povo de Deus” ganhou forma(...) O antigo
testamento, portanto enfatiza a interpretação da formação de uma comunidade, um
povo, uma <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>nação<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e esta formação, como é óbvio, não acontece
apenas conceitualmente, mas se desdobra em contornos históricos, isto é, o povo
de Deus é organizado, visando ser um reino ou uma nação sacerdotal. (CAMPOS,
2017. P.139)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vemos
então que a igreja institucional não surgiu do acaso, já tinha seu prepotipo
com Israel, logo uma nação tem leis, líderes e membro de igual modo a igreja,
diante disso vemos que a igreja organizada e institucional surgiu no coração de
Deus e não do homem isso é confirmado por Charles Hodege.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Acerca da igreja neste
sentido, ensina-se claramente as escrituras que a vontade de Deus é que essa
igreja deve existir sobre a terra (...) Deus impôs ao seu povo deveres que são
necessários para que vivam assim associados em um corpo visível organizado.
Unem-se em seu culto; na instrução e na propagação de sua verdade; no
testemunho acerca de Deus em todas as épocas e em todas as partes do mundo.
(Hodege, 2001. P.1426)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
vamos para o novo testamento, onde a igreja primitiva é tão citada pelos
desigrejados por sua pureza e atuação do Espirito Santos para assim questionar
a institucionalização atual podemos confirma que mesmo a igreja primitiva
seguia um padrão institucional como nos diz Idauro Campos:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">A igreja de Jesus Cristo
no novo testamento irrompe na narrativa do livro de Atos dos Apóstolos como
fruto da pregação de Pedro ao explicar o evento extraordinário do derramamento
do Espirito Santo (At 2.1-36) em cumprimento da profecia de Joel (Jl 2.28-32).
A igreja já nasce como um projeto comunitário igualitarista, onde filhos e
filhas profetizam e onde jovens têm visões e os anciões sonham (At 2.42), ou seja,
uma comunidade do homem, da mulher, do jovem e do idoso. Uma comunidade de
todos e para todos e não apenas para homens sexagenários. (...) É uma
comunidade da palavra, da reunião, das orações e da adoração (At 2.42). Apesar
de toda dinâmica e espontaneidade presentes na vida da Igreja Primitiva,
aspectos institucionais ganharão forma como o tempo, sendo desenvolvimento
natural de sua existência na terra. (CAMPOS, 2017. P.147)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando
percebemos que a institucionalização da igreja é algo natural e saudável para
existência do cristianismo, vemos que o surgimento dos desigrejados acontece
por causa da sociedade pós-moderna e suas filosofias como nos diz Idauro
Campos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Inconscientemente ou não,
aceitando ou não a denúncia, o movimento moderno dos desigrejados tem sofrido
influência dos pós-modernismo, sendo frutos, entre muitos, o relativismo, o
pluralismo e a crise de pertencimento. (...) Com essas barreiras, a tensão com
o cristianismo torna-se inevitável, porquanto no cristianismo há ênfase na
verdade dogmática. (CAMPOS, 2017. P.177)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Diante disso o surgimento
dos desigrejados é mais uma questão filosófica do que uma problemática na
instituição da igreja. Diante de tudo o que foi visto a igreja tem que rever
seus conceitos, já para os desigrejados os mesmo tem que aprender a se adaptar
a igreja e teologicamente mudar os seus erros confiando no agir do Espirito
Santo e não na ação Humana.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Posto todos os argumentos
acima precisamos entender de uma vez por todas que tanto para a igreja quanto
para os desigrejados o importante é Cristo. Logo se sou cristão tenho que viver
o ensinamento de Jesus, sendo ele quem institui a igreja que é fundada sobre
sua pessoa como cita Nicodemus:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Jesus disse aos
discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro, que ele
era o Cristo, o filho do Deus vivo (Mt 16:15-19). A igreja foi fundada sobre
essa pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf 1Pe 2:4-8). O que se
desviar dessa verdade – divindade e exclusividade da pessoa de Cristo – não é
igreja cristã. (Nicodemus 2011. P 157).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Com o que foi citado acima, Nicodemus
(2011) diz que é praticamente impossível nos mantermos sobre Cristo sem sermos
igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados
e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados. Vemos então que
quando uma pessoa se declara cristã e se reúne com outrem para professar uma fé
ela é igreja mesmo sem ser institucionalizada, não sendo assim um desigrejado. Nicodemus
(2011) diz que a igreja de Cristo se ergue sobre a confissão acerca de sua
pessoa, mostra ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre Cristo e sua
igreja. Outro ponto importante a ser notado foi que os discípulos entenderam
bem o que realmente é igreja e sua união com Cristo, como cita Nicodemus:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Essa união foi muito bem
compreendida pelos seus discípulos, que a compararam a relação entre a cabeça e
o corpo (Ef 1:22-23), a relação marido e mulher (Ef 5:22-23) e entre o edifício
e a pedra sobre a qual ele se assenta (1Pe 2:4-8). Os “desigrejados querem
Cristo, mas não querem sua Igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas
aquilo que Deus ajuntou, não separe o homem. Não podemos ter uma sem a outra. (Nicodemus.
2011. P 158)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Chegamos então à conclusão que os
desigrejados querem as boas novas e bênçãos do cristianismo, mas não querem sua
disciplina, disciplina essa que foi instituída pelo próprio Jesus para
crescimento espiritual e sadio da própria igreja, os desigrejados rejeita tais
ensinamento alegando serem doutrinas humanas, claramente estão equivocados,
pois as mesmas foram ensinadas por Cristo como vemos a seguir:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Jesus instituiu também o
que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que
maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18:15-20).
Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido,
deveria ser excluído da igreja – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria
mais ser tratado como parte dela (Mt 18:17). Os apóstolos entenderam isso muito
bem, pois encontramos em suas cartas dezenas advertências as igrejas que eles
organizaram, para que fossem afastados e excluídos aqueles que não queriam
arrepender-se dos seus pecados e que não estavam andando de acordo com a
verdade apostólica. (Nicodemus. 2011. P 158)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os
desigrejados também questionam sobre formação de novas igrejas de igrejas
organizadas, sobre a alegação que Jesus não fazia uso de templos para
propagação de seus ensinos, mas fazia isso em casa, ruas, monte, entre vários
outros lugares. Mas o que os desigrejados precisam entender é que Cristo ao
ordenar fazer discípulos, faria com que a formação de igreja fosse um processo
natural e maduro para com os seguidores, pois os métodos e sistemáticas de
ensino garantiriam a fidelidade e propagação do evangelho como diz Nicodemus
(2011):<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Jesus determinou que seus
seguidores fizessem discípulos em todo mundo, que os batizassem e ensinassem a
eles tudo que havia ordenado (Mt 28:19-20) os discípulos entenderam isso muito
bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e
instruídos no ensino apostólico. Estabeleceram líderes espirituais sobre essas
igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os
faltosos e cuidar dos necessitados (At 6:1-6; At 14:23). Definiram claramente o
perfil desses líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das
comunidades até a oração pelos enfermos (Tm 3:1-13; Tt 1:5:9; Tg 5:14).
(Nicodemus.2011. P 159)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Logo
é perceptível que a dificuldade dos desigrejados em fazerem parte de uma igreja
é a insubmissão aos líderes, pois os mesmo dizem que devem obedecer somente a
Deus, esquecendo-se que Deus deixou homens os quais cumprem sua palavra e
seguem seus preceitos para instruir seu povo a viver o evangelho. Também Cristo
deixou como ordenança para igreja a celebração da santa ceia a qual de forma
plena configura que nos fazemos parte do corpo de Cristo, celebração essa que
tem ordenanças a serem seguidas que nos qualifica a participar, os desigrejados
para celebrar teriam que se reunirem configurando assim igreja, sem reunião
fica difícil a celebração da mesma como diz Nicodemus (2011).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem
regulamente para comer o pão e beber o vinho em memoria dele (Lc 22:14-20). Os
apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regulamente para celebrar a ceia (At
2:42; 20:7; 1Co 10:16). Todavia, dada a natureza da ceia, cedo introduziram
normas para participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto
(1Co 11:23-34). Não sei direito como os “desigrejados” celebram a ceia, mas
deve ser difícil fazê-lo sem que estejam na companhia de irmãos que partilhem
da mesma fé e que têm as mesmas convicções sobre o Senhor. (Nicodemus. 2011. P
159-160).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Concluímos então que todos os que se
declaram desigrejados ao cumprirem os ensinamentos bíblicos com suas aplicações
tornam-se igreja, isso é um processo natural, pois vemos que para ser cristão
temos que ter a bíblia como regra de fé, ter comunhão com pessoas da mesma fé,
fazer discípulos, instruir, advertir e participar da ceia do Senhor, isso é
igreja em sua essência. Logo o versículo mais utilizado pelos desigrejados para
justificar sua posição, nada mais é que um erro hermenêutico como podemos ver:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">É curioso que a passagem
predileta dos “desigrejados” – “onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20) – foi proferida por Jesus no contexto
da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são dois ou três que
vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja
(Mt18:16). Ou seja, são os que estão agindo para preservar a pureza da igreja
como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua
“igrejinha” informal ou seguir carreira solo como cristão. (Nicodemus.2011. P
160).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="line-height: 150%;">Então cabe a igreja atual difundir os
princípios do que é ser igreja, pois muitos dos seus estão fora dela por
desconhecerem sua essência e fundamento, pois ficou evidente que não tem como
ser cristão sem ser igreja. Que Cristo nos guie para que diante desse
considerável número de desigrejados possamos agir para que um dia venhamos a
termos comunhão em sua totalidade como igreja sem indiferenças e posicionamento,
pois o intuído tanto dos desigrejados como o da igreja e viver a palavra de
Deus. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-top: 0.4pt;">
<o:p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"> </span></o:p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"> </span></div>
<h1 style="margin-top: 4.6pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: 15.15pt; text-indent: -10pt;">
<!--[if !supportLists]--><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-size: small;"><span style="mso-font-width: 99%;"><span style="mso-list: Ignore;">3<span style="font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></span><!--[endif]-->CONSIDERAÇÕES<span style="letter-spacing: -0.05pt;">
</span>FINAIS<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoBodyText">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; margin-right: 5.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.95pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Partindo do tema Desigrejados, como se eu sou a
igreja? Vemos que esta é uma realidade no Brasil, que possuem uma grande
expressão numérica, um total aproximado de quatro milhões, números esses que
vem crescendo a passos largos porque falta um esclarecimento histórico e
teológico sobre o que é Igreja de Cristo, e igreja Institucional. Ao adentramos
na teologia vemos que a Igreja de Cristo é o princípio que rege o cristianismo,
indo da formação da igreja, forma de adoração, escolhas dos líderes, maneira de
disciplinar os membros faltosos e atuação prática na sociedade. Já a igreja Institucional
é o processo natural de sua organização para atuar de maneira formal na
sociedade. Uma não é oposição à outra, mas complemento. A igreja Institucional
entra em descredito diante de sua composição que são os seres humanos que por
vezes se distanciam dos ensinamentos e práticas de Cristo, o fundador da Igreja.
Logo quando os que professam serem desigrejados, ao se reunirem e partilharem
da sua fé, tornam-se Igreja em sua essência, mesmo que não queiram assumir a
nomenclatura de igreja, é esta em sua gênesis. A problematização foi a pergunta
que precisava ser esclarecida que eu não tenho como ser desigrejados se viver o
cristianismo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A escolha da pesquisa
bibliográfica deu se porque há diversos autores renomados que vem discutindo o
tema com bases em pesquisas e exaustos estudos hermenêuticos e históricos dando
assim embasamento sólido ao tema. Diante da existência de vários autores
verificamos que estes concordam que não tem como ser cristão desigrejados. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="line-height: 150%;">Entendemos que todos os que se
declaram desigrejados, ao cumprirem os ensinamentos bíblicos com suas
aplicações, tornam-se igreja. Isso é um processo natural, pois vemos que para
ser cristão temos que ter a Bíblia como regra de fé, ter comunhão com pessoas
da mesma fé, fazer discípulos, instruir, advertir e participar da ceia do
Senhor, isso é Igreja em sua essência. E que o versículo “onde estiverem dois
ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt. 18:20), que é
bastante utilizado por eles, é um na realidade um erro herméutico. Porque esse
versículo foi utilizado por Cristo para que os irmãos executassem um processo disciplinar
com o intuito de resgatar o irmão faltoso. E que cabe a igreja atual difundir
os princípios do que é ser Igreja, pois muitos dos seus estão fora dela por
desconhecerem sua essência e fundamento, pois ficou evidente que não tem como
ser cristão sem ser igreja. Que Cristo nos guie para que diante desse
considerável número de desigrejados possamos agir para que um dia venhamos a
termos comunhão em sua totalidade como igreja sem indiferenças e
posicionamento, pois o intuído, tanto dos desigrejados como o da igreja, é
viver a palavra de Deus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<h1 style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 11.5pt; margin: 11.5pt 0cm 0cm;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-size: small;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></h1>
<h1 style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 188.85pt; margin-right: 0cm; margin-top: 11.5pt; margin: 11.5pt 0cm 0cm 188.85pt;">
<o:p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-size: small;"> </span></o:p></h1>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="color: black; line-height: 150%;">CHAGAS.
TIAGO. Desigrejados já são mais de 4 milhões no Brasil e suscitam debates
teológicos entre lideranças. 2018. Disponível em: </span><a href="https://noticias.gospelmais.com.br/desigrejados-milhoes-brasil-debates-96377.html"><span style="line-height: 150%;">https://noticias.gospelmais.com.br/desigrejados-milhoes-brasil-debates-96377.html</span></a><span style="color: black; line-height: 150%;">. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Acesso
em 27/08/2018.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="color: black; line-height: 150%;">ISTOE,
REVISTA. O novo retrato da fé no Brasil. Disponível em: </span><a href="https://istoe.com.br/152980_O+NOVO+RETRATO+DA+FE+NO+BRASIL/"><span style="line-height: 150%;">https://istoe.com.br/152980_O+NOVO+RETRATO+DA+FE+NO+BRASIL/</span></a><span style="color: black; line-height: 150%;">.
Acesso em 27/08/2018.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">NICODEMUS.
AUGUSTOS. O Ateísmo Cristão e outras Ameaças à Igreja. São Paulo: Mundo
Cristão, 2011.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">BEZERRA.
CÍCERO MANOEL. Eclesiologia: Igreja e Perspectivas Pastorais. Curitiba:
InterSaberes,2017.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">HODEGE,
CHARLES. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnus, 2001.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; line-height: 150%;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">NICODEMUS,
AUGUSTUS, <span style="background: white;">Polêmicas na Igreja: Doutrinas,
práticas e movimentos que enfraquecem o cristianismo. Mundo Cristão. 2015.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="background: white; color: black; line-height: 150%;">CAMPOS, IDAURO, Desigrejados, Teoria, História e Contradições
do Niilismo Eclesiástico. Rio de Janeiro: bvbooks, 2017.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIgkKQ0G_PLCpPQQLlHTH50ggOzR7pSeptY1V71nSQ0Gl8n4F9DUoTc8iE5nHtU7_YwmsbblTRzyf0n_ykotgue8JzW7mg2Z7ID4qiWsn1ufrv5zOR4hEwbqDBhNE9K7j0RTr4RWJ420/s1600/macelo+carvalho+3x4.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="157" data-original-width="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIgkKQ0G_PLCpPQQLlHTH50ggOzR7pSeptY1V71nSQ0Gl8n4F9DUoTc8iE5nHtU7_YwmsbblTRzyf0n_ykotgue8JzW7mg2Z7ID4qiWsn1ufrv5zOR4hEwbqDBhNE9K7j0RTr4RWJ420/s1600/macelo+carvalho+3x4.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="text-align: center;">Autor: <a href="http://macelocarvalho.blogspot.com/p/biografia.html" target="_blank">Marcelo Carvalho Nascimento</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-36693730386805805692018-09-26T21:46:00.000-03:002018-09-26T21:46:16.550-03:00Divórcio e arrependimento<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img src="http://img.elo7.com.br/product/zoom/D004DB/bolo-fake-divorcio-com-ex-noivinhos-bolo-falso-divorcio.jpg" height="249" width="320" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A decisão de avançar com um divórcio nem sempre é fácil, e para muitos podem até existir o que eles consideram ser "bons motivos" para acabar com um casamento. No entanto, segundo um estudo, 50% de todos os divorciados têm arrependimentos em torno da sua separação. Os pesquisadores apuraram que depois do pó ter assentado, 54% começam a ter segundas ideias em relação à sabedoria da sua decisão, e muitos apercebem-se que ainda amam o ex-parceiro.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para alguns, o arrependimento é tão severo que 42% das pessoas inquiridas afirmaram passar por momentos em que levantam a hipótese de voltar a dar uma outra chance ao relacionamento, com uma larga percentagem a fazer isso mesmo, e 21% continuarem ainda juntos. Alguns destes 21% chegam a afirmar que estão mais felizes ou mais fortes do que estavam antes do divórcio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma das mulheres que se arrepende de se ter divorciado do marido é a escritora Jane Gordon. A mãe de três filhos separou-se do homem que foi seu marido durante25 aanos, e já se encontra divorciada há 12 anos. Em 2009 ela disse o seguinte ao Daily Mail:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando eu e o meu marido nos separamos, a visão que eu tinha do divórcio era simplista. Acreditava que o divórcio era uma separação simples e imaginei que um "novo começo" iria resolver todos os meus problemas. Tal como eu descobri duramente, só agora, depois de ter recebido o meu decreto nisi, é que comecei a aperceber-me da gravidade do que fiz. Não foi uma decisão tomada de ânimo leve, mas eu não tinha ideia da verdadeira complexidade que ocorre quando se desvenda uma vida que havia sido vivida em conjunto com alguém por mais de 20 anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um porta-voz da pesquisa, que inquiriu 2,000 homens e mulheres do Reino Unido que se haviam divorciado ou que haviam dado um tempo à sua relação de longa duração com mais de 5 anos, afirma:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obter um divórcio é um passo enorme para qualquer relação, e por vezes, as palavras "Quero o divórcio" podem ser ditas no calor do momento. Mas mal as coisas acalmam e se pensam nas coisas, muitos apercebem-se que o divórcio é a última coisa que eles querem, mas por essa altura, podem sentir que é demasiado tarde para voltar atrás. E mesmo que o arrependimento não ocorra imediatamente, lidar com as consequências duma separação pode levar a ter segundas intenções.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas é bom ver que algumas pessoas conseguiram falar dos seus arrependimentos e tentaram dar uma segunda chance ao relacionamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O estudo apurou que uma em cada cinco pessoas relatou que o arrependimento teve início imediatamente, mas outros 19% afirmaram ter arrependimento no espaço duma semana depois de terem dito a palavra "D" [Divórcio]. Outros ainda admitiram que gostariam que as coisas voltassem a ser como eram antes do divórcio se ter tornado oficial, especialmente quando eles começaram a dividir os bens ou quando começaram a dizer aos outros que estavam a terminar com a relação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O estudo, comissionado como parte da publicação do DVD "The Love Punch", alegou também que 95% do tempo que estiveram longe um do outro ajudou a salvar a sua relação. Outros 33% afirmaram que este mesmo tempo serviu para dar um passa atrás e analisar o que realmente correu mal no seu casamento, enquanto que outros disseram que o período longe um do outro serviu para colocar de parte as suas diferenças.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cinquenta e seis porcento das pessoas declararam que a sua separação fez com que eles se apercebessem do quanto que eles valorizavam o seu casamento, enquanto que 46% dos inquiridos disse que a separação fez com que eles apreciassem mais a sua cara metade, mais do que eles apreciavam antes da separação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os Dez Motivos Mais Comuns Para se Arrepender dum Divórcio</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. Saudades do parceiro</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. Sentimentos de falhanço</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. Continuar a amar o parceiro</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4. Aperceber-se que estava a ser irrazoável</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. Sentir-se sozinha</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6. Descobrir que a galinha da vizinha nem sempre é melhor que a minha</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7. O ex-parceiro encontrar outra pessoa</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8. Aperceber-se que não estão melhores sozinhas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9. Prejudicar o relacionamento com os filhos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10. A vida das crianças ser afectada</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://dailym.ai/1qDqJN9">http://dailym.ai/1qDqJN9</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">* * * * * * *</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O texto que se segue foi escrito pelo editor deste blogue: <a href="http://wp.me/pqyhO-bl0">http://wp.me/pqyhO-bl0</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://articles.philly.com/2002-07-29/news/25356914_1_divorce-unhappy-couples-unhappy-home">Este artigo</a> foi feito pela Mona Charen, e o estudo foi levado a cabo pelo "Institute for American Values". É um artigo antigo mas estive a ler um livro que menciona o estudo e como tal, achei que iria colocá-lo no blogue.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora, o "Institute for American Values"(<a href="http://www.americanvalues.org/">www.americanvalues.org</a>) emitiu um novo estudo com alguns dados intrigantes em torno dos efeitos do divórcio nos casais infelizes. Parece que mais um grande mito está prestes a ruir - o mito de que pelo menos o divórcio faz com que os casais infelizes fiquem mais felizes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo uma pesquisa, levada a cabo por uma equipa de pesquisadores familiares, adultos que se encontravam infelizes num casamento, e que entretanto se divorciam, não se encontravam mais felizes, passados que estavam cinco anos, do que os casais que também estavam infelizes mas que haviam permanecido juntos. E dois terços dos casais infelizes que haviam ficado juntos encontravam-se felizes passados que estavam cinco anos. Mesmo entre aqueles que haviam classificado o seu casamento de "muito infeliz", quase 80% afirmaram que, cinco anos depois, eles permaneciam casados mas que desta vez estavam felizes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estas pessoas não eram queixosos insatisfeitos ou aborrecidos. Eles haviam ultrapassado problemas sérios, tais como o alcoolismo, a infidelidade, negligência emocional, depressão, doença, trabalho e problemas financeiros. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até mais surpreendente, os casais infelizes que entretanto se haviam divorciado revelaram sintomas de depressão ligeiramente superiores cinco anos mais tarde do que os casais que não se haviam divorciado. (Eles reportaram, no entanto, maior desenvolvimento pessoal.) E - pensem o que quiserem - a amostra dos divorciados revelou uma taxa de consumo de álcool superior ao grupo dos casados. [...] </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os dados revelaram que, se o casal se encontra infeliz, as probabilidades deles se encontrarem felizes cinco anos mais tarde centravam-se na ordem dos 64% se eles ficassem juntos, e 19% se eles se divorciassem e voltassem a casar. (Os autores estão cientes que cinco anos é um tempo relativamente curto e que muitas pessoas que se divorciam voltam a casar, e alguns de maneira que lhes traz felicidade)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como foi que os casas infelizes deram a volta À situação? O estudo apurou três técnicas: a primeira foi a persistência. Muitos casais não chegam a resolver os problemas, mas sim a transcendê-los. Ao viverem um dia de cada vez, avançando através das suas dificuldades, muitos casais descobrem que o próprio tempo melhorou as coisas. Mais ainda, estes casais continuaram a ter uma visão negativa do divórcio. "A galinha da minha vizinha é melhor que a minha" explicou um dos maridos "mas é uma ilusão." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os outros casais foram mais agressivos. Aqueles que os pesquisadores qualificaram de tipo "ética laboral marital" resolveram os seus problemas arranjando mais tempo privado um para o outro, buscando aconselhamento (do clero ou de profissionais), recebendo ajuda por parte dos sogros ou por parte de outros membros familiares, ou, como em alguns casos, ameaçando com o divórcio ou consultando um advogado de divórcio. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na terceira categoria estavam os casais do tipo "buscadores de felicidade pessoal", que encontraram outras formas de melhores o seu contentamento geral, mesmo que não conseguissem melhorar de maneira vincada a sua felicidade marital. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certamente que a pesquisa encontrou alguns casamentos cuja salvação era impossível, e alguns casais divorciados encontravam-se mais felizes do que alguns que haviam permanecido juntos. Isto é o que seria de esperar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas o aspecto mais revelador desta pesquisa é a luz que ele incide na importância da atitude em torno do casamento. Aqueles que entram no casamento com uma visão sombria (alguns diriam, acertada) do divórcio, e com uma motivação - religiosa ou não - muito forte para o evitar, não só são menos susceptíveis de se divorciar, como são também os menos susceptíveis de se encontrarem infelizes. Estas são as notícias importantes deste estudo. Há já algum tempo que sabemos que o compromisso era bom para as crianças de tais casamentos. Também já sabiamos que o compromisso era bom para a sociedade. Mas até hoje, não sabiamos que o compromisso fazia com que os próprios casais fossem mais susceptíveis de se encontrarem felizes.Acho que o ponto final é um argumento muito bom. Actualmente, muitas pessoas jovens escolhem os parceiros com base em critérios superficiais (aparência, dinheiro, popularidade). O propósito do casamento é, na sua opinião, ser feliz, e o seu parceiro tem como função fazer-lhe feliz. Esta á visão que eles têm do casamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas isto ignora a realidade do que é o casamento. O casamento não é um contrato, mas sim um pacto. As pessoas que se casam têm que entrar no casamento porque eles querem a responsabilidade de amar outro pecador em privado. O casamento não se centra nos sentimentos e na melhoria de vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A coisa mais importante que se deve buscar no parceiro é a sua habilidade de amar de uma maneira auto-sacrificada e a capacidade de manter um compromisso de longa duração. Ambas estas capacidades estão danificadas quanto mais a pessoa passa por separações dolorosas visto que desta forma as pessoas tornam-se incapazes de confiar e, em vez disso, passam reter o amor e o compromisso como forma de se protegerem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão. Uma grande multidão o seguiu e Ele curou seus doentes. Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-Lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer? Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mateus 19:1-6</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: http://oseias46a.blogspot.com.br/2014/09/divorcio-e-arrependimento.html</span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-28135957904787973762018-08-08T08:43:00.001-03:002018-08-08T08:43:31.911-03:00Remédios preciosos contra as artimanhas do Diabo - Capítulo 6<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.hazud.hr/portal/wp-content/uploads/2014/08/Isus-i-Sotona-640x360.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.hazud.hr/portal/wp-content/uploads/2014/08/Isus-i-Sotona-640x360.jpg" data-original-height="360" data-original-width="640" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Autor:<a href="https://www.blogger.com/profile/15289965314429187847" target="_blank"> Ewerton B. Tokashiki</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Satanás conduz os crentes ao pecado fazendo-lhes pensar que os que se santificam sofrem muita oposição e dificuldades. Ele lhes diz que enquanto os pecadores gozam da “boa vida”, os que desprezam ao pecado somente experimentam tristezas e problemas. Satanás insiste em lhes inculcar que por serem justos e santos terão problemas. O sussurro do inimigo de que é muito melhor viver numa forma que não lhes ocasione tantos conflitos e que os pecadores não sofrem como os piedosos. <a name='more'></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como devem reagir, e o que pensar os crentes quando Satanás lhes inquieta com estas ideias? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiro, devem recordar que todos os problemas que os filhos de Deus serão usados para o seu bem. Deus nunca envia aflições ao seu povo sem um bom propósito, ainda que no momento não seja possível entende-lo. Em seguida mencionarei alguns dos efeitos que sobrevêm aos piedosos como consequência da aflição: Aprendem acerca da maldade do pecado; o sofrimento lhes faz desprezar ao pecado; o sofrimento lhes faz ter cuidado com o pecado no futuro. O menino que se queima teme ao fogo. As aflições nos ajudam a mortificar ao pecado. As aflições são o crisol onde Deus purifica as impurezas do seu povo. Deus disciplina, corrige e instrui aos crentes para o seu bem, a fim de que participem de sua santidade (Hb 12.10-11). Ainda que a disciplina divina seja no momento dolorosa, produz a piedade e traz muitas bençãos aos crentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deus está treinando ao seu povo: fazendo que estejam numa boa e saudável condição espiritual, o sofrimento é uma parte deste treinamento. O sofrimento lhes torna humildes e sensíveis ao ensino do Espírito Santo. O sofrimento aproxima de Deus e os motiva a orar duma forma mais intensa e sincera. O salmista disse: “Antes que eu fosse humilhado, andava desviado, mas agora guardo a tua Palavra” (Sl 119.67). Também o sofrimento fortalece aos crentes. Crescem mais fortes em seu amor a Deus e pelo seu povo; crescem mais fortes na fé, esperança e gozo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo, os crentes devem recordar o que é mais importante do que seus problemas. Eles não podem mudar o fato de que Deus lhes ama. As aflições podem resultar em sofrimentos do corpo e da mente, e até mesmo leva-los a perder a vida, mas não podem separá-los do amor de Deus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terceiro, os crentes devem recordar que seus problemas na realidade são passageiros e de curta duração. “Por um momento será sua ira, mas o seu favor durará toda a vida. Pela noite durará o choro, mas a alegria virá pela manhã” (Sl 30.5). Na realidade há um breve tempo entre o conhecer da graça de Deus na terra e o gozar da glória de Deus no céu. “Porque ainda um pouco e o que há de vir virá e não tardará” (Hb 10.36-37). Este breve tempo de sofrimento terminará e os crentes estarão com Cristo para sempre. Este tempo de tormenta é o prelúdio da tranquilidade eterna. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quarto, os crentes devem lembrar que os problemas que lhes ocorrem provêm do grande amor que Deus tem por eles. O Senhor Jesus disse: “Eu repreendo e castigo a todos os que amo” (Ap 3.19). Deus está preparando aos crentes para o céu e, às vezes, esta preparação resulta dolorosa. Todavia, o fato de que Deus procura que estejam preparados para o céu, é prova de que lhes ama grandemente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quinto, os crentes devem medir as aflições por seu resultado espiritual e não pela dor que ocasionam. É necessário que vejamos o propósito de Deus em nossos sofrimentos. José sofreu no Egito e foi encarcerado injustamente. Não obstante, o propósito de Deus foi, que por meio de José, salvasse a sua família. Do mesmo modo, Davi foi rodeado de inimigos e esteve em perigo constante no início de sua carreira. Todavia, tornou-se rei e foi honrado por seu povo. Em ambos os casos foi o sofrimento o que conduziu o cumprimento do propósito de Deus. Isto nos ensina que os crentes devem julgar seus sofrimentos não pela dor que produzem, senão por seus resultados espirituais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sexto, o propósito de Deus nas aflições nunca é para condenar, ou causar desespero nos crentes. Deus não quer enfraquece-los, ou arruiná-los com a tristeza. Deus quer provar e fortalece-los, seu pensamento nunca é destruí-los. Moisés recordava aos israelitas deste ponto: “Te recordarás de todo o caminho por onde Jehová, teu Deus, te conduziu estes quarenta anos no deserto, para afligir-te, para provar, e para saber o que estava em teu coração, se guardarias, ou não os seus mandamentos” (Dt 8.2). “Para provar”, esse foi o propósito de Deus, não para prejudicar ou destruir. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Finalmente, os crentes sempre devem recordar que as tristezas e as misérias que acompanham o pecado sempre serão maiores e pesadas que a tristeza que, às vezes, acompanha a santidade e a piedade. A tristeza que o pecado acarreta não tem nada de bom. Não possui nenhuma esperança, nem bom propósito. A tristeza que procede do pecado somente conduzido pelo que é temível e terrível, ou seja, o desprezo justo e santo de Deus e sua ira</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: center;"> Autor:</span><a href="https://www.blogger.com/profile/15289965314429187847" style="text-align: center;" target="_blank"> Ewerton B. Tokashiki</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://doutrinacalvinista.blogspot.com/2018/07/remedios-preciosos-contra-as-artimanhas.html" target="_blank">Estudantes de Teologia</a> </div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-75679196115695831952018-06-06T13:33:00.001-03:002018-06-06T13:33:35.187-03:00O verdadeiro evangelho é radicalmente exclusivo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://estudos.gospelmais.com.br/files/2012/11/evangelho-verdadeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://estudos.gospelmais.com.br/files/2012/11/evangelho-verdadeiro.jpg" data-original-height="514" data-original-width="550" height="299" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Autor: Paul Washer</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no.” (1 Rs 18:21)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nunca pensei que teria que dizer isso em frente a um grupo de evangélicos. Nunca pensei que chegaria um dia no qual teria que dizer isto a evangélicos: Que o evangelho é radicalmente exclusivo. Nunca pensei que iríamos começar a perder Cristo como o único caminho. <a name='more'></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, escutem: </span>O <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">verdadeiro Evangelho é radicalmente exclusivo</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, Jesus não é um caminho, mas sim O caminho, e todos os demais caminhos não são caminhos, na verdade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora escutem isto com cuidado, porque isto é o que está acontecendo hoje: se o cristianismo simplesmente se movesse um pequeno passo rumo a um ecumenismo mais tolerante e alterasse o artigo definido “O” em “O Salvador” pelo artigo ”um” em “um salvador”, o escândalo seria removido e o mundo e o Cristianismo poderiam torna-se amigos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você percebe isso? SE simplesmente disséssemos que Jeová é “um” deus, já não teríamos perseguição sobre nós. Se simplesmente disséssemos que Jesus é “um salvador, convidar-me-iam até para o programa de Oprah Winfrey. Você percebe isto? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todo o escândalo seria removido, se somente disséssemos que “Ele é o nosso salvador”. Vocês têm o de vocês, nós temos o nosso. Nós não vamos impor nada a vocês. Nós não vamos discutir ou dialogar nada. Se esse é o seu caminho, siga-o, e eu seguirei o meu. Se somente disséssemos isso, nunca seríamos perseguidos. Mas, se fizermos isso, o Cristianismo deixa de ser Cristianismo, e nós deixamos de ser cristãos, Cristo é negado, e o mundo fica sem um Salvador. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vivemos numa época humanista. Durante as últimas décadas, o homem tem lutado para tirar Deus de sua consciência e de sua cultura. Tem derrubado cada um dos altares visíveis do único Deus verdadeiro e tem construído monumentos dedicados a si mesmo com o zelo de um fanático religioso. Isto não é uma luta entre o secularismo e o pensamento religioso. Não pense isso, porque o secularista tem uma religião, e algumas vezes ele é muito mais fanático em sua religião do que qualquer cristão jamais pretendeu ser. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O homem tem conseguido fazer de si mesmo a medida central e o fim de todas as coisas. Ele louva o seu próprio valor inerente, exige homenagens à sua auto-estima, e promove o cumprimento de suas ambições e de suas auto-realizações, como a coisa mais importante a se alcançar. E se você não crer que isso se tem alastrado dentro do Cristianismo, então você não leu o livro “Sua melhor vida agora” [de Joel Osteen], porque é exatamente disso que se trata. Ele menospreza o remorso de sua consciência. Ele não pode removê-la, ela está ali para ficar. Ele menospreza o remorso de sua consciência como um remanescente de uma religião antiquada de culpa: o Cristianismo. E ele livra a si mesmo de qualquer responsabilidade do caos moral que o rodeia, culpando a sociedade ou, pelo menos, essa parte da sociedade que não tem alcançado a sua “iluminação”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qualquer sugestão de que sua consciência pudesse estar correta em seu testemunho contra ele mesmo, ou de que ele poderia ser responsável pelas quase infinitas variedades de maldade no mundo, é impensável para esse homem. Por esta razão, o Evangelho é um escândalo para o homem caído, porque expõe suas ilusões sobre si mesmo, e o convence de sua queda e de sua culpa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este é o primeiro e o principal trabalho do Evangelho, e está é a razão pelo qual o mundo detesta tanto a pregação do verdadeiro Evangelho: porque o verdadeiro Evangelho arruína a festa do homem faz cair chuva sobre a sua celebração, expõe suas falsas crenças, e faz ver que “o imperador está nu”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, as escrituras reconhecem que o Evangelho de Jesus Cristo é uma pedra de tropeço e uma loucura para todos os homens de todas as eras. Eu vou dizer isto mais adiante: Não apenas é um escândalo, mas deve ser um escândalo. Foi um dos reavivalistas do passado que disse: “Como é possível que o mundo não tenha ido bem com o Homem mais santo que andou na terra, mas pode viver bem conosco?” Nós deveríamos ser um escândalo. Agora, nós não temos que viver como um bando de fanáticos. Não temos que fazer um monte de loucuras para sermos um escândalo. Basta ser fiel a esta única proclamação: Jesus é o Senhor de tudo. Agora, tentar remover escândalo dessa mensagem é anular a cruz de Cristo e seu poder salvador. Devemos compreender que o evangelho não é somente escandaloso; ele deve sê-lo. Através da loucura do Evangelho, Deus decretou destruir a sabedoria dos sábios, frustra a inteligência das mentes mais brilhantes e humilhar o orgulho de todos os homens, com o fim de que nenhuma carne se glorie em Sua presença, assim como está escrito: “Mas o que se gloria, glorie-se no Senhor.” [1 Co1:31]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Autor: Paul Washer</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=eyh2VbUBbBs&feature=kp">Paul Washer - Regeneração vs Decisionismo</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apenas um trecho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Transcrito por: Jefferson Santos e Necilia Paula</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Li esse texto em : <a href="http://www.reformaradical.com/2014/07/o-verdadeiro-evangelho-e-radicalmente.html">Reforma Radical</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-48843387556978293102018-05-07T16:22:00.001-03:002018-05-07T16:22:57.967-03:00E se Deus retirar tudo? Confiando em Deus em meio a dificuldades financeiras.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i0.wp.com/www.esbocandoideias.com/wp-content/uploads/2016/01/o-que-quer-dizer-nao-orar-usando-vas-repeticoes.jpg?resize=600%2C386&ssl=1" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="600" height="205" src="https://i0.wp.com/www.esbocandoideias.com/wp-content/uploads/2016/01/o-que-quer-dizer-nao-orar-usando-vas-repeticoes.jpg?resize=600%2C386&ssl=1" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Recentemente, fomos à nossa antiga casa pela primeira vez desde a redução de custos. Imediatamente, nossos quatro filhos começaram a citar memórias, observando cada parte da casa que eles sentiam falta. Mais uma vez, eles se esforçavam para entender por que tivemos que desistir de tudo aquilo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Enquanto, com dificuldade, eu tentava responder com confiança que desistir de tudo aquilo era correto para a nossa família seguir a liderança de Deus — mesmo ao custo do conforto financeiro e de uma casa que amávamos — no íntimo, lutava contra a minha própria nostalgia e questionamentos.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Vivendo com muito menos</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Volte seis anos, quando estávamos vivendo bem abaixo dos nossos recursos, planejando cuidadosamente o futuro e buscando conselhos sábios para sermos bons administradores da nossa renda em crescimento. Mas, em sua misteriosa soberania, Deus escolheu nos ensinar o pequeno controle que realmente tínhamos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Enquanto os desafios neurológicos de nosso filho mais velho nos consumiam, outras pressões estavam aumentando. Minha saúde continuava a diminuir e o trabalho em tempo integral do meu marido muitas vezes fazia com que me sentisse como uma mãe solteira. As contas médicas aumentaram e nossa confiança no futuro foi substituída por uma realidade crescente de que nossa família estava em crise.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deus nos conduziu a um lugar onde não havia outra opção senão deixar de lado tudo o que havíamos poupado, planejado e pelo que havíamos nos esforçado. Em poucos meses, meu marido conseguiu um novo emprego que gerava uma renda significantemente menor (mas permitia que ele estivesse em casa com mais frequência). Vendemos a casa dos nossos sonhos, nos mudamos para casa de meus pais e estávamos completamente incertos sobre o que o futuro traria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Estou confiando na prosperidade?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Onde foi que nós erramos? Talvez em algum lugar, mas talvez em nenhum lugar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora Deus nos ordene que vivamos sabiamente com o que ele nos confia, ele finalmente nos ordena a confiar nele acima de tudo, não importa o custo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em meio a tudo isso, mesmo em nosso desejo de usar nossos recursos para a glória de Deus, ele me ensinou a examinar o meu coração de modo contínuo, fazendo três perguntas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>1. Eu vivo com temor de perder meu conforto?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se desejamos conforto mundano e tememos a perda de coisas terrenas mais do que tememos a Deus, então provavelmente tomaremos decisões e faremos planos de acordo com o que pensamos que manterá nossas vidas mais confortáveis. Olhando para trás, agora posso ver a severa misericórdia do Senhor em derrubar os planos que estabelecemos para nossas vidas. Ele removeu todos os nossos meios terrenos de encontrarmos conforto e segurança neste mundo. Foi doloroso, sim, mas também foi libertador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">À medida que nossos olhos se tornam cada vez mais fixados em temer ao Senhor e confiar em suas promessas para nós, podemos viver em maior liberdade para planejar e viver com sabedoria de acordo com o plano de Deus, em vez de viver em servidão a nós mesmas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2. Que legado estou deixando?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Onde gastamos o nosso tempo, energia e dinheiro é uma parte da construção do legado que vamos deixar quando partirmos. Estamos trabalhando tantas horas para o conforto da nossa família, mas nunca estamos presentes para investir espiritualmente e de forma relacional? Estamos tão concentradas no planejamento para o futuro que esquecemos como Deus nos está chamando para viver radicalmente no presente? Ou, nosso estilo de vida sugere que essa terra realmente é o nosso lar?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não estou dizendo que não devemos desfrutar dos dons que Deus nos deu, mas somos ordenadas para ser bons mordomos do que Deus nos confiou. Devemos frequentemente rogar ao Espírito Santo que examine os nossos corações e nos mostre onde os tesouros terrenos estão nos motivando mais do que os eternos, para que possamos buscar a justiça acima de tudo (Mateus 6.33).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>3. Na prosperidade ou na necessidade, Jesus é suficiente?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Devemos planejar e economizar, mas Cristo é suficiente se ele optar por retirar tudo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em um período de dois anos, passamos de debater a forma de redecorar e reestruturar a nossa cozinha para lidar com a forma como alimentaríamos a nossa família de seis membros com vales-refeição. Ambos os momentos apresentaram diferentes desafios. Durante o conforto, havia uma tentação constante de colocar nossa confiança e alegria na falsa segurança que a riqueza nos dava. Enquanto desejávamos honrar a Cristo com tudo o que tínhamos, se eu for honesta, era muito fácil ficar distráida com o excesso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Um tesouro muito maior</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certamente, os últimos dois anos nos provaram de outras maneiras também. Lutamos para confiar na liderança do Senhor, quando isso parecia apenas nos conduzir a maiores necessidades e sofrimentos. Éramos tentados a invejar a vida aparentemente confortável daqueles ao nosso redor. Perguntávamos por que Deus nos permitia perder tudo quando buscávamos sinceramente honrá-lo em nossos passos. Temos lutado para entender por que Deus retirou provisões para os tratamentos e médicos necessários que os problemas crônicos de saúde de nossa família exigem. E às vezes, temos lutado para ver as provisões de Deus e presentes imerecidos porque estávamos muito concentrados no que perdemos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Contudo, por sua graça, ele continuamente tem se mostrado fiel, provendo de seu modo e no seu tempo, enquanto transforma os nossos corações ao longo do caminho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em qualquer momento em que você se encontre, mantenha firme a verdade de que Cristo é e sempre será suficiente (Fl 4.19). Ele é um tesouro maior que qualquer outra coisa que este mundo possa dar. Às vezes, é necessário perdermos tudo nesta terra para realmente acreditarmos nessa verdade com cada grama do nosso ser.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Planeje o futuro — mas não coloque a sua confiança nisso</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Timóteo 6.6-8).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somos ordenadas a nos contentar hoje porque nenhuma de nós tem garantia do que o futuro trará. Portanto, enquanto é honroso a Cristo administrarmos os nossos recursos com sabedoria — planejar e economizar para um fundo de emergência, casa e aposentadoria — devemos sempre estar em vigilância se não estamos colocando nossa esperança nisso. À medida que crescemos em compreender o quão temporária essa vida realmente é, aprenderemos a manter de modo mais flexível os nossos planos, a viver em liberdade e não temor, e estaremos dispostas a nos gastarmos mais radicalmente pelo Senhor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando nos encontramos com uma confortável conta bancária e todos os nossos esforços prosperando como esperávamos, devemos ter cuidado para que nossa segurança e alegria não sejam encontradas nisto. Devemos pedir com ousadia ao Senhor que ele nos mantenha dependentes e nos ajude, em qualquer situação, a glorificá-lo. Que sejamos lentas para julgar aqueles que estão em dificuldades (não assumindo que se trate de sua própria preguiça ou mau discernimento), e rapidamente percebamos como a graça de Deus tem nos provido abundantemente para os propósitos dele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Você pode descansar em Cristo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se, por outro lado, você está sofrendo pela perda do que se esforçou arduamente, ou está carregando o fardo de um futuro incerto, tenha bom ânimo e descanse naquele que vê as suas necessidades e que é fiel para prover.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que esta seja uma temporada que você veja e experimente um desejo e um amor maiores por Cristo enquanto confia nele em relação às suas necessidades atuais e futuras. Acautele-se de dar lugar ao ressentimento ou à inveja em relação àqueles que parecem estar em situação mais confortável. Sua intensa temporada de necessidade pode ser o maior presente da graça que Deus tem lhe dado para os propósitos eternos dele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Sarah Walton</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/12/e-se-deus-retirar-tudo-confiando-em-deus-em-meio-dificuldades-financeiras/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29">Voltemos ao Evangelho</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-54990185415579324942018-04-25T18:11:00.002-03:002018-04-25T18:11:44.240-03:00O papel da experiência.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://img.cancaonova.com/cnimages/canais/uploads/sites/6/2013/03/formacao_o-papel-de-cada-pessoa-no-trem-da-vida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://img.cancaonova.com/cnimages/canais/uploads/sites/6/2013/03/formacao_o-papel-de-cada-pessoa-no-trem-da-vida.jpg" data-original-height="600" data-original-width="800" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">R. C. Sproul</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estamos vivendo em um tempo em que a experiência pessoal foi elevada acima de tudo como o critério final do que é certo e errado. Pense em todas as pessoas que tentam se justificar com base no que elas sentem. O divórcio é rotineiramente justificado com base no fato de um casal não se sentir mais apaixonado. Dizem que a homossexualidade deve ser aceita como um bem moral, porque alguns homossexuais relatam ter sentido uma atração pelo mesmo sexo desde a mais tenra idade. Até mesmo muitos cristãos professos tomam as suas decisões sobre o certo e o errado com base no que sentem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a name='more'></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É difícil conversar com alguém que faz da sua experiência o árbitro final da realidade. Muitas pessoas adotam a velha máxima de que “uma pessoa com uma experiência nunca está à mercê de uma pessoa com um argumento”. Em última análise, temos que discordar dessa afirmação, mas não porque a experiência não é um tutor valioso. A experiência pode nos ajudar a conectar a teoria à prática e abstrair conceitos para situações concretas. Isso nos ajuda a peneirar as nuances de viver neste mundo complexo. Existem até algumas experiências que parecem provar que a experiência supera a argumentação. Eu penso no exemplo de Roger Bannister. Antes de 1954, muitas pessoas argumentavam que nenhum ser humano poderia correr uma milha em menos de quatro minutos. Bannister quebrou esse recorde, provando por experiência que o argumento era inválido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema não é que a experiência nunca possa superar um argumento; sabemos, pela história da ciência, que a experiência da investigação empírica muitas vezes anulou os argumentos predominantes. O problema é a ideia de que a pessoa com uma experiência nunca está à mercê de uma pessoa com um argumento. Em muitos casos, o argumento sólido supera a experiência. Isso é particularmente verdadeiro quando o debate diz respeito à experiência pessoal versus um bom entendimento da Palavra de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembro-me de uma ocasião em que uma senhora se aproximou de mim e disse: “Dr. Sproul, por trinta anos fui casada com um homem bondoso e um bom provedor que não é cristão. Finalmente, eu não conseguia mais ficar sem ter em comum com ele a coisa mais importante da minha vida: a minha fé. Então, eu o abandonei. Mas ele está me ligando diariamente e implorando para eu voltar. O que você acha que Deus quer que eu faça?”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Isso é fácil”, eu disse. “A falta de fé cristã do seu marido não é motivo para um divórcio de acordo com 1 Coríntios 7. Então, a vontade de Deus é que você volte para ele”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A mulher não gostou da minha resposta e disse que não era boa porque eu não sabia como era viver com o seu marido. Respondi: “Senhora, você não me perguntou o que eu faria se estivesse no seu lugar. Talvez eu teria deixado o seu marido muito antes de você, mas isso é irrelevante quanto ao assunto. Você me perguntou sobre a vontade de Deus, e ela está clara nessa situação. Sua experiência não é uma licença para desobedecer a Deus”. Sou grato por informar que quando a mulher percebeu que estava pedindo a Deus que abrisse uma exceção só para ela, se arrependeu e voltou para o seu marido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O argumento dessa mulher é replicado todos os dias entre muitos cristãos que submetem a Palavra de Deus à sua experiência. Muitas vezes, quando a nossa experiência entra em conflito com a Palavra de Deus, deixamos de lado as Escrituras. Podemos nos refugiar na opinião pública ou nos estudos psicológicos mais recentes. Permitimos que a experiência comum das pessoas à nossa volta se torne normativa, negando a sabedoria e a autoridade de Deus em favor da experiência coletiva de seres humanos caídos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na verdade, todos nós sabemos que a experiência é muitas vezes um bom professor. Mas a experiência nunca é a melhor professora. Deus, claro, é o melhor professor. Por quê? Porque Ele nos instrui a partir da perspectiva da eternidade e das riquezas da sua onisciência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vezes, tentamos encobrir nossa confiança na experiência com uma linguagem mais ortodoxa. Eu não consigo dizer o número de vezes que ouvi cristãos dizerem que o Espírito Santo os levou a fazer coisas que as Escrituras claramente proíbem ou que Deus lhes deu paz em relação à sua decisão de agir de maneira claramente contrária à lei de Deus. Mas essa é uma calúnia blasfema contra o Espírito, como se ele tolerasse o pecado. Já é ruim o suficiente culpar o diabo por nossas próprias decisões, mas nos colocamos em grave risco quando apelamos ao Espírito para justificar as nossas transgressões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos dispositivos mais poderosos de manipulação que já desenvolvemos é afirmar que experimentamos a aprovação do Espírito a respeito de nossas ações. Como alguém pode ousar nos contradizer se reivindicarmos autoridade divina para o que queremos fazer? O resultado é que acabamos silenciando qualquer dúvida sobre nosso comportamento. Porém, a Escritura nos diz que o Espírito Santo nos leva à santidade, não ao pecado, e se o Espírito inspirou as Escrituras, qualquer experiência que tenhamos que sugira que podemos ir contra o ensino bíblico não pode ser proveniente dele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto vivermos deste lado do céu, devemos lidar com a Queda de nossos corpos e almas. Buscar tornar a nossa experiência determinante do que é certo e errado significa repetir o pecado de Adão e Eva. Por que eles desobedeceram ao Senhor? Porque confiaram em sua experiência que lhes dizia que “a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento” (Gn 3.6). Eles ignoraram as promessas e advertências que Deus revelou a eles sobre o fruto da árvore proibida. A experiência pode e deve nos ensinar, mas nunca pode ser o árbitro final do que é certo e do que é errado. Esse papel pertence somente ao nosso Criador, e a sua Palavra nos fornece os padrões pelos quais devemos viver.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tradução: Camila Rebeca Teixeira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Revisão: William Teixeira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Autor: R. C. Sproul</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/1278/O_papel_da_experiencia">Ministério Fiel</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-89130497961172341642018-04-15T16:55:00.000-03:002018-04-15T16:55:44.194-03:00O Mito do Livre Arbítrio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://tse2.mm.bing.net/th?id=OIP.rnls5a_RVERZRYDjg5KiUgHaFk&pid=15.1&P=0&w=205&h=155" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="154" data-original-width="205" height="240" src="https://tse2.mm.bing.net/th?id=OIP.rnls5a_RVERZRYDjg5KiUgHaFk&pid=15.1&P=0&w=205&h=155" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Autor: Walter J. Chantry</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A maioria das pessoas diz que crê no “livre-arbítrio”. Você tem alguma ideia do que isso significa? Acredito que você achará grande quantidade de superstição sobre este assunto. A vontade é louvada como o grande poder da alma humana, que é completamente livre para dirigir nossa vida. Mas, do que ela é livre? E qual é o seu poder?</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O mito da liberdade circunstancial</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ninguém nega que o homem tem vontade – ou seja, a capacidade de escolher o que ele quer dizer, fazer e pensar. Mas, você já refletiu sobre a profunda fraqueza de sua vontade? Embora você tenha a habilidade de fazer uma decisão, você não tem o poder de realizar seu propósito. A vontade pode planejar um curso de ação, mas não tem nenhum poder de executar sua intenção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os irmãos de José o odiavam. Venderam-no para ser um escravo. Mas Deus usou as ações deles para torná-lo governador sobre eles. Escolheram seu curso de ação para fazer mal a José. Mas, em seu poder, Deus dirigiu os acontecimentos para o bem de José. Ele disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.20).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E quantas de nossas decisões são terrivelmente frustradas? Você pode escolher ser um milionário, mas a providência de Deus talvez o impedirá. Você pode decidir ser um erudito, mas a saúde ruim, um lar instável ou a falta de condições financeiras podem frustrar sua vontade. Você escolhe sair de férias, mas, em vez disso, um acidente de automóvel pode enviar-lhe para o hospital.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por dizer que sua vontade é livre, certamente não estão queremos dizer que isso determina o curso de sua vida. Você não escolheu a doença, a tristeza, a guerra e a pobreza que o têm privado de felicidade. Você não escolheu ter inimigos. Se a vontade do homem é tão poderosa, por que não escolhemos viver sem cessar? Mas você tem de morrer. Os principais fatores que moldam a sua vida não se devem à sua vontade. Você não seleciona sua posição social, sua cor, sua inteligência, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Qualquer reflexão séria sobra a sua própria experiência produzirá esta conclusão: “O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltar a vontade humana, devemos humildemente louvar o Senhor, cujos propósitos moldam a nossa vida. Como Jeremias confessou: “Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sim, você pode escolher o que quer e pode planejar o que fará, mas a sua vontade não é livre para realizar qualquer coisa contrária aos propósitos de Deus. Você também não tem o poder de alcançar seus objetivos, mas somente aqueles que Deus lhe permite alcançar. Na próxima vez que você tiver tão enamorado de sua própria vontade, lembre a parábola de Jesus sobre o homem rico. O homem rico disse: “Farei isto: destruirei os meus celeiros,reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens... Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma” (Lc 12.18-21). Ele era livre para planejar, mas não para realizar. O mesmo acontece com você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O mito da liberdade ética</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A liberdade da vontade é citada como um fator importante em tomar decisões morais. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Novamente temos de perguntar: do que ela é livre? E o que a vontade do homem é livre para escolher?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A vontade do homem é o seu poder de escolher entre alternativas. Sua vontade decide realmente suas ações dentre várias opções. Você tem a capacidade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e atos. Suas decisões não são formadas por uma força exterior, e sim dentro de você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir em contrário a sua vontade, nem forçado a dizer o que ele não quer dizer. Sua vontade guia suas ações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isso não significa que o poder de decidir é livre de todas as influências. Você faz escolhas baseado em seu entendimento, seus sentimentos, nas coisas de que gosta e de que não gosta e em seus apetites. Em outras palavras, a sua vontade não é livre de você mesmo! As suas escolhas são determinadas por seu caráter básico. A vontade não é independente de sua natureza, e sim escrava dela. Suas escolhas não moldam seu caráter, mas seu caráter guia suas escolhas. A vontade é bastante parcial ao que você sabe, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição de seu coração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É por essa razão que a sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é serva de seu coração, e seu coração é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12). Nenhum poder força o homem a pecar em contrário à sua vontade; os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz sobre todos os homens: “Antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Rm 1.21). O homem só pode ser justo quando deseja ter comunhão com Deus, mas “não há quem busque a Deus” (Rm 3.11). Seus desejos anelam pelo pecado, e, por isso, você não pode escolher a Deus. Escolher o bem é contrário à natureza humana. Se você escolher obedecer a Deus, isso será resultado de compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e sua escolha está escravizada à sua própria natureza má.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se carne fresca e salada fossem colocadas diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. Isso aconteceria porque a natureza do leão dita a escolha. O mesmo se aplica ao homem. A vontade do homem é livre de força exterior, mas não é livre das inclinações da natureza humana. E essas inclinações são contra Deus. O poder de decisão do homem é livre para escolher o que o coração humano dita; portanto, não há possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem a obra anterior da graça divina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que muitas pessoas querem expressar quando usam o termo livre-arbítrio é a idéia de que o home é, por natureza, neutro e, por isso, capaz de escolher o bem ou o mal. Isso não é verdade. A vontade humana e toda a natureza humana é inclinada continuamente para o mal. Jeremias perguntou: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza. Portanto, os homens necessitam desesperadamente da transformação sobrenatural de sua natureza, pois sua vontade está escravizada a escolher o mal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar do grande louvor que é dado ao “livre-arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem é livre para agir em contrário à sua própria natureza moral. A sua vontade não determina os acontecimentos de sua vida, nem as circunstâncias dela. Escolhas éticas não são formadas por uma mente neutra, são sempre ditadas pelo que constitui a sua personalidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O mito da liberdade espiritual</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No entanto, muitos afirmam que a vontade humana faz a decisão crucial de vida espiritual ou de morte espiritual. Dizem que a vontade é totalmente livre para escolher a vida eterna oferecida em Jesus ou rejeitá-la. Dizem que Deus dará um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre-arbítrio, escolherem receber a Jesus Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não pode haver dúvida de que receber a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. É frequentemente chamado de “fé”. Mas, como os homens chegam a receber espontaneamente o Senhor? A resposta habitual é: “Pelo poder de seu próprio livre-arbítrio?” Como pode ser isso? Jesus é um Profeta – e receber a Jesus significa crer em tudo que ele diz. Em João 8.41-45, Jesus deixou claro que você é filho de Satanás. Esse pai maligno odeia a verdade e transmitiu, por natureza, essa mesma propensão ao seu coração. Por essa razão, Jesus disse: “Porque eu digo a verdade, não me credes”. Como a vontade humana escolherá crer no que a mente humana odeia e nega?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além disso, receber a Jesus significa aceitá-lo como Sacerdote – ou seja, utilizar-se dele e depender dele para obter paz com Deus, por meio de seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm 8.7). Como a vontade escapará da influência da natureza humana que foi nascida com uma inimizade violente para com Deus? Seria insensato a vontade escolher a paz quando todo as outras partes do homem clamam por rebelião.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Receber a Jesus também significa recebê-lo como Rei. Significa escolher obedecer seus mandamentos, confessar seu direito de governar e adorá-lo em seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia a verdade de Jesus, odeia seu governo e odeia a paz com Deus, como a minha vontade pode ser responsável por receber a Jesus? Como pode um pecador que possui tal natureza ter fé?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é a vontade do homem, e sim a graça de Deus, que tem ser louvada por dar a um pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração, crie um novo espírito de paz, veracidade e submissão, a vontade do homem não escolherá receber a Jesus Cristo e a vida eterna nele. Um novo coração tem de ser dado antes que um homem possa escolher, pois a vontade humana está desesperadamente escravizada à natureza má do homem até no que diz respeito à conversão. Jesus disse: “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.7). A menos que você nasça de novo, jamais verá o reino de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Leia João 1.12-13. Essa passagem diz que aqueles que crêem em Jesus foram nascidos não “da vontade do homem, mas de Deus”. Assim como a sua vontade não é responsável por sua vinda a este mundo, assim também ela não é responsável pelo novo nascimento. É o seu Criador que tem de ser agradecido por sua vida. E, “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem escolheu ser criado? Quando Lázaro ressuscitou dos mortos, ele pôde, então, escolher obedecer o chamado de Cristo, mas ele não pôde escolher vir à vida. Por isso, Paulo disse em Efésios 2.5: “Estando nós mortos em nossos delitos, [Deus] nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos” (Ef 2.5). A fé é o primeiro ato de uma vontade que foi tornada nova pelo Espírito Santo. Receber a Cristo é um ato do homem, assim como respirar, mas, primeiramente, Deus tem de dar a vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é surpreendente que Martinho <a href="http://www.reformaradical.com/2014/07/o-mito-do-livre-arbitrio-walter-j.html#">Lutero</a> tenha escrito um livro intitulado A Escravidão da Vontade, que ele considerava um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa nas cadeias de uma natureza humana má. Você que exalta, com grande força, o livre-arbítrio está se agarrando a uma raiz de orgulho. O homem, caído no pecado, é totalmente incapaz e desamparado. A vontade do homem não oferece qualquer esperança. Foi a vontade, ao escolher o fruto proibido, que nos colocou em miséria. Somente a poderosa graça de Deus oferece livramento. Entregue-se à misericórdia de Deus para a sua salvação. Peça ao Espírito de Graça que crie um espírito novo em você.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Traduzido por: Wellington Ferreira</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Do original em inglês: The Myth of Free Will </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Extraído do site: <a href="http://www.the-highway.com/Myth.html">www.the-highway.com/Myth.html</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: Editora Fiel</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Li no site: <a href="http://www.reformaradical.com/2014/07/o-mito-do-livre-arbitrio-walter-j.html">Reforma Radical</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-4556908903781379932018-04-02T14:37:00.000-03:002018-04-02T14:37:10.709-03:00Em tudo dai graças.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://cdn.psychologytoday.com/sites/default/files/styles/article-inline-half/public/field_blog_entry_images/Opening%20to%20the%20world.jpg?itok=cvH9MvL-" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://cdn.psychologytoday.com/sites/default/files/styles/article-inline-half/public/field_blog_entry_images/Opening%20to%20the%20world.jpg?itok=cvH9MvL-" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Por <a href="http://www.napec.org/quem-somos/">Clóvis Gonçalves</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O salmista diz “rendei graças”. É um imperativo, uma ordem. Sei que humanistas de plantão logo dirão gratidão é sincera somente se for espontânea. Controvérsia à parte, o fato é que a ingratidão revela uma natureza pecaminosa e rebelde. “Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Rm 1:21). E na medida que o tempo passa, os homens vão se tornando cada vez menos agradecidos, pois “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes” (2Tm 3:1-2).</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Do cristão espera-se que seja agradecido, pois tem um estilo de vida baseado na dependência divina. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de </span>graça<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">s” (Fp 4:6). Sendo as ações de </span>graça<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">s incorporadas ao seu modo de vida, o crente não é agradecido ocasionalmente, mas em todo tempo, lugar ou situação, pois reconhece como verdadeiro o mandamento “em tudo, dai </span>graça<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">s, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1Ts 5:18). E o faz “louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3:16).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O salmista especifica “rendei graças ao Senhor”. A Bíblia é um livro de ações de graças, pois registra pelo menos 175 agradecimentos sendo feitos. Desses, apenas duas vezes é para pessoas, a absoluta maioria Deus é o objeto das ações de graça. Não se trata, pois, de apenas de dizer“dou graças” ou “muito obrigado”, e mas enfatizar que se dá graças a Deus. Não é mera atitude de gratidão ou cortesia, mas de reconhecimento de quem Ele é e de que governa todas as coisas pelo Seu poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Devemos dar graças “porque Ele é bom”. E neste ponto devemos nos guiar mais pelo que a Bíblia diz do que pela avaliação que fazemos do que nos acontece. A Bíblia repete 23 vezes que Deus é bom, e isto deveria por fim a qualquer dúvida quanto a isso. Mesmo assim, a Bíblia nos convida dizendo “Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia” (Sl 34:8). Porém, mesmo Deus sendo bom, coisas ruins podem acontecer, e acontecem, com os que são objetos de Sua bondade. E não devemos duvidar, em meio ao sofrimento, da bondade do Senhor. Pois em meio a pior das adversidades, o Pai está controlando todas as coisas em nosso favor, tendo a eternidade como horizonte. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28) e por isso sempre rendemos graças ao Senhor, que é bom, sempre.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Devemos dar graças porque “a sua misericórdia dura para sempre”. Deus não apenas em bomem si, mas é bom para conosco. E misericórdia é Sua bondade manifesta a nós enquanto indignos de qualquer favor. Creio que a misericórdia é mencionada aqui porque muitas vezes pensamos que Deus nos abandonará por causa de nossas falhas. Pensamos Deus é bom enquanto formos bons. Mas a misericórdia é amor dirigido a quem não tem mérito algum. E para acentuar isso de forma a não deixar dúvida, o salmista repete “a sua misericórdia dura para sempre” 26 vezes neste salmo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Misericórdia é especialmente aplicável em referência ao nosso destino eterno. Ao ser eterna, a misericórdia do Senhor nos é dispensada da eternidade passada à eternidade futura, incluindo aí nossa história na terra. Podemos e devemos ser sempre gratos ao Senhor, pois mesmo que tribulações intensas nos sobrevenham, seremos guardados no amor de Deus para a eternidade, pois Sua misericórdia dura para sempre. Sejamos agradecidos todos os dias, tornemos pública nossa gratidão a Deus. “Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 136:1).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Soli Deo Gloria</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor; <a href="http://www.napec.org/quem-somos/">Clóvis Gonçalves</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte:<a href="http://www.napec.org/vida-crista/em-tudo-dai-gracas/"> NAPEC</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-65225852884760939872018-03-13T09:55:00.000-03:002018-03-13T09:55:11.362-03:00Fim ou recomeço?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF34N88d-fX3LiI90kOaR2HWbvASs8j8M0NcA8egFGGahhVErTZq5-kvkOqTZD3rF5aqSjM3PcmPDCQoEp9YuUNHp9r1DDy8STKJQam0L8Drl0u0SNk4hRg-RpFGfwoH7zOO448tpV9S4c/s320/morte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF34N88d-fX3LiI90kOaR2HWbvASs8j8M0NcA8egFGGahhVErTZq5-kvkOqTZD3rF5aqSjM3PcmPDCQoEp9YuUNHp9r1DDy8STKJQam0L8Drl0u0SNk4hRg-RpFGfwoH7zOO448tpV9S4c/s320/morte.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Autor: Ciro Sanches Zibordi</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No princípio, Deus criou o mundo e pôs nele o primeiro casal, e este o decepcionou. O que aconteceu? Bem, a vida no jardim do Éden perdeu o sentido. Fim? The End, como outrora terminavam os filmes de Hollywood? Não! Simplesmente, um recomeço.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Criador vestiu Adão e Eva de peles e estabeleceu novas metas para a humanidade. Enfim, o que passou, passou. O fim do período da Inocência deu início ao da Consciência. E mais uma vez o homem decepcionou a Deus. Os “filhos de Deus”, descendentes de Sete — filho de Adão —, se misturaram aos ímpios e possuíram suas filhas, e a Terra ficou cheia de violência e materialismo. Veio, então, o Dilúvio. Fim? Não. Recomeço. Deus preservou Noé e sua família, para com eles estabelecer um novo pacto e um novo período, o do Governo Humano, por assim dizer.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mais uma vez, os homens fracassaram, ao tentar construir uma cidade, com uma grande torre, para glória própria, esquecendo-se de que toda a glória pertence ao Criador (Is 42.8). O que fez Ele, pôs fim a tudo? Não! Frustrou aquele mau intento, a fim de que houvesse um novo começo para os homens. Mas não pense que Deus estava tentando ajudar o ser humano sem saber o que aconteceria. Quando o pecado entrou no mundo, o Senhor já tinha um plano estabelecido — tanto que Jesus Cristo é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8); isto é, todos os cordeiros mortos desde a criação do mundo tipificam o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Os fins e recomeços são oportunidades para a humanidade se reencontrar e entender os propósitos do Criador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bem, o chamado Governo Humano não deu certo, e a Torre de Babel caiu. Como diz a Palavra de Deus, “Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor é a resposta da boca” (Pv 16.1). Quando fazemos planos e eles desmoronam, isso não significa o fim. Deus, naquela ocasião, espalhou as pessoas, para um novo começo: o período Patriarcal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Senhor fez alianças com Abraão, Isaque e Jacó, e nasceram aqueles que formariam as doze tribos de Israel, mas o livro dos começos, o Gênesis, terminaria de modo aparentemente trágico: “E morreu José da idade de cento e dez anos; e o embalsamaram, e o puseram num caixão no Egito” (Gn 50.26). Que ironia! O livro que começa com uma frase cheia de vida “No princípio, criou Deus os céus e a terra” termina com morte, embalsamamento e caixão, palavras que gostaríamos de riscar do vocabulário!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas não podemos nos esquecer de que cremos no Doador da vida! E de que a morte, para os seus servos, é um recomeço, em outra dimensão, a celestial! Nem a morte pode nos separar do amor de Deus (Rm 8.38,39).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Começa, então, o período da Lei, com a saída dos filhos de Israel do Egito — liderados por Moisés —, que não eram mais uma família, mas um grande povo. Esse período duraria até a plenitude dos tempos, quando Deus enviaria seu Filho, “nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5). No decurso desse período, entre os livros de Êxodo e Malaquias, houve vários fins e recomeços. E, como a humanidade não foi capaz de retomar o rumo segundo a vontade de Deus, mais um período teria de acabar, como lemos em João 1.17: “a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cristo, o Deus-Homem, o verdadeiro Deus encarnado (Jo 1.1,14; 1 Tm 3.16), dá início ao período da Graça. Mas somente a sua encarnação não seria suficiente. Teria Ele de passar pelas angústias humanas. O véu precisaria ser rasgado. E não estou falando do véu do Templo, partido em dois para “dizer” que o caminho para a salvação está aberto. Para isso acontecer, um outro véu teria de ser rasgado: o corpo de nosso Senhor (Hb 10.20).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jesus nasceu, viveu e morreu. Fim? Bem, se a sua morte fosse o fim, estaríamos perdidos. Mas... Ah, como eu gosto desta palavrinha! Às vezes, até usamo-la de modo inconveniente, para criticar alguém: “Gosto de fulano, mas...” Contudo, veja como ela se encaixa como uma luva em 1 Coríntios 15.17-20. Leia esta passagem agora, em voz alta, por favor. Glória a Deus! Se Jesus não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã e estaríamos perdidos. Mas Cristo ressuscitou!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que recomeço maravilhoso e triunfante, não acha? Imagine a alegria das mulheres que foram visitar o corpo de Jesus, e encontraram a pedra revolvida e o túmulo vazio (Mc 16.1-4). Que recomeço para elas, que já não tinham esperanças! Você pode escolher ao passar por uma decepção ou tragédia uma das duas palavrinhas de três letras: “fim” ou “mas”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É possível que você esteja enfrentando grandes angústias agora. Há, quem sabe, muitas decepções em seu coração: a perda de um ente querido em uma tragédia, a interrupção de uma gravidez, um sonho não realizado, uma enfermidade, o fim de um relacionamento... Bem, você tem a oportunidade de deixar para trás as frustrações e começar uma nova fase da vida com alegria e satisfação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O fim não é um fim em si mesmo. Lembre-se de que sempre haverá um “mas”. O que seria de nós se alguns versículos terminassem antes dessa palavrinha? Imagine se Romanos 6.23 terminasse assim: “o salário do pecado é a morte”. Mas há um complemento animador: “o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. Temos dificuldades e aflições, mas o Senhor é o nosso Pastor! O Inimigo se levanta contra nós, mas maior é Aquele que está conosco! Os nossos corações nos condenam, mas maior é Ele do que os nossos corações!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você pode ter enfrentado uma grande dificuldade, frustrações e decepções;mas tudo isso acabará, se você tiver esperança, e uma nova fase de vitórias terá início, pois cremos que o fim traz um grande recomeço para aqueles que depositam a sua esperança em Jesus Cristo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O mundo está em guerra. O Brasil, dominado pela corrupção. O profeta Miqueias vivia dias semelhantes aos nossos (Mq 7.1-6). Contudo, havia um “mas”, um “porém”. Qual? A sua certeza em um recomeço em Deus estava inabalável, e ele exclamou: “Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação: o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7). Pessoas especiais morreram, porém Cristo está vivo e consola o seu coração. O ano pode não estar sendo bom para você... “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37). Recomece!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Ciro Sanches Zibordi</span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-5251384094245030082018-02-01T19:10:00.000-03:002018-02-01T19:10:32.925-03:003 maneiras como o ministério pode torná-lo orgulhoso.<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhswciLKG7nCsblGSK4B1vjL97cEe2ZiiOv0Mrc5EgaUlibE6moZBNGVjkCvuwyhmbH6s8OjMSdKkuz5uy64knUD4v69PsHpXOCSscFTZTddF7KYtiASHZMFNz6BhGACJag538UcxH2Vhw/s1600/orgulho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhswciLKG7nCsblGSK4B1vjL97cEe2ZiiOv0Mrc5EgaUlibE6moZBNGVjkCvuwyhmbH6s8OjMSdKkuz5uy64knUD4v69PsHpXOCSscFTZTddF7KYtiASHZMFNz6BhGACJag538UcxH2Vhw/s1600/orgulho.jpg" data-original-height="314" data-original-width="500" height="200" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu tenho servido como ministro ordenado por 42 anos. Muitos dos que começaram comigo não chegaram à linha final. O percentual é doloroso. Uma das razões principais de muitos não terem durado, eu penso, é porque ninguém os alertou sobre as maneiras como o ministério pode te tentar com orgulho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É nessa área que as palavras de Paulo em 2 Coríntios 12.7-10 têm sido tão úteis para mim como pastor. Paulo – o próprio Apóstolo treinado em teologia e para o ministério pelo próprio Cristo ressurrecto – nos alerta para o fato de que o treinamento teológico e a vida no ministério podem nos levar ao orgulho se falharmos em cooperar com a intervenção graciosa de Cristo.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aqui estão as três maneiras como o ministério pode te tornar orgulhoso sem a intervenção de Deus. Pastores, sintam-se alertados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. CONHECIMENTO TEOLÓGICO PODE TE TORNAR ESNOBE.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Primeiro, a soberba do conhecimento teológico. Alguns em Corinto tinham o conhecimento teológico correto sobre as carnes oferecidas aos ídolos, mas a quê este conhecimento os levou? A se tornarem esnobes. Ele está dizendo algo muito simples aqui. Conhecer a verdade carrega uma tendência de se inflar. Você se torna focado em si mesmo, orgulhoso de seu conhecimento e percepção. O amor, por outro lado, leva ao auto-esvaziamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Martyn Lloyd-Jones colocou desta forma:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sempre que você permite que seu relacionamento com a verdade se torne puramente teórico e acadêmico, você estará caindo na teia de Satanás… No momento em que, em seu estudo, você para de se colocar sob o poder da verdade, você se tornou uma vítima do Diabo. Se você pode estudar a Bíblia sem ser examinado, vasculhado e humilhado, sem ser levado à adoração a Deus, ou movido com tristeza pelo que Deus suportou por você, ou sem ficar maravilhado com a beleza e sabedoria do que Cristo fez por você, se você não sente tanto desejo de cantar quando você está estudando a Bíblia sozinho quanto quando você está no púlpito, você está em perigo. E você sempre deveria sentir algo neste poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lloyd-Jones prossegue identificando as marcas de alguém que aprendeu a dominar a Bíblia como um conjunto de informações, não como poder extraordinário. Uma marca é se tornar um rabugento espiritual. Um rabugento espiritual é alguém que está sempre reclamando e discutindo detalhes de distinções teológicas, sempre denunciando com discussõess traduções da Bíblia ou denunciando pessoas por estarem do lado errado da última controvérsia teológica. Um rabugento espiritual trata a Palavra de Deus como algo que você usa, não como algo que usa você. Ele é inflado por seu orgulho intelectual e por sua tribo teológica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. O MINISTÉRIO PODE SE TORNAR UMA IDENTIDADE FALSA.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O segundo engano vem de uma falsa identidade criada no ministério. Você tenderá a se identificar tão pessoalmente com seu ministério que o sucesso dele (ou a falta de sucesso) se tornará o SEU sucesso (ou falta de sucesso). Uma vez que você comece a se identificar desta forma, você criará uma falsa identidade baseada em sua performance como ministro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Este tipo de falsa identidade pode se manifestar de quatro formas:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">I. Sucesso</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você edifica uma falsa identidade baseada em circunstâncias ou performance. Você vai à igreja todos os Domingos. Você diz que é um Cristão. Você tem três casas. Você parece ser bem sucedido, e esta é a sua identidade. Mas agora parece que você pode perder a sua carreira ou a sua riqueza. Então você pensa, “eu não posso deixar que isso aconteça” E mesmo sendo um cristão você engana, você traí, você usa pessoas. Você diminui pessoas e destrói a carreira delas para se manter onde você está.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todo cristão luta contra uma falsa identidade. Todo não-Cristão possui uma falsa identidade. Nós que estamos no ministério em tempo integral acabamos lidando com o ferrão do sucesso de uma forma ou de outra. Quando as pessoas vêm à igreja, você sentirá que elas estão te afirmando, quando as pessoas deixam a igreja, você irá sentir como se fosse um ataque pessoal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">II. Críticas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se seu ministério se tornar a sua falsa identidade, você não saberá lidar com críticas. As críticas virão e serão tão traumáticas porque questionarão a sua qualidade como pastor. Críticos dirão: “Sabe, suas pregações não são muito boas… queria que meu pregador fosse melhor.” Você as receberá como um ataque pessoal. As críticas te devastarão ou você simplesmente irá ignorá-las e não crescerá com elas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">III. Covardia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se o seu ministério se tornar a sua falsa identidade, você sucumbirá à covardia. Existem dois tipos de covardia. Existe a verdadeira covardia – estar com medo de lidar com as situações ou de ofender as pessoas que dão a maior quantidade de dinheiro à igreja ou de pregar uma mensagem que fará com que os jovens deixem a igreja. Esta é a covardia verdadeira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas existe um outro tipo de covardia que eu chamo de covardia disfarçada. Esta é a covardia de ser duro demais, bélico demais e então dizer: “Vejam, eu sou um valente pela verdade.”. Isto também vem de um coração que busca sua identidade no ministério. Esta pessoa não se define por quem ela é em Cristo, mas sim no ministério.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">IV. Comparações</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um último sinal de que você caiu em uma falsa identidade é que você não consegue evitar as comparações. Você fica com inveja quando outros, que você pensa não trabalharem tão duro quanto você ou não serem tão teologicamente astutos quanto você, estão sendo bem-sucedidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. O MINISTÉRIO PODE TE FAZER FOCAR MAIS NAS APARÊNCIAS.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando você fala às pessoas sobre Deus, você tem duas opções: comungar com Deus ou agir como se você comungasse com Deus. Visto que o trabalho do ministro é mostrar quão grande Deus é e quão maravilhosa a vida cristã pode ser, a vida dele precisa refletir isso. Então, ou você estará perto Deus ao ministrar ou você terá que agir como se estivesse perto de Deus. Ou você realmente aprende a se relacionar com Deus ou você aprende a fingir que se relaciona. Você fala como se fosse bem mais próximo de Deus do que você de fato é. E não apenas as pessoas começam a pensar que você é próximo de Deus, você também começa a se convencer disto. Isto pode ser devastador para o seu coração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na última noite dos discípulos com Jesus, ele disse que um deles o trairia (João 13.21). É interessante considerar como os discípulos responderam. Todos eles olharam para o lado e perguntaram quem seria o traidor. De fato, mesmo depois de Jesus dizer que seria aquele a quem Ele daria o pão, eles ainda não entenderam. Você sabe por que? Porque Judas não aparentava ser, em nada, diferente deles. Por fora, ele era um ministro eficaz, mas por dentro, não havia nada. Ele cuidou de sua vida externa mais do que de sua vida interna. Jonathan Edwards, em seu ótimo livro “Caridade e seus frutos”, fala sobre o fato de que Deus usou Judas mesmo sem que ele fosse salvo. Não queremos que este seja o nosso legado no ministério.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas é aqui que a hipocrisia começa. O ministério fará de você um cristão muito melhor ou um cristão muito pior do que você seria se não estivesse no ministério. O ministério te fará ser um hipócrita farisaico ou fará de você uma pessoa mais mansa, amorosa e cuidadosa porque te levará ao trono da graça do Senhor para clamar por ajuda em suas fraquezas. Ou o ministério te levará a Ele ou te levará para longe dEle. Como Judas, escolha você de qual vida você cuidará, a externa ou a interna.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">SUPERE SEU ORGULHO.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então, como você supera tudo isso?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lembre-se da situação de Paulo em 2 Coríntios. Ele estava enfrentando falsos apóstolos e mestres que estavam dizendo que ele não tinha as credenciais para ser um verdadeiro apóstolo. Paulo contradiz dizendo que ele tem sim as credenciais – mas não o tipo de credenciais que esperaríamos. Ele inverte todas as categorias. Ao invés de se orgulhar em seu conhecimento teológico, vasto sucesso ministerial, ou vida exterior que seria padrão de perfeição, ele se orgulha em seus insultos, dificuldades, em ter sido expulso de cidades. É assim que ele argumenta que Deus está a seu favor. Ele nos diz que devemos olhar para todas as coisas que Deus fez a fim de levá-lo a ficar de joelhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pastor, considere todas as coisas que Deus tem feito para quebrar seu orgulho. Veja todas as formas pelas quais ele tem te levado a perceber sua pequenez para que você possa se agarrar a ele com mais força. Que todos os seus fracassos, desapontamentos e fraquezas te levem ao amor de Deus como um martelo leva um prego ao coração da madeira. Você só se tornará um verdadeiro ministro quando você aceitar e abraçar seus fracassos, desapontamentos e fraquezas e assim chegará à linha final.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Autor: <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Timothy Keller</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/07/3-maneiras-como-o-ministerio-pode-torna-lo-orgulhoso/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29" target="_blank">V</a></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/07/3-maneiras-como-o-ministerio-pode-torna-lo-orgulhoso/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29" target="_blank">oltemos ao evangelho</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por: Timothy Keller. © The Gospel Coalition. Website: thegospelcoalition.org. Traduzido com permissão. Fonte: <a href="http://fiel.in/2u5w9wL">3 Ways Ministry Can Make You Conceited</a>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Original: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/07/3-maneiras-como-o-ministerio-pode-torna-lo-orgulhoso/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29#">3 maneiras como o ministério pode torná</a>-lo orgulhoso. © Ministério Fiel. Website: <a href="http://www.ministeriofiel.com.br/">MinisterioFiel.com.br</a>. Todos os direitos reservados. Tradução: Filipe Niel.</span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-64998463003637512432018-01-26T10:59:00.001-03:002018-01-26T10:59:03.402-03:00Descoberta de amostra de DNA no Alasca pode comprovar o relato da Torre de Babel.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQxRa5K70EgE32g7EADOTCjiDeHl3RreyXKEZJxbFY7Z49n3rYjfHRwf0TnYUi-SLLKR_smkrNhrQczd7NbQLGu5hEENO0CkLDXwFoqY-FZvpNdWmM95zBSYS_iIHKNAQqnM8dCIQ3EsTl/s1600/arqueologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="730" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQxRa5K70EgE32g7EADOTCjiDeHl3RreyXKEZJxbFY7Z49n3rYjfHRwf0TnYUi-SLLKR_smkrNhrQczd7NbQLGu5hEENO0CkLDXwFoqY-FZvpNdWmM95zBSYS_iIHKNAQqnM8dCIQ3EsTl/s320/arqueologia.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">por Jarbas Aragão</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Corpo de menina com mais de 4 mil anos pode lançar uma “nova luz” sobre o tema, Amostra de DNA encontrada no Alasca pode comprovar Torre de Babel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A descoberta de material genético (DNA) humano no Alasca deu aos cientistas motivos para crer na validade do relato bíblico sobre uma migração em massa após a queda da Torre de Babel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conforme o Livro de Gênesis, todo o mundo tinha uma só língua e tentaram construir uma Torre para alcança o céu. Isso seria uma afronta a Deus, que interviu e as pessoas foram espalhadas pela terra. Apesar de ser tratado como “mito” por muitos cientistas, o estudo publicado na edição de janeiro da revista Nature (3) pode lançar uma “nova luz” sobre o tema.<a name='more'></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O DNA presente nos restos mortais de uma menina enterrada na região central do Alasca mostra que houve migração de pessoas que saíram da Ásia Oriental em direção à América do Norte pelo chamado Estreito de Bering.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O biólogo Nathaniel Jeanson, com formação em Harvard, acredita que essa descoberta valida o relato de Gênesis 11. O estudo oferece “mais evidências para as pessoas das Américas que vieram da Ásia, tanto Oriental quanto Central”, o que está “de acordo com as Escrituras”, disse Jeanson ao site <a href="http://www.bpnews.net/50147/ancient-dna-said-to-support-bibles-babel-account">Baptist Press.</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Com base em relógios genéticos publicados anteriormente por cientistas evolucionistas, você pode explicar geneticamente a origem de todos os grupos de pessoas nos últimos milhares de anos”, disse ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sequenciamento do DNA da menina do Alasca foi comparado ao material genético dos nativos da Eurásia e das Américas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro especialista consultado, o paleontologista Kurt Wise, acredita que ele tem algumas respostas para as consultas sobre a datação. Ele acredita que os 11.500 “anos de radiocarbono” citados no estudo, na verdade “equivalem a muitos anos (cronológicos) a menos (provavelmente de 4.000 e 4.100 anos)”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O professor Wise, que leciona na Universidade Truett McConnell, explica que “se as datas do estudo forem consideradas em termos relativos, as novas descobertas são consistentes com a dispersão de humanos a partir de Babel”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“As pessoas chegaram primeiro ao extremo-oeste da Europa, o extremo-sul da África e o extremo-leste da Ásia, só depois atravessaram o Estreito de Bering, vindos da Ásia Ocidental, entrando no que hoje chamamos de Alasca … e se espalharam a parir dali para o norte, o centro e o sul da América do Sul”, ensina. Na compreensão de Wise, “esses restos mortais provavelmente são de um povo espalhado após Babel”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Autor: Jarbas Aragão</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="https://noticias.gospelprime.com.br/descoberta-de-amostra-de-dna-no-alasca-pode-comprovar-o-relato-da-torre-de-babel/">N</a><a href="https://noticias.gospelprime.com.br/descoberta-de-amostra-de-dna-no-alasca-pode-comprovar-o-relato-da-torre-de-babel/">oticias gospel prime</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-54179293944299463902018-01-15T17:55:00.000-03:002018-01-15T17:55:35.934-03:00Como vencer o pecado da pornografia?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i2.wp.com/www.esbocandoideias.com/wp-content/uploads/2015/05/dez-segredos-para-vencer-o-vicio-em-pornografia-e-masturbacao.jpg?resize=600%2C381" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://i2.wp.com/www.esbocandoideias.com/wp-content/uploads/2015/05/dez-segredos-para-vencer-o-vicio-em-pornografia-e-masturbacao.jpg?resize=600%2C381" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não me delongarei grandemente no assunto proposto, pois muito já se tem dito sobre a pornografia, de modo que pretendo ser bastante direto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já disse certo autor que a diferença entre os "grandes cristãos" e os de nossos dias, é que aqueles tinham a consciência de que eram fracos, enquanto nós sustentamos a falsa ideia de que somos fortes. Ele estava certo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A tentação às coisas pornográficas, sejam elas pelo computador ou andando pela rua e cobiçando as mulheres alheias (seja você casado ou não), quase sempre acontece nos momentos em que nós pensamos: "não vai acontecer nada" Sim, não minta para você mesmo. Nós homens (mas sem excluir as mulheres) sabemos que as inúmeras vezes em que caíamos neste pecado, há íntima relação com uma falta de confiança no Espírito Santo do Senhor, de maneira que quando nos apercebemos, já estamos envoltos ao pecado.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sobre este "caminho a percorrer" até a consumação do pecado, bem delineou o salmista em seu Salmo 1. Assim lemos: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Sl 1.1).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Observemos como em primeiro lugar, existe o ouvir do conselho dos ímpios, isto é, aqui em nosso assunto, passamos a ouvir as conversas ímpias sobre prostituição, fornicação, pornografia, traição (no local de trabalho, faculdade, antigos colegas...) e isto acaba sendo, por vezes, colocado em nossas vidas como algo bom, desejável e glorioso - mesmo que saibamos não ser assim! Em segundo lugar, se damos ouvidos ao conselho dos ímpios, logo nos detemos nos seus caminhos e passamos a cogitar a possibilidade de praticar tal pecado, afinal, parece ser algo tão bom! Em terceiro lugar, se já seguimos os passos anteriores, então acabamos por nos assentarmos junto aos escarnecedor e cometemos os mesmos pecados que eles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Voltando ao perigo de nos acharmos fortes, se visualiza, então, que o primeiro passo para se vencer o pecado da pornografia, é reconhecer que, sem Deus, nada podemos fazer, conforme o Filho já nos disse: "sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.5). Mas este passo continua, de modo que devemos, igualmente, reconhecer que não venceremos esta tentação. Explico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É comum os cristãos interpretarem a Escritura de maneira equivocada, como, por exemplo: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg 4.7). Daí o crente deduz que, se ele resistir durante algum tempo às tentações, chegará o momento em que o Diabo não mais o tentará. Entretanto, em sintonia com o restante das Escrituras, aprendemos que as tentações são umas das fontes de Deus para nos fortalecer - "Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam" (Tg 1.12). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ademais, devemos lembrar que a Escritura registra o brado do apóstolo, nos mostrando que até mesmo os mais ilustres cristãos passaram por sequências de desastres espirituais: "Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim [...] Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado" (Rm 7.14-17; 24-25). É evidente que o apóstolo não está afirmando que existem "crentes carnais", mas sim que naturalmente o homem é vendido ao pecado e que por isso, enquanto aguardamos ansiosamente a redenção desta vida (Rm 8.22-23), percebemos o quão necessitados somos de Cristo, de maneira que quando damos vazão à natureza pecaminosa, fazemos o que sabemos ser pecado e não realizamos o que temos a ciência de ser santo e agradável ao Senhor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, um grande erro cristão é crer que ele pode viver sem determinadas tentações. Crente, por favor, ore ao Senhor e tenha a certeza de que, mesmo sendo você livre de certas ciladas do inimigo, sempre este investirá contra a vida dos Seus santos, "porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1Pe 5.8). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É preciso lembrar, outrossim, que se hoje você é jovem e é tentado com a pornografia, não espere que a idade faça você perder estes desejos, afinal, a natureza pecaminosa, ainda que "perca suas forças sexuais" com o passar do tempo, ela se manterá muito firme em sua mente, de maneira que não se deve ver o definhar do corpo físico como sinônimo de santidade ou livramento do pecado, pois a Escritura é certeira: "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6.5 - grifado agora). Lembrando, também, do que nos diz Jesus: "A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso" (Lc 11.34).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bem, mas como, então, podemos fazer para vencer esta terrível tentação e que a tantas vidas e famílias têm destruído? Você deseja uma resposta sincera ou uma paliativa, isto é, momentânea? Se deseja algo para este momento de crise, então a resposta é objetiva, bastando seguir alguns passos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- pare de usar o computador; sim, possivelmente você pode - lembre de que é melhor entrar no Reino dos céus aleijado, do que ir com todo o corpo para o inferno (Mc 9.43)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- se você realmente não tem opção, então peça para alguém lhe supervisionar - é melhor confessar o pecado e ser sarado (Tg 5.16), do que viver na falsidade e pecado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- sendo casado, converse com seu cônjuge e exponha sua dificuldade - você tem a obrigação de fazer isso (<a href="http://2timoteo316.blogspot.com.br/2013/08/o-quao-sincero-voce-e-com-seu-conjuge.html">clique aqui</a> para ler um texto importante neste sentido) e seu cônjuge é seu melhor amigo, de maneira que o poderá sustentar e ajudar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- procure transitar por ruas onde a "poluição visual" seja menor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- limite seus passatempos e amizades, a fim de poder ser fortalecido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todavia, se o seu desejo é realmente ser livre (sem excluir os conselhos acima), eu recomendaria uma única coisa: ore, meu irmão(ã). Não existe nenhuma receita para "nunca mais ter problema com a pornografia" e eu não ousaria lhe dar "10 passos" ou "20 coisas para fazer", como se isto fosse resolver este pecado. Entenda, porém, que a Escritura nos é firme em nos dizer que nós sempre lutaremos contra o pecado, afinal, "a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis" (Gl 5.17). Quer dizer, não espere nunca mais ter dificuldades com a pornografia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ademais, a Escritura nos dá uma série de exortações neste sentido de manter a oração e demonstra firmemente que, enquanto estivermos nesta terra, precisaremos buscar muito ao Senhor. Convém, porém, lembrar das santas palavras, sempre que você incorrer neste pecado: "Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras" (Ap 2.5).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em tempo, ainda, não raro a pornografia é a primeira porta para demais desgraças, conforme lemos: "Um abismo chama outro abismo" (Sl 42.7). Fuja da aparência do mal (1Ts 5.22)!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para alentar os corações que constantemente caem neste pecado, é bem verdade que a Bíblia diz, "vai-te, e não peques mais" (Jo 8.11), mas também nos dá o conforto: "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus" (Sl 51.17).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, da próxima que pecar com a pornografia, vá até Cristo e n'Ele busque guarida, porque como nos diz o salmista, "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos" (Sl 119.71) e também como Davi, o qual após numerar a Israel e reconhecer o seu pecado, firmemente expressou: "Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens" (1Cr 21.13 - grifado agora). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Melhor nos será ser castigado por Deus e sofrer certas disciplinas, "Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho" (Hb 12.6), do que nos afastarmos d'Ele e ficarmos sem correção, afinal, "se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos" (Hb 12.8)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que Deus abençoe a todos os cansados e abatidos. Que Ele nos encha de um profundo senso de pecaminosidade, a fim de sempre buscarmos ao Seu Filho, o qual pela Igreja se entregou (Ef 5.25) e por ela tudo venceu. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deseja vencer este pecado da pornografia? Então obedeça a Escritura, poiis "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (1Jo 1.9).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Filipe Luiz C. Machado </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://2timoteo316.blogspot.com.br/2014/01/como-vencer-o-pecado-com-da-pornografia.html">2Timóteo 3,16</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-26484181504727059522017-12-26T14:40:00.000-03:002017-12-26T14:40:48.362-03:00A Soberania Oculta de Deus e a Ansiedade Humana. <div style="text-align: center;">
<a href="http://www.sbie.com.br/wp-content/uploads/2017/04/1-ansiedade.jpg"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhGPhUYxpogu0pGKo34D4OeiHX5_XESVce6cBvVogRqtKx1mAigD_6KuB8CMNAGRO4hVJ5y5Rri5xwDynjx_-J3ziRNV5sudK_v2EwA23PsdjGH8nFtYZ3frYsQrlS3tXS7nLjShV4BS0KGdwNW7NWd88hmTyTShILURziF4a9Tb0A=" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Autor: Pedro Pamplona</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há três passagens bíblicas que juntas nos oferecem uma dose de teologia contra a ansiedade. Esse sentimento ou tensão está fortemente ligado com o futuro e tem sido chamado por muitos de “o mal do século”. As dificuldades e pressões da vida tem gerado um relacionamento desgastante entre nós e nosso futuro. Nesse rápido texto devocional quero mostrar como as três passagens abaixo estão conectadas num forte argumento bíblico contra a ansiedade e seus sintomas. Garanto que pensar a vida a partir das verdades abaixo tornará seus dias bem mais prazerosos e saudáveis.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O amanhã pertence a Deus</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ouçam agora, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro”. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. (Tiago 4:13-15)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que acontecerá amanhã ou daqui a 30 minutos depende da vontade de Deus. O Senhor é soberano sobre todos os acontecimentos de nossas vidas. A Bíblia está cheia de versículos que afirmam a soberania divina sobre a criação. Nessa passagem Tiago afirma essa soberania com um detalhe importante: nós não conhecemos a vontade de Deus para as situações cotidianas do nosso amanhã. Deus, em sua sabedoria, não nos revelou como os eventos de nossa vida acontecerão. Não saberemos e nem existem promessas de sabermos, por exemplo, com quem vamos casar ou em que emprego trabalharemos. Essa é a soberania oculta de Deus. Tiago está nos dizendo que o amanhã está nas mãos de Deus e não nas nossas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Deus sustenta seus filhos</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? “Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? ’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. (Mateus 6:25-32)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ok, o amanhã está nas mãos de Deus, mas isso ainda pode levantar alguma dúvida. O que Deus fará no meu amanhã? O próprio Jesus no responde isso através do registro de Mateus. O trecho do sermão do monte é direcionado especialmente para aniquilar nossa ansiedade. A comparação com as aves e os lírios é perfeita para descrever a situação de alguém que depende e descansa em Deus. Como filhos amados cremos que ele é o Deus que sustenta todas as nossas necessidades. É importante dizer que isso não significa que Deus proverá tudo o que nós achamos que necessitamos, mas aquilo que for da sua vontade e sabedoria. Portanto, sabemos não só que o amanhã pertence a Deus, mas que esse amanhã será sustentado por Ele. Não sabemos como ele vai nos sustentar, mas sabemos que ele nos sustentará.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Deus faz tudo com um bom propósito</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Romanos 8:28,29)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Saber que amanhã haverá um sustento por parte de Deus não é suficiente para um cristão. Não vivemos e cremo em Deus só para continuarmos vivos. Vivemos debaixo de um propósito todos os dias. Frequentemente podemos nos pegar com ansiedade sobre algo sem muito significado. Até mesmo aqueles que tem um bom propósito e objetivos traçados são vítimas da dúvida. Será que vai dar certo? Nós cristãos temos mais essa garantia contra a ansiedade. Sim, vai dar certo! Paulo nos diz que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que foram chamados a viver de acordo com seu propósito. Aqui preciso dar uma explicação. Muitos usam essa passagem para várias situações da vida cotidiana. Por exemplo, vejo muitos falando para alguém que acabou de terminar um namoro: “tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, Ele vai te dar uma namorada melhor”. Bem, não há promessas de coisas melhores nesse sentido. O propósito para o qual tudo está cooperando é outro, e está revelado no versículo seguinte. Deus está agindo em tudo para quem sejamos mais parecido com seu Filho Jesus, para que ele seja glorificado em nós. Esse é o propósito que certamente acontecerá na vida dos eleitos de Deus. Nossa ansiedade não produz santidade, a soberania de Deus sim. Ela nos faz mais parecidos a Jesus Cristo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. C. Sproul tem um citação magnífica sobre essa soberania de Deus e os acontecimentos da vida em seu livreto Does God Control Everything? [Deus Controla Tudo]?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“O que teria acontecido na história do mundo se Jacó não tivesse dado a José uma túnica colorida? Sem a túnica, sem ciúmes. Sem ciúmes, nenhuma venda traiçoeira de José aos comerciantes midianitas. Sem a venda de José aos comerciantes midianitas, nenhuma descida para o Egito. Sem a descida ao Egito, nenhuma reunião com Potifar. Sem o encontro com Potifar, nenhum problema com sua esposa. Sem problemas com sua esposa, nenhuma prisão. Sem a prisão, nenhuma interpretação dos sonhos do faraó. Sem interpretação dos sonhos do faraó, nenhuma elevação ao papel de primeiro-ministro. Sem elevação ao papel de primeiro-ministro, nenhuma reconciliação com seus irmãos. Sem reconciliação com seus irmãos, nenhuma migração do povo judeu para o Egito. Sem a migração para o Egito, nenhum êxodo para fora do Egito. Sem o êxodo do Egito, nenhum Moisés, nenhuma lei, nenhum profeta – e nenhum Cristo! Você acha que foi um acidente no plano de Deus que aquela túnica acontecesse? Deus intenciona tudo para o bem.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Minha conclusão é que o amanhã pertence a um Deus que sustenta seus filhos enquanto os transforma a imagem de Jesus Cristo. O crente tem certeza que todos os dias de sua vida, não importa o que aconteça, estarão cumprindo o bom propósito de Deus. A resposta a tudo isso é uma vida de adoração e oração. Ansiedade é colocar a vida em nossas próprias mãos, oração é coloca-la nas mãos de Deus. A luta contra a ansiedade não é fácil, mas eis aqui três verdades sobre nosso Deus servem como base e armadura nessa batalha. Na eternidade, quando seremos capazes de compreender melhor o plano eterno de Deus e o pecado não estiver mais cegando nossos coração, a ansiedade estará exterminada. Até lá já podemos experimentar em parte a paz e tranquilidade de quem está nas mãos seguras do soberano Deus! Até aquela túnica fazia parte do seu grande plano… aleluia!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Pedro Pamplona é formado em administração pela Faculdade 7 de Setembro (Fortaleza/CE), pós-graduado em Estudos Teológicos pelo Centro Presbiteriano Andrew Jumper (São Paulo/SP) e estudante do Sacrae Theologiae Magister (Th.M) em Teologia Sistemática do Instituto Aubrey Clark (Fortaleza/CE). Serve integralmente como líder de jovens na Igreja Batista Filadélfia, em Fortaleza, e casado com Laryssa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://doisdedosdeteologia.com.br/a-soberania-oculta-de-deus-e-a-ansiedade-humana/">Dois Dedos de Teologia</a></span></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fwww.sbie.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F04%2F1-ansiedade.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhGPhUYxpogu0pGKo34D4OeiHX5_XESVce6cBvVogRqtKx1mAigD_6KuB8CMNAGRO4hVJ5y5Rri5xwDynjx_-J3ziRNV5sudK_v2EwA23PsdjGH8nFtYZ3frYsQrlS3tXS7nLjShV4BS0KGdwNW7NWd88hmTyTShILURziF4a9Tb0A=" -->Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-30886911536181433932017-12-18T08:35:00.000-03:002017-12-18T08:35:29.806-03:00O perigo da distração.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOQnzUR1tGWm2SZefIYl-rdet4hS6e30anNYCiGvSmh9iulgFYnZHgqX5GAxUaudFIxtHTfT7gSt-bZvMom6W2zQCFzfJsVZHHUflnyhLEdboYdwmX_51Q6z84QqUMB6cMYaRsH-gg_dIL/s1600/DISTRA%C3%8DDO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOQnzUR1tGWm2SZefIYl-rdet4hS6e30anNYCiGvSmh9iulgFYnZHgqX5GAxUaudFIxtHTfT7gSt-bZvMom6W2zQCFzfJsVZHHUflnyhLEdboYdwmX_51Q6z84QqUMB6cMYaRsH-gg_dIL/s1600/DISTRA%C3%8DDO.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Autor: Silas Alves figueira</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Texto Base At 6.1-7</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">INTRODUÇÃO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Onde há pessoas, geralmente, há problemas; e onde existem problemas tem o dedo do diabo nisso. Seja em nossa casa, no trabalho, na escola, num lazer e porque não dizer dentro da igreja do Senhor. Com o crescimento da Igreja Primitiva – pois o Senhor havia concedido a Sua bênção ao trabalho dos apóstolos tanto na pregação quanto nos milagres – é nos dito que um problema surgiu dentro da igreja em Jerusalém em relação à distribuição da ajuda as viúvas, pois as viúvas helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Com isso houve murmuração dessas viúvas em relação aos apóstolos, dizendo que eles estavam favorecendo as viúvas hebreias e as esquecendo.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diante dessa situação os apóstolos tiveram que tomar algumas decisões importantes para acabar com aquela murmuração, pois os apóstolos não poderiam deixar as viúvas desamparadas e nem deixar de fazer o que era realmente prioridade para eles, que era a oração e a pregação da Palavra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É importante observar que esse ocorrido era mais um ataque do diabo a Igreja do Senhor. Em Atos 4 fala-nos do primeiro ataque contra a igreja vindo de fora – a perseguição por parte das autoridades judaicas. Em Atos 5 fala-nos do ataque vindo de dentro, quando Satanás tentou corrompê-la com a hipocrisia, com o casal Ananias e Safira. E o terceiro ataque, distrair os apóstolos da oração e da pregação através de algumas viúvas murmuradoras, para expor a igreja a erros e ao mal. Se ele tivesse obtido sucesso em qualquer uma dessas tentativas, a nova comunidade de Jesus teria sido aniquilada em sua infância.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No primeiro ataque o diabo tentou parar a Igreja através do medo; no segundo através da hipocrisia, de pessoas se passando por espirituais, mas não passavam de gente querendo a honra para si; e no terceiro ataque, o diabo vem manhoso, mas tão perigoso quanto nas duas vezes. Pois agora ele vem para desmoralizar a liderança apostólica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diante dos taques do diabo os apóstolos não esmoreceram, muito pelo contrário, agiram com garra e com coragem. Diante das autoridades judaicas não temeram, mas disseram com toda autoridade:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus. Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 418-20).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diante da hipocrisia de Ananias e Safira – quando esse casal soube que Barnabé havia vendido uma propriedade e depositado aos pés dos apóstolos todo o dinheiro, pois havia muitas pessoas necessitadas na igreja na época; esse casal achou interessante esse ato e quis copiar. Eles vendem também uma propriedade, mas retiveram parte do dinheiro, no entanto, dizem para os apóstolos que aquela quantia era todo o valor da venda. Esse casal era mentiroso, hipócrita e queria os holofotes para si. Diferente de Barnabé que não fez isso para aparecer, mas para abençoar as pessoas necessitadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diante desse confronto com os apóstolos, esse casal veio a morrer. O Senhor os fulminou imediatamente após serem confrontados. Veja At 5.1-11.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nesse terceiro ataque de Satanás os apóstolos tiveram que tomar decisões que evitasse a continuidade da murmuração. Pois agora, o ataque era com a tentativa de tirar o foco dos apóstolos da oração e da Palavra, ou seja, o intuito de Satanás era distraí-los.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Observando esse texto nós podemos aprender com os apóstolos algumas lições importantes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>1 – PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE NA IGREJA SEMPRE HAVERÁ PROBLEMAS (AT 6.1).</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O crescimento da igreja sempre trará problemas, pois mais uma vez repetimos: onde há pessoas surgem problemas. E os problemas precisam ser enfrentados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entendamos o que estava acontecendo – O texto de Atos 6.1 nos diz: “Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todo pastor quer que sua igreja cresça, mas com o crescimento surgem também os problemas. Não foi diferente na Igreja Primitiva. John Stott falando a respeito da Igreja Primitiva, nos chama a atenção à forma como temos olhado para aquela Igreja. Ele diz que “existe o perigo de romantizarmos a igreja primitiva, falando dela em tom solene, como se não tivesse falhas. Isso significa fechar os olhos diante das rivalidades, hipocrisias, imoralidades e heresias que atormentavam a igreja, como acontece ainda agora”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse problema surgiu porque havia duas classes de judeus na igreja. O primeiro grupo era composto pelos judeus que moravam em Jerusalém e Palestina e falavam o aramaico, o idioma ancestral. Esse grupo orgulhava-se de não ter assimilado nenhuma estrangeirice em sua cultura. O segundo grupo era formado pelos judeus que haviam morado fora da Palestina por muitas gerações, mas que depois do Pentecostes permaneceram em Jerusalém. Esses judeus haviam esquecido o hebraico e falavam o grego. Os orgulhosos judeus de fala aramaica tratavam com desprezo os judeus estrangeiros, embora os hebreus falassem a língua grega. Essa fissura no relacionamento manifestou-se na distribuição diária dos recursos (dinheiro). A queixa acerca da ajuda dos pobres não passava de mero sintoma de um problema mais profundo, a saber: os cristãos de língua hebraica e os de língua grega estavam divididos em dois grupos separados. E outro problema que havia era que os judeus de língua grega tinham hábitos gregos. Não era só a língua que os separava.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com esse problema instalado dentro da igreja, ela estava enfrentando três problemas seriíssimos: o orgulho, o preconceito e a divisão dentro da igreja. A igreja que contava com a simpatia de todo o povo (At 2.47), não estava sendo simpática com os seus irmãos estrangeiros que estavam dentro dos seus arraiais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como o diabo é astuto. Ele tentou amedrontar os discípulos, mas não conseguiu. Tentou se infiltrar através da hipocrisia, mas foi desmascarado. Agora usa essa última cartada: a desmoralização da liderança. Irmãos, se nós não vigiarmos poderemos cair nos mesmos problemas que a Igreja Primitiva estava enfrentando, pois o diabo nunca deixará de atacar a igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na igreja sempre haverá pobres e ricos, letrados e analfabetos, brancos e negros, orientais e ocidentais. Como nos fala em Ap 7.9,10:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se o Senhor morreu por Sua Igreja que é composta por todos os povos quem somos nós para fazermos distinção de pessoas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2 – SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE CORREMOS O RISCO DA DISTRAÇÃO (AT 6.2).</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os apóstolos estavam cientes de que aquele problema era grave e era necessário resolvê-lo. Eles não fizeram “vista grossa” para o problema, pelo contrário, o enfrentaram e procuraram solucioná-lo. Mas para isso eles deveriam colocar outras pessoas para fazer tal tarefa, pois eles tinham outras prioridades. E a prioridade deles era a oração e pregação da Palavra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tudo indica que até aquele presente momento eram os doze que realizavam essa tarefa (At 4.35). Mas aquilo que funcionou bem ontem pode não funcionar tão bem hoje. Como Moody costumava dizer: “É melhor colocar dez homens para trabalhar do que tentar fazer o trabalho de dez homens”. Como diz a minha esposa, na igreja não podemos dispensar nem a ajuda das crianças.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>DISCERNINDO AS PRIORIDADES</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A organização é essencial – é preciso organizar a vida da igreja. Mas a questão é, até que ponto? Isso é importante porque, quando a organização se torna mais importante que a mensagem, inverte-se a posição do Novo Testamento e a tragédia vem em seguida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Observe o que os apóstolos disseram a igreja: “Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas” (At 6.2). A expressão servir às mesas significa garantir que as necessidades das viúvas sejam atendidas, ou seja, ocupar-se de questões financeiras e administrativas. É bom deixar claro que os apóstolos não viam a obra social inferior à obra pastoral, ou a considerasse pouco digna para eles. Não era isso. Cabia a eles a diaconia da palavra, e não a diaconia das mesas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por que os apóstolos se posicionaram contra permanecerem nessa atividade? Porque para eles naquele momento era errado colocar o “servir às mesas” antes da pregação da palavra de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Creio que existam três razões para isso:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1º- Porque é sempre errado colocar o homem antes de Deus. Assim como naquela época, o diabo quer fazer da criatura o centro de tudo, ou seja, colocar o homem acima de Deus. E colocar o homem no centro foi uma tentação muito sutil para a Igreja Primitiva. Não que seja errado fazer a obra social, socorrer ao necessitado, mas os apóstolos não foram chamados para esse serviço.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se os apóstolos cedem a essa tentação a humanidade não teria vindo a conhecer Deus e a Sua Palavra, ou seja, eles nunca teriam tempo para pregar o Evangelho. Todos os problemas do mundo atual decorrem do fato de que as pessoas não conhecem Deus e o Evangelho de Jesus Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Saiba de uma coisa, não se pode colocar o homem antes de Deus porque Deus é sobre todos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2º – Porque é errado colocar o corpo antes da alma. O homem não é somente corpo. Existe a parte imaterial do homem que necessita do alimento que só Deus pode alimentar. E esse alimento é o Evangelho. Tanto que o apostolo Paulo define o ministro do evangelho como despenseiro, ou seja, alguém responsável por dar o alimento às pessoas de uma casa. Essa dispensa é a Bíblia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A tragédia do homem é que ele não se importa com a alma, geralmente só pensam nos prazeres dessa vida. Como disse Paulo: “O deus deles é o ventre” (Fl 3.19). Quem vive só pensando no corpo e não se preocupam em alimentar a alma vivem por instinto, não passam de animais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3º – Porque é errado colocar o tempo presente antes da eternidade. O sustento do corpo pertence ao tempo. O sustento da alma pertence a eternidade. Na vida de cada um de nós virá o dia em que não estaremos interessados em comida e em que a comida não poderá ajudar-nos em nada; estaremos muito além disso. Como disse Paulo: “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4.18).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Palavra de Deus sempre tem que ter a prioridade, vindo até antes da beneficência e da bondade. Se você puser alguma destas coisas em primeiro lugar, estará invertendo coisas que nunca devem ser invertidas. Deus, depois o homem! A alma, depois o corpo! A eternidade, depois o tempo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Os apóstolos entenderam isso e não abriram mão de por em prática.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>3 – TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO QUE DIANTE DO PROBLEMA DEVEMOS BUSCAR A SOLUÇÃO (AT 6.3-6).</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os apóstolos entenderam a legitimidade da diaconia das mesas. Eles reafirmaram a necessidade de continuar a assistência aos pobres. A evangelização não anula a ação social, nem esta dispensa aquela. Vemos através desse incidente o início do ministério diaconal na igreja, que posteriormente foi legitimado como lemos em 1Tm 3.8-13.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os diáconos não foram escolhidos pelos apóstolos, mas pela própria igreja. No versículo 5 nós encontramos a relação dos escolhidos. É interessante observar que todos os escolhidos têm nomes gregos, ou seja, eles nomearam exatamente entre os helenistas. Isso nos mostra a graça de Deus e a obra do Espírito Santo nos corações dos crentes de fala hebraica. Eles eram a maioria, mas escolheram todos os diáconos do grupo da minoria. Estes sete teriam a seu cargo a administração do fundo para os necessitados de ambos os grupos. Desse modo, nenhuma queixa podia ser apresentada pelos de fala grega.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Com isso o Senhor quebrou a primeira barreira dentro da igreja.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No entanto dentre os escolhidos havia um que não era judeu de língua grega, mas era um prosélito de Antioquia, ou seja, um gentio. Nicolau era grego de nascença, um gentio no contexto da igreja de Jesus; alguém que primeiramente havia se convertido ao judaísmo, mas agora estava convertido ao cristianismo. Isso é uma total quebra de preconceito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas para ser diácono dentro do contexto da igreja naquela situação eram necessários alguns critérios que têm sido esquecidos hoje em dia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1º Boa reputação – Pessoas que dessem bom testemunho para com os de dentro da igreja como fora dela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2º Cheios do Espírito Santo – Esses diáconos deveriam ser crentes em Jesus e terem uma vida santa e irrepreensível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3º Cheios de sabedoria – Esses diáconos deveriam saber minimizar e acabar com a murmuração das pessoas contra os apóstolos. E discernindo as viúvas que eram dadas às fraudes, às calúnias e à traição por palavras; pois, em seu trabalho de administração do dinheiro, naturalmente se encontravam com muitas pessoas dessa natureza. A sabedoria deles deveria ser tanto terrena quanto espiritual, pois deveria discernir o erro e abençoar as que deveriam ser socorridas. Veja o que Paulo falou a Timóteo sobre a questão das viúvas em 1Tm 5.3-16. Com isso vemos que as fraudes eram constantes dentro da igreja e possivelmente dentro da igreja em Jerusalém nessa época.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No versículo 6 lemos: “Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos”. É bom deixar bem claro que essa imposição de mãos não simboliza nenhuma transferência de poder como muitos pensam e pregam. Primeiro porque esses homens já eram cheios do Espírito Santo e mesmo que não fossem tal coisa não ocorre. Essa imposição de mãos era como um reconhecimento público do ministério que passariam a exercer e era um pedido a Deus de suas bênçãos sobre eles para exercerem com êxito esse ministério.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>4 – QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO QUE QUANDO A LIDERANÇA SE DEDICA A ORAÇÃO E A PREGAÇÃO DA PALAVRA HÁ CRESCIMENTO NA IGREJA (At 6.7).</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O resultado da medida tomada pelos apóstolos acalmou os ânimos dos helenistas, estancou a murmuração, trouxe contentamento para a igreja, distribuiu o trabalho e liberou os apóstolos para focarem no ministério que lhes havia sido confiados. A palavra não pode se espalhar quando o ministério da palavra está sendo negligenciado. Por outro lado, quando os pastores se dedicam à Palavra, ela se espalha. O resultado é o que lemos no versículo 7:“Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os dois verbos “crescia” e “multiplicava” estão no tempo imperfeito, indicando que o crescimento da palavra e a multiplicação da igreja eram contínuos. Mas saiba de uma coisa, onde falta a Palavra cresce o pecado. Que não venhamos calar os nossos lábios e nem nos distrairmos com problemas que podem nos tirar do verdadeiro foco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CONCLUSÃO</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há no Antigo testamento uma declaração que penso ser uma das mais alarmantes de toda a Bíblia. O Senhor adverte a nação de Israel por meio do profeta Amós que diz:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Eis que vêm dias, diz o SENHOR Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR” (Amós 8.11).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E essa é a calamidade final porque, se você não ouvir a Palavra de Deus, nada lhe restará. As coisas que se veem, baseado nas quais você vive não lhe trará nenhuma esperança. Fome de ouvir a Palavra do Senhor, isso é muito pior do que morrer de fome por falta de alimento, ou morrer de sede ou por alguma enfermidade. Lembre-se do que disse Davi no salmo 42.1,2: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por isso que os apóstolos disseram: “Não é razoável que nós abandonemos a palavra para servir s mesas”. (At 6.2b). Não que a obra social não seja importante, mas sem a Palavra o povo perece.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que o Senhor nos ajude a preservarmos o zelo pela Palavra sem omitirmos a obra social!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Silas Alves figueira</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.napec.org/vida-crista/o-perigo-da-distracao/">Napec</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-62748899488084579692017-12-12T19:32:00.000-03:002017-12-12T19:32:20.491-03:00Lobos devoradores que causam estragos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_BRrrsRmA8wo/SNqmRiIQZFI/AAAAAAAAAA8/WDItImnT-Fk/s1600/PREGADOR+LOBO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="338" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/_BRrrsRmA8wo/SNqmRiIQZFI/AAAAAAAAAA8/WDItImnT-Fk/s1600/PREGADOR+LOBO.jpg" width="216" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small; text-align: start;">Autor: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small; text-align: start;">João Calvino</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: start;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.” – Gal. 6:12-13</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não é sem motivo que Deus exorta fortemente aqueles cujo dever é pregar a Palavra e não buscar graça e favor aos olhos dos homens. Ele espera que eles fechem os olhos para as opiniões humanas, a fim de que eles não virem-se para um lado ou para o outro, impedidos de cumprir adequadamente suas funções. Na verdade, sabemos que é impossível para nós cumprir a nossa função corretamente a menos que fixemos nossos olhos em Deus e desviemos os olhos dos homens; nós podemos facilmente ser corrompidos se não fizermos o contrário, e é preciso muito pouco para nos transformar de uma forma ou de outra. No entanto, a lealdade mais importante exigida daqueles que têm a responsabilidade de pregar a Palavra de Deus é que eles não sejam tentados, através de ambição ou avareza, a falar para agradar e satisfazer os homens. Eles não devem ter medo de perigos ou ameaças. A experiência mostra que, assim que um homem teme por sua própria pele, ou então olha para o seu próprio lucro, ele irá mudar em pouco tempo.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É verdade que aqueles que buscam agradar aos homens, desta forma estão demonstrando nesse momento que eles são maus ou inimigos da verdade; como, aliás, o nosso Senhor Jesus mostra no décimo capítulo do Evangelho de João, onde ele faz uma distinção entre os mercenários e os lobos (João 10:12). Tendo falado de bons e fiéis pastores, que buscam o bem-estar comum do rebanho, ele diz que há lobos devoradores, ou ladrões, que buscam apenas saquear tudo, causando, assim, o caos e a confusão. Estes são pessoas que lutam abertamente contra Deus, e se esforçam na luta para derrubar a doutrina do Evangelho puro. No entanto, há outros que correm com a lebre e a caça com os cães, e que fingem ser servir a Deus. No entanto, nenhum pode edificar, nem mesmo através de seu zelo, pois eles são desprovidos de integridade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao passo que a eles não custa nada, eles simplesmente fazem um show plausível. De fato, tanto que muitas vezes podemos ser enganados porque consideramos que eles sejam ministros de Jesus Cristo. No entanto, eles só procuram remunerações e são dedicados a encher seus próprios buchos. É por isso que, quando ameaçados, eles ficam com medo e eles imediatamente mudam, alteraram a sua abordagem. Ontem eles pareciam defender a Palavra de Deus, mas hoje eles estão recostando-se aqui, ali e em toda parte. Por quê? Porque eles percebem que isso vai agradar a todos, e, assim, será mais lucrativo para eles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É por isso que Paulo agora avisa aos gálatas que aqueles que os perturbava e os desviavam do caminho certo foram entregues às suas próprias ambições; é por isso que eles lançam dúvidas sobre certas doutrinas. Até este ponto, Paulo usou razão em seu debate para mostrar que, se colocamos a nossa confiança em Jesus Cristo, as formalidades da lei são inúteis. A sua aplicação foi temporária; elas foram projetadas para nos mostrar que, se estamos realmente inclinados sobre a graça que foi comprada por nosso Senhor Jesus Cristo, não devemos buscar justificação aos olhos de Deus, por nosso mérito ou qualquer outra noção tola. Paulo tem exposto este argumento, justamente porque era necessário para ele fazer isso. A fim de que os simples de coração fossem movidos ainda mais profundamente, ele vem e se dirige as pessoas, dizendo: Levem em consideração que essas pessoas com quem eu luto misturaram a lei cerimonial com o Senhor Jesus Cristo. Eles estão motivados pelo zelo, ou um desejo de servir a Deus? Nem um pouco! Eles têm mais olhos no perigo de serem perseguidos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, o medo faz com que eles distorçam a Palavra de Deus, não é necessário que você faça exames e mais exames sobre o tipo de pessoas que são, e se você pode confiar neles. Por que você vai ver a rapidez com que mudam e alteram simplesmente porque evitam conflitos. Assim, sendo traidores de Deus por seu medo, eles procuram ser acreditados, para que as pessoas respeitem o que eles dizem. Este é o objetivo de Paulo aqui.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Isto ensina que todos os ministros da Palavra devem ter constância e fidelidade, que eles não se preocupem sobre se as doutrinas que pregam são odiadas ou se são agradáveis aos seus ouvintes. Eles devem seguir o seu curso, e não atacar a vela ao menor sinal de vento, nem devem eles balançarem, moldando-se aqui e ali. O que quer que ocorra, as mudanças e revoluções, seja qual for o problema e confusão que venha a surgir, não podem deixar de continuar a servir a Deus. Portanto, devemos colocar em pratica o que aprendemos anteriormente, porque se procuramos agradar aos homens, estamos abandonando o serviço do Filho de Deus. Este é o primeiro ponto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, todos os crentes podem tirar uma boa instrução, prática dessa passagem. Devemos ter cuidado com aqueles que buscam seu próprio lucro e vantagem, desejando aplausos e elogios dos homens. Essas pessoas nunca têm qualquer estabilidade. Como eu já disse, isso pode ser imediatamente visível, porque alguns são bobos; Eles ainda pensam que é graças a eles que a Palavra de Deus não parece odiosa, e é bastante aplaudida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, eles podem parecer estar em chamas, e ainda mudar de ideia durante a noite. Se há qualquer perigo e eles veem que eles estão sendo convidados a dar testemunho do Senhor Jesus Cristo, então eles revelam sua covardia e, finalmente, viraram na direção oposta, e viram o casaco como diz o provérbio. Aconteça o que acontecer, vamos sempre nos lembrar, que só podemos confiar naquelas cujas vidas são retas, eles não se afastam quando veem o mundo conspirar contra eles. Mesmo quando os outros estão tão possessos de raiva que eles parecem estar prestes a devorá-los, e mesmo quando os perigos são mais visíveis, eles devem continuar firmes e constantes. Desta forma, podemos distingui-los como servos de Deus. Mas aqueles que alteram e falsificam, que falam uma coisa, depois outra (para fugir do ódio dos homens e evitar o sofrimento da perseguição), devemos nos resguardar para que não sejamos enganados ou iludidos, pois eles são como pragas mortais. Nós não podemos ter qualquer segurança ou apoio a menos que mostrem o bom senso e cuidado que Paulo exorta-nos a ter nesta passagem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, esta mensagem é necessária hoje. Pois, por que tantos hipócritas murmuram como prostitutas tão valentemente contra a Palavra de Deus, e mantem graves abusos, como vemos no papado: as superstições, idolatrias, erros? É porque eles sabem que se não manter a panela fervendo, e as coisas do jeito deles, eles simplesmente vão morrer de fome!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: João Calvino</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apenas uma parte do sermão por título "Ravening Wolves Who Wreak Havoc", by John Calvin</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">FONTE: http://reformedsermonarchives.com/cal17.htm (The Reformed Sermon Archives)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">TRADUÇÃO: http://trovian.blogspot.com.br (Estudos e Mensagens Cristãs)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">REVISÃO: Necilia Paula</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se for usar o artigo não acrescente nada a ele. Também não use para fins comerciais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Indique as fontes do original, tradução e revisão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://trovian.blogspot.com.br/2014/06/lobos-devoradores-que-causam-estragos.html" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trovian</a></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-82682440056637954932017-12-04T10:34:00.000-03:002017-12-04T10:34:57.720-03:00Os Decretos de Deus.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0ZMkzKyoH5zrNLAfUjmubEffH4T3N-SFMCi7wWHybI7_7D1LEc4ppfBjJtAuI7ZBWA1Ys8NKOdWjPBwM-HGeldlOFvhQKZ32jnmvHENEs_it_SG9_Yw0YtqfXrkYvmTz3Lfrnq__RDKA/s320/martelo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="212" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0ZMkzKyoH5zrNLAfUjmubEffH4T3N-SFMCi7wWHybI7_7D1LEc4ppfBjJtAuI7ZBWA1Ys8NKOdWjPBwM-HGeldlOFvhQKZ32jnmvHENEs_it_SG9_Yw0YtqfXrkYvmTz3Lfrnq__RDKA/s320/martelo.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Autor: A. W. Pink</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O decreto de Deus é Seu propósito ou determinação com respeito às coisas futuras. Usamos o singular, como o fazem as Escrituras (Romanos 8:28; Efésios 3:11), porque houve somente um ato de Sua mente infinita acerca das coisas futuras. Entretanto, nós falamos como se houvesse muitos, porque as nossas mentes só conseguem pensar em ciclos sucessivos, conforme surgem os pensamentos e as ocasiões, ou com referência a vários objetos do Seu decreto, os quais, sendo muitos, parecem-nos requerer um propósito diferente para cada um deles. O entendimento infinito de Deus não avança passo a passo, ou de etapa a etapa. "Conhecidas por Deus são todas as Suas obras desde a eternidade" (Atos 15:18 versão autorizada KJ, 1611).</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As Escrituras fazem menção dos decretos de Deus em muitas passagens, empregando vários termos. A palavra "decreto" acha-se no Salmo 2:7, etc. Em Efésios 3:11 lemos a respeito do Seu "eterno propósito". Em Atos 2:23, do "... determinado conselho e presciência de Deus... ". Em Efésios 1:9, do "... mistério da sua vontade... ". Em Romanos 8:29 lemos que Ele também "predestinou". Em Efésios 1:9, sobre "o seu beneplácito". Os decretos de Deus são denominados Seu "conselho" para significar que são consumadamente sábios.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">São chamados Sua "vontade" para mostrar que Ele não estava sob nenhum outro domínio, mas agiu de acordo com o Seu beneplácito. Quando a norma de conduta de uma pessoa é a sua vontade, geralmente é caprichosa e irrazoável. Mas nos procedimentos divinos a sabedoria está sempre associada com a "vontade" e, por conseguinte, os decretos de Deus são descritos como sendo "o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os decretos de Deus se relacionam com todas as coisas futuras, sem exceção: o que quer que seja feito no tempo, foi pré-ordenado antes de iniciar-se o tempo. O propósito de Deus dizia respeito a todas as coisas, grandes e pequenas, boas e más, conquanto, com referência a estas, devemos ter o cuidado de afirmar que, se bem que Deus é o Ordenador e Controlador do pecado, não é o seu Autor do mesmo modo como é o Autor do bem. O pecado não poderia proceder de um Deus santo por criação direta e positiva, mas somente por permissão decretatória e ação negativa. O decreto de Deus é tão abrangente como o Seu governo, estendendo-se a todas as criaturas e a todos os eventos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Relaciona-se com a nossa vida e com a nossa morte, com o nosso estado no tempo, bem como na eternidade. Como Deus faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade, ficamos sabendo por Suas obras em que consiste (ou consistiu) o Seu conselho, assim como julgamos a planta de um arquiteto inspecionando o edifício que foi construído sob sua direção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deus não decretou meramente criar o homem, colocá-lo na terra, e depois deixá-lo entregue à sua própria direção descontrolada; antes, fixou todas as circunstâncias do destino dos indivíduos, e todas as particularidades que a história da raça humana compreende, desde o seu início até o seu fim. Ele não decretou simplesmente o estabelecimento de leis gerais para o governo do mundo, mas dispôs a aplicação dessas leis a todos os casos particulares. Os nossos dias estão contados, como contados estão os cabelos das nossas cabeças. Podemos entender a extensão dos decretos divinos pelas distribuições providenciais, mediante as quais eles são executados. Os cuidados de Deus alcançam as criaturas, mais insignificantes e os mais diminutos eventos, como a morte de um pardal e a queda de um fio de cabelo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Consideremos agora algumas das propriedades dos decretos divinos. Em primeiro lugar, são eternos. Supor que sequer um deles foi ditado dentro do tempo, é supor que ocorreu algum novo acontecimento, surgiu algum evento imprevisto ou alguma combinação imprevista de circunstâncias, que induziu o Altíssimo a idealizar uma nova resolução. Isto favoreceria a ideia de que o conhecimento de Deus é limitado e que Ele vai ficando mais sábio conforme o tempo avança — o que seria uma horrível blasfêmia. Ninguém que creia que o entendimento divino, é infinito, abrangendo o passado, o presente e o futuro, jamais admitirá a errônea doutrina de decretos temporais. Deus não ignora os eventos futuros que serão executados por volições humanos; Ele os predisse em inúmeros casos, e a profecia não é nada menos do que a manifestação da Sua presciência eterna. As Escrituras afirmam que os crentes foram escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo (Efésios 1:4), sim, que foi então que a “graça” lhes foi dada (2 Timóteo 1:9).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em segundo lugar, os decretos de Deus são sábios? A sabedoria é evidenciada na seleção dos melhores fins possíveis e dos meios mais apropriados para cumpri-los. Pelo que conhecemos dos decretos de Deus, é evidente que lhes pertence esta característica. Eles se nos revelam por sua execução, e toda evidência de sabedoria nas obras de Deus é prova da sabedoria do plano segundo o qual eles são realizados. Como declara o salmista, "O Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as cousas fizeste com sabedoria..." (Salmo 104:24), Na verdade, só podemos observar uma pequeníssima parte delas, mas devemos proceder aqui como fazemos noutros casos, e julgar o todo pela amostra, o desconhecido pelo conhecido. Aquele que percebe o funcionamento admiravelmente engenhoso das partes de uma máquina que teve oportunidade de examinar, será naturalmente levado a crer que as outras partes são de igual modo admiráveis. Da mesma maneira, devemos persuadir nossas mentes quanto às obras de Deus quando nos invadem dúvidas, e repelir as objeções acaso sugeridas por alguma coisa que não podemos conciliar com as nossas noções do que é bom e sábio. Quando alcançarmos os limites do finito e contemplarmos os misteriosos domínios do infinito, exclamemos: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus..." (Romanos 11:33).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em terceiro lugar, são livres. "Quem guiou o Espírito do Senhor? E que conselheiro o ensinou? Com quem tomou conselho, para que lhe desse entendimento, e lhe mostrasse as veredas do juízo e lhe ensinasse sabedoria, e lhe fizesse notório o caminho — da ciência?" (Isaías 40:13-14). Deus estava sozinho quando elaborou os Seus decretos, e as Suas determinações não foram influenciadas por nenhuma causa externa. Ele era livre para decretar ou não, e para decretar uma coisa e não outra. É preciso atribuir esta liberdade Àquele que é supremo, independente e soberano em tudo que faz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em quarto lugar, são absolutos e incondicionais. Sua execução não depende de qualquer condição que se pode ou não cumprir. Em cada caso em que Deus tenha decretado um fim, decretou também todos os meios para esse fim. Aquele que decretou a salvação dos Seus eleitos, também decretou produzir fé neles, (2 Tessalonicenses 2:13). "...O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade" (Isaías 46:10); mas não poderia ser assim, se o Seu conselho dependesse de uma condição que não pudesse ser cumprida. No entanto Deus "...faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lado a lado com a imutabilidade e invencibilidade dos decretos de Deus, as Escrituras ensinam claramente que o homem é uma criatura responsável e que tem que responder por suas ações E se as nossas ideias se formam com base na Palavra de Deus a defesa de um daqueles ensinos não levará à negação do outro (Reconhecemos sem reserva que há real dificuldade em definir onde um termina e o outro começa) Sempre acontece isto quando há uma conjunção do divino e do humano. A verdadeira oração é ditada pelo Espírito e, não obstante, é também o clamor do coração humano. As Escrituras são a Palavra de Deus inspirada mas foram escritas por homens que eram algo mais que máquinas nas mãos do Espírito. Cristo é Deus e homem. Ele e onisciente, mas crescia em sabedoria (Lucas 2:52). É todo-poderoso porém "... foi crucificado por fraqueza..." (2 Coríntios 13:4). É o Príncipe da vida e, contudo, morreu. Mistérios profundos são estes, mas a fé os recebe sem contestação. Tem-se assinalado muitas vezes no passado que toda objeção contra os decretos eternos de Deus aplica-se com igual intensidade contra a Sua eterna presciência. "Se Deus decretou ou não todas as coisas que acontecem, aqueles que admitem a existência de Deus reconhecem que Ele sabe de antemão todas as coisas. Pois bem é evidente que se Ele conhece de antemão todas as coisas, Ele as aprova ou não as aprova, isto é, ou quer que se realizem, ou não quer. Mas querer que se realizem é decretá-las (Jonathan Edwards).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Finalmente, procure-se supor e depois contemplar o oposto. Negar os decretos divinos seria proclamar um mundo, e tudo que se relaciona com ele, regulado somente por acaso ou por destino cego. Então, que paz, que segurança, que consolo haveria para os nossos pobres corações e mentes? Que refúgio haveria para onde fugir na hora da necessidade e da provação? Nada disso haveria. Não haveria nada menos que as densas trevas e o abjeto horror do ateísmo. Oh meu leitor, quão agradecidos devemos estar porque tudo está determinado pela infinita sabedoria e bondade de Deus! Quanto louvor e gratidão devemos a Ele por Seus decretos! Graças a estes "... sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Romanos 8.28). Podemos muito bem exclamar: "... glória pois a ele eternamente. Amém" (Romanos 11:36).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: A. W. Pink</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: Livro/e-book "Os Atributos De Deus", por Arthur Walkington Pink</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Li em: <a href="http://trovian.blogspot.com.br/">trovian.blogspot.com.br</a></span></div>
<div class="entry" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url("https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3-LfwzH20wN9o4ssRYGO4q3blydm790V7bHRp-Af9BSRodPymfbxhEHqYehaac5lDu8lI4bqV4TD1PDAkh9n6gilYoVUcleoAU2Z-Brl6WtpFeoWy2-kcIaNGu0zgvq57HHgOpwU-7gs/s1600/%2304%23.png"); background-origin: initial; background-position: center top; background-repeat: repeat; background-size: initial; padding: 0px 15px;">
<div class="addthis_inline_share_toolbox_kv4z" data-description="Deus, mensagens, depravação, total, estudos, calvino, reformada, john, ebook, vídeos, joão, sermões, Paul Washer, lutero" data-title="Os Decretos de Deus – A. W. Pink" data-url="http://trovian.blogspot.com/2014/06/os-decretos-de-deus-w-pink.html" style="clear: both;">
<div aria-labelledby="at-fe324b14-6810-4ea2-8b57-91f588f03c28" class="at-resp-share-element at-style-responsive addthis-smartlayers addthis-animated at4-show" id="atstbx4" role="region" style="animation-duration: 0.3s; animation-fill-mode: both; animation-timing-function: ease-out; line-height: 0; margin: 0px; opacity: 1 !important; padding: 0px; position: relative;">
<div class="at-share-btn-elements" style="text-align: justify;">
<br />
<span class="at4-visually-hidden" style="border: 0px; clip: rect(1px 1px 1px 1px); overflow: hidden; padding: 0px; position: absolute;"></span></div>
</div>
</div>
</div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-76926543064558503542017-11-27T09:24:00.000-03:002017-11-27T09:24:27.872-03:00Pastor, o que é Inegociável na sua Igreja?<div style="text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_n6qieWPIKXg/R2MMXu9v_rI/AAAAAAAAAJg/bwF12jEy3IQ/s400/religiao1.jpg"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/_n6qieWPIKXg/R2MMXu9v_rI/AAAAAAAAAJg/bwF12jEy3IQ/s400/religiao1.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Autor: Matt Schmucker</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa vez perguntei a um rapaz em minha igreja como estava indo o seu primeiro ano de casamento. Ele respondeu: "é como o Vietnã. É uma zona de guerra. Há uma explosão em cada colina". Conhecendo a esposa do rapaz, eu percebi que a culpa não poderia ser toda dela; ela era uma pessoa piedosa e racional. Temi que meu amigo estivesse cometendo erros de novato. Ele estava permitindo que todas as questões — grandes e pequenas — se tornassem um teste de sua liderança. Ele pensava que se ele não vencesse a discussão, ele pareceria um fracote. Tudo se tornava uma questão de princípios. O relacionamento deles se tornou um concurso. Quanto mais ele fixava posições inegociáveis, mais ela lutava contra elas.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Casamento, Depois Divórcio</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pastorear uma igreja pode se parecer bastante com um novo casamento. E jovens pastores inexperientes podem cometer muitos dos mesmos erros que os maridos novatos cometem. Então, como você sabe quais questões são essenciais e quais não são? Em qual colina você está disposto a morrer?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todo pastorado passa pela "fase de lua-de-mel", quando há uma relativa calmaria enquanto o cara novo se estabelece no seu gabinete e em seu púlpito. (Eu pessoalmente odeio esse termo. Ele sugere que a igreja dará uma colher de chá para o jovem pastor por alguns poucos meses ou até mesmo anos, mas depois eles correrão atrás dele!) Mesmo durante essa fase em que ele está inconscientemente pisando no pé de alguns. Talvez ele tenha mudado levemente a ordem do culto, ou a lista de orações, ou quaisquer palavras que sempre são ditas em um funeral. Mas a congregação está segurando a língua coletiva.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em algum ponto, a lua-de-mel acaba e o jovem pastor começa a tomar decisões que ele pensava que a igreja queria que fossem tomadas quando ele estava sendo entrevistado. A maioria das pessoas pode até gostar das decisões (elas não são aquelas que falam!). Mas poucas não estão felizes (essas são aquelas que falam!). As conversas começam discretamente. Uma conversa aqui e ali em um corredor ou na classe Escola Bíblica Dominical. Eventualmente elas chegam "aos ouvidos de um diácono". Ele concorda com a reclamação, mas a apresenta na reunião dos diáconos como o problema de outra pessoa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que o jovem pastor faz? Infelizmente, muito frequentemente ele vê a reclamação como um desafio à sua liderança e fica na defensiva. Ele é duro com o "diácono representante". Todos dão um passo para trás e o pastor sai da reunião dos diáconos pensando que ele se posicionou sobre um princípio, derrubando um desafio à sua liderança, e recuperou a unidade da igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pelo menos até o próximo desafio. E depois o próximo. E o próximo. Em pouco tempo o jovem pastor está empregando a mesma técnica com cada desafio. Ele está enfrentando de frente, tomando uma dura posição e "vencendo" sem saber que está pagando um preço. Toda ideia ou proposta se torna pessoal; ele vê as suas ideias como uma extensão pessoal de si mesmo. Ele vê que a sua liderança está em jogo. E em pouco tempo o show acabou. O pastor e a igreja se separam. Diferenças irreconciliáveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Considere a Unidade</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há algumas colinas em uma igreja nas quais se deve tomar uma posição e até mesmo morrer. Eu não estou prestes a sugerir que um pastor se renda em absolutamente todas as questões. Se você fizer isso, você acabará tendo uma falsa igreja! Mas antes que cheguemos às "colinas", consideremos um tema global da Escritura: unidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O apóstolo Paulo exorta constantemente à unidade na igreja porque ela reflete a própria unidade de Deus: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer" (1Co 1.10).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em outro lugar ele escreve: "Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Ef 4.1-3).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Paulo chama aqueles que são "espirituais" para restaurarem qualquer um que for flagrado em transgressão com um espírito de brandura (Gl 6.1). E aqueles de nós "que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos”. (Rm 15.1). Por quê? Por muitas razões, mas no mínimo pelo bem da unidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Mas a unidade sempre morre nas mãos da ambição egoísta e de desejos carnais.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tiago escreve: "De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter, viveis a lutar e a fazer guerras" (Tg 4.1-2a).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A liderança da igreja não é imune a guerras e contendas decorrentes de paixões e desejos ímpios. Mas quando são vítimas de tal comportamento, se afastam da sua própria vocação. Jesus diz: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5.9). E Paulo diz que nos foi dado o "ministério da reconciliação" (2Co 5.18). Sim, esses versículos se aplicam a todos os cristãos, mas a liderança é chamada a dar o exemplo (Hb 13.7). Os líderes designados em Atos 6 para distribuir alimentos são escolhidos não simplesmente pela sua proficiência na distribuição de alimentos, mas porque eles são cheios do Espírito e de sabedoria — eles saberão como resolver divisões na igreja. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, antes que linhas sejam desenhadas na areia ou bandeiras fincadas em montes, os pastores precisam ter essa mentalidade pacificadora para trazer unidade ao corpo. Eles precisam ser o que o Pr. Mark Dever chama de um "amortecedor". Aqueles que são maduros no corpo devem ser amortecedores para os imaturos, de maneira que se mantenha a unidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Em Quais Colinas Não se Deve Morrer?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Então, em quais colinas eu não morreria?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Presbíteros. Muito embora nós no Ministério 9Marks creiamos que uma pluralidade de presbíteros seja bíblica, prática e muito útil no pastorear da igreja, nós não cremos que você tenha que ter presbíteros para funcionar como uma igreja. Sábio? Sim! Necessário? Não.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bandeiras. Muitos irmãos tornaram o aderir à bandeira americana na igreja uma questão polêmica. Alguns exigiram que ela estivesse presente. Alguns exigiram que ela não estivesse na igreja. Nós recomendamos que se retire a bandeira para que ela não confunda estrangeiros (e americanos) sobre o que significa ser cristão. Mas cremos que seria melhor sermos unidos com uma bandeira atrás do púlpito do que divididos sem ela lá.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Multiplicidade de cultos. Nós não gostamos de múltiplos cultos porque cremos que múltiplos cultos são, na verdade, múltiplas igrejas. Ainda assim, há momentos e condições que podem exigir uma multiplicidade de cultos: talvez um novo prédio esteja em construção ou você esteja em um país restrito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Música. "Guerras de Adoração" vêm diretamente do inferno. Satanás deve pensar que essa é uma das suas grandes vitórias: fazer os crentes se dividirem sobre como eles adorarão o único Deus verdadeiro. Certamente ambos os lados devem ceder mais nessa guerra pelo bem da unidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Temo que a areia movediça já esteja nos meus tornozelos, e alguns leitores pensarão que já estou até o pescoço se eu continuar com essa lista. Mas o ponto é que devemos reconhecer diferenças entre uma questão primária e uma questão secundária. Eu não quero relegar questões secundárias à pilha de coisas não importantes. Contudo, eu quero sim pesá-las apropriadamente à luz do chamado para sermos unidos, e termos uma só mente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em Filipenses 4.2-3, Paulo escreve: "Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor. A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Paulo reconhece que essas duas salvas trabalhadoras do evangelho têm algo em comum que pesa mil vezes mais do que qualquer discórdia que elas tenham. Então ele chama a igreja a acabar com a disputa (questão secundária) pelo bem do evangelho (questão primária).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Em Quais Colinas Devemos Morrer?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então, em quais colinas eu morreria? Honestamente, não há muitas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pregação. Se a minha igreja quisesse eliminar o ato da pregação e substituir por um diálogo, ou uma dramatização, ou qualquer outra coisa, eu consideraria que meu tempo de serviço terminou. Ouvir e reagir à palavra de Deus é fundamental para o que a igreja é.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lc 11.28).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A igreja primitiva se reunia para se devotar à "doutrina dos apóstolos" e à "comunhão" (At 2.42).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Paulo diz: "a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Rm 10.17).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao fim da vida de Paulo, sentado na prisão, escrevendo o que poderia ser a sua última carta para o seu jovem discípulo, Timóteo, Paulo diz: "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra" (2Tm 4.1-2).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dia, Timóteo, você estará diante de Deus e prestará contas do seu ministério, e a pregação é o que você irá querer ter feito entre hoje e aquele dia. Essa é uma colina na qual vale a pena morrer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Evangelho. O evangelho também é uma colina na qual vale a pena morrer. Comprometa o evangelho ou substitua o nosso único substituto, Jesus Cristo, por qualquer coisa, e a aliança entre o pastor e o rebanho está quebrada. Agora, as tentações para comprometer o evangelho são raramente claras. Não é como se alguns membros da igreja aparecessem no seu gabinete pedindo que você pregue a partir do Livro de Mórmon. Elas provavelmente serão mais sutis. "Pastor, o senhor não pode pegar mais leve com todo esse negócio de depravação? Por que não uma série de dez semanas sobre corpos saudáveis ou casamentos saudáveis?" Eu sei de um ministro de música que disse o seguinte ao seu pastor: "Eu gostaria de excluir as três músicas que o senhor escolheu sobre o sacrifício de Cristo; o senhor fez um conjunto sangrento com a música de domingo!" O ministro de música estava ofendido com todo aquele sangue!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Novamente, eu vou parar com uma lista muito curta; apenas duas colinas onde morrer. Ao fazer isso, eu deixo para você, leitor, o trabalho de considerar seriamente quantas questões primárias existem na igreja pelas quais vale a pena morrer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu deixarei você com dois pensamentos finais. Primeiro, o que estamos realmente falando é sobre como reformar uma igreja local. A primeira regra de ouro em uma situação de reforma é: não reforme nada que você não ame. Eu não estou falando sobre amar eclesiologia; estou falando sobre amar um grupo específico de pessoas em uma igreja local. Se você não ama aquele grupo de pessoas, você será muito duro e muito rápido em sua reforma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo, um velho texano me disse quando eu estava nos meus vinte anos: "Matt, jovens tendem a superestimar o que eles podem fazer no curto prazo e subestimar o que eles podem fazer no longo prazo". Eu não acho que eu tenha percebido plenamente a verdade daquela afirmação até agora, chegando aos meus quarenta. Nós precisamos ser pacientes com as nossas congregações da mesma maneira que precisamos ser pacientes com os nossos filhos. Não podemos esperar que congregações mal ensinadas entendam as profundas verdades da fé e as apliquem, assim como não podemos esperar isso de nossos filhos pequenos. Mas podemos ser pacientes, ensinar e esperar no Senhor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Matt Schmucker</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tradução: Alan Cristie</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/689/Pastor_o_que_e_Inegociavel_na_sua_Igreja">Ministério Fiel</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.</span></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F_n6qieWPIKXg%2FR2MMXu9v_rI%2FAAAAAAAAAJg%2FbwF12jEy3IQ%2Fs400%2Freligiao1.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://3.bp.blogspot.com/_n6qieWPIKXg/R2MMXu9v_rI/AAAAAAAAAJg/bwF12jEy3IQ/s400/religiao1.jpg" -->Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-70712796708988410532017-11-20T18:01:00.000-03:002017-11-20T18:01:03.975-03:00Discipulado intelectual? Pensamento fiel para uma vida fiel.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoP-yxdNfjmqairicw_Ciu_Mxcmo07zf5pjNGbiwG3W9lDzpWypAnTC_F4WJDBJfoSoqSBFhCLuwnjlSL-5Nd18qCSld6VAsr5BbzacMh04EbvPbzUmHZlSjXUiL8dgilgdZzpUKfc1cc/s1600/Bible_study.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="269" data-original-width="200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoP-yxdNfjmqairicw_Ciu_Mxcmo07zf5pjNGbiwG3W9lDzpWypAnTC_F4WJDBJfoSoqSBFhCLuwnjlSL-5Nd18qCSld6VAsr5BbzacMh04EbvPbzUmHZlSjXUiL8dgilgdZzpUKfc1cc/s1600/Bible_study.jpg" width="237" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Por Albert Mohler</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A narrativa bíblica serve como referência para os princípios cognitivos que permitem a formação de uma cosmovisão autenticamente cristã. Muitos cristãos se apressam em desenvolver o que eles chamam uma "cosmovisão cristã" pela organização das verdades, doutrinas e convicções cristãs separadas com a finalidade de criar fórmulas para o pensamento cristão. Sem dúvida, esta é uma melhor ênfase que se encontra entre tantos crentes que têm pouco interesse pelo pensamento cristão, mas não é suficiente.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um modelo sólido e rico do pensamento cristão — a qualidade do pensamento que culmina numa cosmovisão centrada em Deus — requer que vejamos toda a verdade como interconectada. Consequentemente, a totalidade sistemática da verdade pode-se remontar ao fato de que o próprio Deus é o autor de toda a verdade. O Cristianismo não é apenas um conjunto de doutrinas, no sentido de que um mecânico opera com um conjunto de ferramentas. Pelo contrário, o Cristianismo é uma cosmovisão completa e o modo de vida que nasce da reflexão cristã a partir da Bíblia e do plano planejado por Deus, conforme revelado na unidade das Escrituras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma cosmovisão centrada em Deus atrai todos os temas, perguntas e preocupações culturais, para uma submissão a tudo o que a Bíblia revela, e caracteriza todo entendimento dentro do objetivo final de permitir a maior glória de Deus. Esta tarefa de levar cativo todo o pensamento a Cristo requer mais do que o pensamento cristão circunstancial e deve-se entender como a tarefa da igreja, e não somente a preocupação dos crentes individuais. A recuperação da mente cristã e o desenvolvimento de uma cosmovisão cristã integral requerem a reflexão teológica mais profunda, a aplicação mais consagrada da erudição, o compromisso mais sensível para compaixão e o valor de enfrentar todas as perguntas sem temor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Cristianismo trás ao mundo um entendimento distintivo do tempo, história e o significado da vida. A cosmovisão cristã abrange uma compreensão do universo e tudo o que nele contém, e nisto percebemos muito além do mero Materialismo e nos liberta da prisão intelectual do Naturalismo. Os cristãos entendem que o mundo — inclusive o mundo material, se dignifica com o mesmo fato de que Deus o criou. Ao mesmo tempo, entendemos que devemos ser administradores desta criação, e não devemos adorar as coisas que Deus fez. Entendemos que cada ser humano é feito à imagem de Deus e que Deus é o Senhor da vida em todas as etapas do desenvolvimento humano. Honramos a santidade da vida humana, porque adoramos ao Criador. Da Bíblia, extraímos a informação fundamental de que Deus se deleita na diversidade étnica e racial de suas criaturas humanas, e assim devemos fazê-lo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A cosmovisão cristã envolve um entendimento distintivo da beleza, a verdade e a bondade, entendendo-se por tais os transcendentais que, na análise final, são uma e a mesma. Portanto, a cosmovisão cristã não permite a fragmentação que elimina o belo do verdadeiro, ou do bom. Os cristãos consideram a administração dos dons culturais — que vão da música e a arte visual até o drama e à arquitetura — como uma questão da responsabilidade espiritual.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A cosmovisão cristã proporciona os recursos autorizados para a compreensão de nossa necessidade da lei e nosso respeito pela ordem. Informados pela Bíblia, os cristãos entendem que Deus inverteu o governo com a responsabilidade urgente e importante. Ao mesmo tempo, os cristãos chegam a compreender que a idolatria e o auto-engrandecimento são tentações que vêm a cada esfera. A partir dos ensinos abundantes da Bíblia referentes ao dinheiro, à cobiça, à dignidade do trabalho, e a importância do trabalho, os cristãos têm muito que abranger a uma compreensão adequada da economia. Aqueles que atuam a partir de uma cosmovisão intencionalmente bíblica não podem reduzir os seres humanos a simples unidades econômicas, senão há de se entender que nossa vida econômica reflete o fato de que estamos feitos à imagem de Deus e, portanto, estão investidos da responsabilidade de serem mordomos de tudo o que o Criador nos concedeu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A fidelidade cristã requer um profundo compromisso com a séria reflexão moral sobre assuntos da guerra e da paz, a justiça e a equidade e o bem funcionamento de um sistema de leis. Nosso esforço intencional por desenvolver uma cosmovisão cristã nos obriga a voltarmos aos primeiros princípios uma e outra vez, num esforço constante e vigilante para assegurar-se de que os padrões de nossos pensamentos são consistentes com a Bíblia e sua narrativa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No contexto do conflito cultural, o desenvolvimento de uma autêntica cosmovisão cristã deve permitir à Igreja do Senhor Jesus Cristo manter um equilíbrio responsável e valente em qualquer cultura, em qualquer período de tempo. A administração desta responsabilidade não é somente um desafio intelectual, senão que determina em grande medida, se os cristãos vivem e atuam ou não, ante o mundo de uma maneira que glorifique a Deus e promova a credibilidade do evangelho de Jesus Cristo. O fracasso nesta tarefa representa um abandono da responsabilidade cristã que desonra a Cristo, debilita a Igreja, e compromete o testemunho cristão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma falha no pensamento cristão é um fracasso do discipulado, porque somos chamados a amar a Deus com nossas mentes. Não podemos seguir fielmente a Cristo sem antes pensar como cristãos. Por outra parte, os crentes não devem ser pensadores alienados que isolados levam esta responsabilidade. Somos chamados para sermos fiéis juntos à medida que aprendemos o discipulado intelectual dentro da comunidade de crentes, a Igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pela graça de Deus, nos permite amar a Deus com nossas mentes para que lhe sirvamos com nossas vidas. A fidelidade cristã requer o desenvolvimento consciente duma cosmovisão que começa e termina com Deus em seu centro. Somente somos capazes de pensar como cristãos porque pertencemos a Cristo, e a cosmovisão cristã é, enfim, nada mais do que tratar de pensar como Cristo requer que pensemos, com a finalidade de ser o que Cristo nos chama para ser.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para a leitura de contexto, consulte:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Albert Mohler, Jr., “The Glory of God and the Life of the Mind,” Quinta-feira, 12 de Novembro, 2010.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Albert Mohler, Jr., “The Knowledge of the Self-Revealing God: Starting Point for the Christian Worldview,” Quinta-feira, 3 de Dezembro, 2010.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Albert Mohler, Jr., “The Christian Worldview as Master Narrative: Creation,” Quarta-feira, 15 de Dezembro, 2010.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Albert Mohler, Jr., “The Christian Worldview as Master Narrative: Sin and its Consequences,” Quinta-feira, 7 de Janeiro, 2011.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Albert Mohler, Jr., “The Christian Worldview as Master Narrative: Redemption Accomplished,” Segunda-feira, 10 de Janeiro, 2011.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Albert Mohler, Jr., “The Christian Worldview as Master Narrative: The End that Is a Beginning,” Quarta-feira, 12 de Janeiro, 2011.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Albert Mohler</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Traduzido por Ewerton B. Tokashiki</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porto Velho, 9 de Junho de 2014.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Extraído de http://elevangeliosegunjesucristo.blogspot.com.br/2014/01/discipulado-intelectual-pensamiento.html acessado em 29 de Janeiro de 2014.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://doutrinacalvinista.blogspot.com.br/2014/06/discipulado-intelectual-pensamento-fiel.html">Estudantes de Teologia</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-7142534597373505312017-11-13T15:49:00.000-03:002017-11-13T15:49:57.270-03:00Pornografia - Considerações Biológicas, Pscicossociais e Bíblicas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://img1.olhardigital.uol.com.br/uploads/acervo_imagens/2011/11/20111110135346_660_420.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://img1.olhardigital.uol.com.br/uploads/acervo_imagens/2011/11/20111110135346_660_420.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma correta abordagem da questão da pornografia deve manter duas verdades, por vezes aparentemente contraditórias, mas não mutuamente excludentes: (i) uma análise objetiva do pecado da pornografia deve considerar a realidade da liberdade individual e responsabilidade pessoal do sujeito: O sujeito de nossos comportamentos é o nosso ego (eu), sendo assim, não importa o que levou uma pessoa a ver pornografia, nada muda o fato de que quem viu pornografia foi a própria pessoa em sua capacidade de responder. Sendo assim, ela é responsável por seus atos. Além disso, ela é livre, o que não significa liberdade de indiferença, mas sim liberdade de vontade. Isto é, a pessoa que vê pornografia não o faz por estar sendo “coagida” pela “dopamina do cérebro” ou por algum determinante no ambiente, ela o faz porque quer, e contra isso não há desculpas, e sim responsabilidades.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A segunda verdade que deve ser mantida é: (ii) existem condicionantes que devem ser considerados numa avaliação subjetiva de cada caso e esses condicionantes podem atenuar a culpa pelo pecado: Existem condicionantes neurológicos, psicológicos, sociais, e culturais que devem ser considerados ao se fazer uma avaliação de cada caso. Existem desde pessoas que veem pornografia por rebeldia deliberada até aquelas que sofrem de alguma patologia severa e que recorrem à pornografia como sintoma dessa patologia. Embora a responsabilidade pessoal sempre esteja presente, a liberdade de vontade pode variar e, às vezes, ser bastante reduzida. Dependendo do grau de liberdade de vontade, a culpa pode ser menor ou maior, e todos esses condicionantes precisam ser levados em conta com toda a singularidade subjetiva que constitua cada caso[1]. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sendo assim, vamos considerar alguns condicionantes. A fim de fazer uma análise sistemática, eles foram divididos em dois sub-tópicos (condicionantes biológicos e condicionantes psicossociais), esta distinção é apenas didática, visto que os condicionantes precisam ser avaliados em uma totalidade conjuntural para uma correta avaliação de cada caso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CONDICIONANTES BIOLÓGICOS</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Antes de tratar dos condicionantes biológicos, é importante observar algumas coisas. Primeiro, eles jamais devem ser afirmados ao ponto de excluir a liberdade e responsabilidade do sujeito. Nenhuma pessoa é refém da dopamina do seu cérebro e dos hormônios do seu sistema endócrino. Segundo, eles, com exceção de alguns casos, desempenham um papel secundário. Em geral, se dá muita ênfase à questão dos fatores biológicos ao ponto de ver neles um papel determinante muito maior do que o que realmente existe. Terceiro, uma consideração dos condicionantes biológicos não deve nos levar a uma visão médico-etiológico da pornografia. Termos biomédicos como “vício”, “dependência neuroquímica” devem ser evitados. Ao longo do artigo, em alguns casos usei o termo “sintoma”, na falta de um termo melhor, no entanto, alerto aos leitores para que não tomem esse termo em sua designação médica. Pornografia não é doença, pornografia é pecado. Quarto, os condicionantes biológicos não podem ser vistos como fatores isolados, mas devem ser olhados como parte integrante de todo um contexto que envolve outros condicionantes que permitem a construção de um espaço que possibilita com que o pecado da pornografia emerja. E, quinto, a neurociência é um campo de pesquisa novo, e mais recentes ainda são as pesquisas em relação à pornografia. Devemos ser cautelosos para não tomarmos as descobertas da neurociência como verdades absolutas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com essas cautelas, podemos considerar mais de perto os fatores biológicos envolvidos. O circuito de recompensas visto na liberação de dopamina no núcleo achumbes do cérebro parece ter um papel importante na expressão biológica do pecado da pornografia. Esse sistema ativa uma busca por prazer similar à da caça, como se, ao clicar de vídeo em vídeo, o pornógrafo estivesse “caçando” uma mulher. Isso explica porque muitos não se detêm em um vídeo, mas saem clicando de vídeo em vídeo em sua farra masturbatória A pornografia leva a uma redução da dopamina e a uma queda dos receptores de dopamina, de forma a diminuir a resposta de prazer. Isso significa que quanto mais se busca prazer por meio da pornografia mais se provoca uma anestesia ao prazer, o que leva a pessoa a buscar novos estímulos. Entre as consequências que essa dinâmica biológica pode provocar estão: avanço em pornografias mais pesadas, impotência sexual, disfunção erétil, homossexualidade e ansiedade. [2] </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em casos em que os fatores biológicos são proeminentes, a pessoa que luta com pornografia pode ter crises de abstinência. Nesses casos, é importante que ela tenha em mente que esse período inicial de crise de abstinência é somente uma fase e por isso, ela deve buscar a companhia dos outros e aconselhamento durante esse processo. Em alguns casos mais extremos, pode ser necessário buscar ajuda especializada, especialmente quando a pornografia for o sintoma de alguma patologia psiquiátrica. Um método equivocado para combater os problemas neuroquímicos é a tentativa de “substituir” a pornografia por um outro estímulo que provoque a liberação de dopamina. Isso é substituir um problema por outro. Algumas pessoas, por exemplo, substituem a pornografia pelo pecado da gula. Além disso, as descobertas da neurociência em relação à plasticidade neural e a crença cristã no poder renovador da transformação da mente (Romanos 12.2) traz esperança para aqueles que acham que a pornografia “estragou lhes” o cérebro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CONDICIONANTES PSICOSSOCIAIS</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitas das vezes a pornografia aparece simplesmente como um “sintoma” de questões psíquicas muito mais profundas. Nesse caso, não adianta lutar contra a expressão comportamental sem lidar com o que está por traz do problema. É importante que a pessoa esteja consciente de que está buscando o alívio para alguma questão psicológica no “lugar” errado. Nestes casos, a pessoa deve identificar qual sentimento está por traz de seu pecado e assim desenvolver formas de lidar com esses sentimentos de maneira madura e saudável, sem recorrer a pornografia. Em geral, existem duas dificuldades psicológicas principais envolvidas na questão da pornografia:[3]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(i) Solidão: A solidão é a crença ilusória de que estamos sozinhos. É uma ilusão porque é impossível estar realmente sozinho quando se toma consciência da presença das pessoas da Trindade e dos anjos. A pornografia é um sinal de que a pessoa não consegue gerenciar seu tempo sozinha e não consegue estar “consigo mesma”. Ela precisa aprender a conviver consigo mesma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(ii) Frustrações: A vida tem muitos intempéries, sofrimentos e momentos de estresse. Foi observado, em relação aos condicionantes biológicos, que o circuito de dopamina leva a uma “anestesia do prazer”, isso torna a vida da pessoa chata e enfadonha. Geralmente, a pessoa não aceita que a vida tem problemas e frustrações e por isso, corre para a pornografia como uma forma de se refugiar. O uso da pornografia como meio de aliviar-se das tensões da vida, é, na realidade, a atitude covarde e infantil de não encarar a realidade como ela é. No fundo, a pornografia só piorará o sentimento de vazio, porque ela não poderá solucionar seus problemas e só ocasionará mais frustração. A pessoa acaba vivendo numa espécie de imaturidade e infantilismo psíquico. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Questões socioculturais também influenciam no pecado da pornografia. Uma delas é a crença de que homens não podem viver sem sexo. Em geral, a ideia de que a fisiologia masculina torna necessário que homens façam sexo é um mito cultural que leva a um sentimento fatalista de que é praticamente impossível vencer o pecado sexual. Na realidade, questões psicossociais parecem desempenhar um papel muito mais importante do que questões biológicas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra questão psicossocial que pode ser observada é a diferença entre homens e mulheres. Em geral, é mais próprio do homem ver e da mulher mostrar. Os homens são mais atraídos aos estímulos visuais de vídeos e imagens, já as mulheres são mais tentadas em sites de bate-papo no qual podem enviar imagens de si mesmas. No caso das mulheres, a presença de elementos “românticos” também são importantes. No entanto, na nossa sociedade, em que há uma desvalorização da masculinidade e da feminilidade, esses papéis podem se confundir, e muitos homens exibem seus corpos e muitas mulheres contemplam vídeos pornográficos.[4] Tanto o homem, como a mulher, devem fugir não só no momento da tentação, mas das ocasiões de tentação (Provérbios 7.5-8).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra crença social falsa é equiparar o sexo venal (pornografia) com o sexo erótico (real). O sexo venal é o sexo no qual há um mero encontro de corpos, enquanto o sexo erótico é aquele no qual há, além do encontro de corpos, há um encontro de almas. Pornografia não é erotismo, mas sim sexo venal.[5] Assim, engana-se quem acha que o casamento é a panaceia para o seu problema com pornografia. Sexo real não é sexo pornográfico, e jovens que veem pornografia estão aprendendo errado o que é sexo. Isso pode trazer consequências sérias para as relações sexuais no casamento, sua esposa não será uma atriz pornográfica! Tim Challies observa:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“A pornografia e o sexo dentro do casamento são coisas completamente diferentes. Sim, quando você se casar, você pode achar que no começo está bem satisfeito com a sua esposa e pode encontrar satisfação no sexo com ela. Mas o pecado ainda pode estar adormecido. Se o pecado nunca for tratado, é provável que volte. Mais cedo ou mais tarde, se você nunca realmente se arrependeu daquele pecado, ele vai aparecer novamente com toda a sua feiúra. Talvez seja num momento em que sua esposa viaje por alguns dias, ou quando você viajar e encontrar-se sozinho em um quarto de hotel em uma cidade estranha. Talvez seja após o nascimento de seu primeiro bebê, quando há aquele tempo de espera em que, durante várias semanas, não se pode ter relações sexuais. Mas é muito provável que o pecado vá voltar para ferir você e sua esposa.” [6]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra questão psicossocial que não pode ser ignorada é o fato de que as pessoas que compõem uma cena pornográfica são pessoas. Elas tem rostos, almas, subjetividade e histórias de vida. Um pornográfico comete o grave pecado de tratar uma pessoa como se ela fosse uma coisa ou um objeto para sua satisfação egoísta. A vida de um ator ou atriz pornô costuma ser triste, bem como suas histórias de vida, muitas delas morrem por doenças sexualmente transmissíveis, abuso de drogas ou suicídio[7]. Visto que uma pessoa que vê pornografia acaba tornando-se, em certa medida, responsável pelo sofrimento dos atores que assiste, eis uma questão: Você já orou pelos atores pornográficos que você já assistiu? Se não, faça isso, assim você não se esquecerá de que eles são pessoas[8]:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Facilmente nos esquecemos que as pessoas que compõem as imagens de uma cena pornográfica são pessoas. Elas possuem subjetividade, alma, presença e consciência. A desumanização do outro e a instrumentalização das relações humanas caracterizam a nossa sociedade pansexual e pornográfica. Tratamos as pessoas como coisas, como entes-a-mão. A pornografia é só um sintoma de que nossa sociedade está substituindo relações humanas, por relações objetais, e isso não só no âmbito sexual. Uma analítica da problemática da pornografia deve considerá-la, não como um fenômeno isolado, mas como um sintoma de algo muito maior, como a denúncia de um mundo de relações despersonalizadas, do qual cada um de nós é pessoalmente responsável e culpado.”[9]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A VERDADEIRA RAIZ DO PROBLEMA</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Embora tenhamos analisado várias condicionantes, todos eles são só facetas de uma raiz ainda mais profunda, que é o que verdadeiramente está por traz do pecado sexual – a idolatria. Por exemplo, pessoas com baixa-autoestima e vitimistas, que recorrem a pornografia para suprir a sua carência emocional, são pessoas que consideram a si mesmas “merecedoras” de atenção e adoração. Quando alguém não aceita os problemas da vida e recorre a pornografia na busca do alívio, está fazendo de si mesmo um deus que quer determinar como a vida deveria ser. Quando alguém recai continuamente na pornografia por causa de seu complexo de culpa, está fazendo de si mesmo um deus que quer anular o perdão de Deus. Quando alguém estabelece um “cronograma” para ser liberto, está querendo determinar quando Deus deve lhe libertar. Tornar a libertação da pornografia como um alvo em si mesmo também é idolatria. Depositar toda sua confiança em bloqueadores, cronogramas, técnicas e métodos de libertação é uma forma idólatra de lutar contra o pecado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em todos os casos, creio eu, será possível identificar um ídolo por traz do pecado sexual. Enquanto a idolatria não for cortada pela raiz, o problema continuará lá. Mesmo que a pessoa abandone a pornografia exteriormente, isso não terá muito valor enquanto ela permanecer agarrada a seus ídolos. Aliás, o orgulho pode mortificar muitos pecados dando a falsa impressão de santidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O apóstolo Paulo identificou a imoralidade sexual como um castigo de Deus à idolatria. É verdade que ele fala mais especificamente da homossexualidade, talvez por ela ser uma expressão mais representativa, mas creio que a mesma verdade pode ser expandida para os demais pecados sexuais (leia: Romanos 1.21-28). Jesus Cristo também identificou o coração idólatra como a verdadeira raiz por traz dos pecados sexuais:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios,” - Marcos 7:21</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>COMO VENCER A PORNOGRAFIA?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Existem muitos métodos e técnicas para vencer a pornografia, mas que em geral não são eficientes em si mesmos e eles precisam ser vistos apenas como técnicas paliativas, como o uso de bloqueadores, por exemplo. A luta contra esse pecado não pode se tornar idólatra, por isso, o cristão deve estar mais preocupado em fortalecer sua vida espiritual com Deus, do que com a luta contra o pecado em si mesma. Geralmente, a libertação será uma consequência natural de sua vida espiritual com Deus. Além disso, a luta contra esse pecado, deve levar em conta os condicionantes subjetivos envolvidos e por isso, cada abordagem acaba por ser singular. Não se pode, no entanto, perder de vista a identificação e o combate aos ídolos do coração que, como vimos, são a verdadeira raiz do problema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É importante, que o cristão tenha em mente o perdão de Deus e compreenda que a luta contra a pornografia costuma ser uma fase na qual Deus está aperfeiçoando o caráter do crente. Aprender com os erros é importante:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais íntima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.”[9]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os meios para vencer esse pecado continuam sendo aqueles já fornecidos por Deus. Isto é, o cristão tem a responsabilidade de fazer uso de tudo o que pode fortalecer sua vida espiritual, como a comunhão na igreja, a leitura da Palavra, os sacramentos, a guarda do dia do Senhor, a oração, etc [10]. Além disso, converse com seu pastor ou com um cristão maduro que possa acompanha-lo e ajuda-lo nessa luta. O Catecismo Maior de Westminster nos ensina a orar:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“...reconhecendo que o mui sábio, justo e gracioso Deus, por diversos fins, santos e justos, pode dispor as coisas de maneira que sejamos assaltados, frustrados e feitos por algum tempo cativos pelas tentações; que Satanás, o mundo e a carne estão prontos e são poderosos para nos desviar e enlaçar, que nós, depois do perdão de nossos pecados, devido à nossa corrupção, fraqueza e falta de vigilância, estamos, não somente sujeitos a ser tentados e dispostos a nos expor às tentações, mas também, de nós mesmos, incapazes e indispostos para lhes resistir, sair ou tirar proveito delas: e que somos dignos de ser deixados sob o seu poder -, pedimos que Deus de tal forma reja o mundo e tudo o que nele há, subjugue a carne, restrinja a Satanás, disponha tudo, conceda e abençoe todos os meios de graça e nos desperte à vigilância no seu uso; que nós e todo o seu povo sejamos guardados, pela sua providência, de sermos tentados ao pecado; ou que, quando tentados, sejamos poderosamente sustentados pelo Espírito, e habilitados a ficar firmes na hora da tentação; ou, quando, fracassados, sejamos levantados novamente, recuperados da queda, e que façamos dela uso e proveito santos; que a nossa santificação e salvação sejam aperfeiçoadas, Satanás calcado aos nossos pés e nós inteiramente libertados o pecado, da tentação e de todo o mal, para sempre.”[11]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CONSIDERAÇÕES FINAIS</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lute contra esse pecado! Deus te criou para amar as pessoas, não para usá-las como objeto. Além disso, encare essa luta como um guerreiro em uma batalha, não se deixe dominar pela culpa e pelo vitimismo. Cristo já pagou seu pecado na cruz, considere-se morto para o pecado (Romanos 6.4). Vale lembrar a exortação de João Crisóstomo a Teodoro:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Assim também tu, querido Teodoro, não deves precipitar-te a ti mesmo no abismo só porque te afastaste um pouco do teu estado. Não. Resiste valorosamente e retorna depois ao lugar de onde saíste, e não tenhas por desonra teres um dia recebido esse golpe. Se visses um soldado que retorna ferido da guerra não o considerarias desonrado; desonra é lançar fora as armas e deixar o campo de batalha. Mas enquanto a pessoa se mantiver firme no seu posto e se empenhar em combater, mesmo que seja ferida, mesmo que tenha de retroceder alguns passos, ninguém será tão insensato nem tão inexperiente nas coisas da guerra que se atreva a lançar-lho em rosto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não ser ferido é próprio somente daqueles que não lutam; mas aqueles que se lançam com grande ímpeto contra o inimigo, é natural que vez por outra sejam atingidos por um golpe e caiam. Isto é o que te aconteceu agora: quiseste matar a serpente de um só golpe e foste mordido por ela. Mas anima-te; com um pouco de vigilância, não ficará o menor rasto dessa ferida e até, com a graça de Deus, conseguirás esmagar a cabeça da serpente.”[12]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bruno dos Santos Queiroz</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://bereianos.blogspot.com.br/2017/03/pornografia-consideracoes-biologicas.html">Bereianos</a> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">FONTES E NOTAS:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[1] Os pontos 3 e 4 da resposta da pergunta 151 do Catecismo Maior de Westminster observa que alguns condicionantes que podem tornar um ato mais grave:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Pela natureza e qualidade da ofensa, se for contra a letra expressa da lei, se violar muitos mandamentos, se contiver em si muitos pecados; se for concebida, não só no coração, mas manifestar-se em palavras e ações, escandalizar a outrem e não admitir reparo algum; se for contra os meios, misericórdias, juízos, luz da natureza, convicção da consciência, admoestação pública ou particular, censuras da igreja, punições civis; se for contra as nossas orações, propósitos, promessas, votos, pactos, obrigações a Deus ou aos homens; se for feita deliberada, voluntária, presunçosa, impudente, jactanciosa, maliciosa, frequente e obstinadamente, com displicência, persistência, reincidência, depois do arrependimento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pelas circunstâncias de tempo e de lugar, se for no dia do Senhor ou em outros tempos de culto divino, imediatamente antes, depois destes ou de outros auxílios para prevenção ou remédio contra tais quedas; se em público ou em presença de outros que são capazes de ser provocados ou contaminados por essas transgressões.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[2] Vício em Pornografia Como Parar, páginas 17-26 – 1° Edição – Janeiro de 2014 – E-book. Confira:<a href="http://vicioempornografiacomoparar.com/">http://vicioempornografiacomoparar.com/</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[3] Como Trilhar o Caminho da Restauração? – Paulo Ricardo. Disponível em:<a href="https://padrepauloricardo.org/aulas/restauracao">https://padrepauloricardo.org/aulas/restauracao</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[4] Destrave – Libertando-se da Pornografia. – Paulo Ricardo. Disponível em: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=ijtpidgPe8M">https://www.youtube.com/watch?v=ijtpidgPe8M</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[5] Eros cristão e Eros secular: Desejo Sexual em Perspectiva Cristã – Guilherme de Carvalho - VI Conferência L´Abri Brasil: Fé e Sexo (2013). Disponível em: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=EqiT5XLNaAQ">https://www.youtube.com/watch?v=EqiT5XLNaAQ</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[6] Desintoxicação Sexual – Um Guia Para o Jovem Solteiro – Tim Challies, páginas 9-10.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[7] Video: Dead ‘Gay’ Porn Stars Memorial – Created by Former Homosexual Joseph Sciambra. Disponível em:<a href="http://americansfortruth.com/2015/02/19/dead-gay-porn-stars-memorial-created-by-former-homosexual-joseph-sciambra/">http://americansfortruth.com/2015/02/19/dead-gay-porn-stars-memorial-created-by-former-homosexual-joseph-sciambra/</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[8] Confissão de Fé de Westminster 5.5. Disponível em: <a href="http://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm">http://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[9] Analítica Existencial do Fenômeno da Pornografia, texto meu. Disponível em:<a href="http://brunosunkey.blogspot.com.br/2017/03/analitica-existencial-do-fenomeno-da.html">http://brunosunkey.blogspot.com.br/2017/03/analitica-existencial-do-fenomeno-da.html</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[10] Manual de Doutrina Cristã, página 226 – Louis Berkhof -2° Edição, 2012.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[11] Catecismo Maior de Westminster, pergunta 195. Disponível em:<a href="http://www.monergismo.com/textos/catecismos/catecismomaior_westminster.htm">http://www.monergismo.com/textos/catecismos/catecismomaior_westminster.htm</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[12] Exortações a Teodoro, II, 1 (PG 47, 309) — ARRARÁS, Felix. João Crisóstomo, vida e martírio. São Paulo: Quadrante, 1999. Citado em: <a href="https://padrepauloricardo.org/blog/se-voce-caiu-levante-se">https://padrepauloricardo.org/blog/se-voce-caiu-levante-se</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Bruno dos Santos Queiroz</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://bereianos.blogspot.com.br/2017/03/pornografia-consideracoes-biologicas.html">Bereianos</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-16325555035458999302017-11-07T18:01:00.001-03:002017-11-07T18:01:29.699-03:00‘Não tenho tempo’: um diagnóstico preocupante!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://querosucesso.com/wp-content/uploads/2016/05/falta-de-tempo-776x500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://querosucesso.com/wp-content/uploads/2016/05/falta-de-tempo-776x500.jpg" data-original-height="500" data-original-width="776" height="206" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Não tenho tempo para nada!</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma frase muito comum nos dias atuais é a seguinte: “Estou sem tempo para mim, estou sem tempo para nada.” A grande ironia contida nesta frase é que geralmente ela é dita por pessoas que decidiram, intencionalmente, preencher suas respectivas agendas com uma quantidade tão exacerbada de compromissos que, como consequência inevitável, tornaram suas próprias vidas complexas, ramificadas e cheias. E ainda assim, desejam que tudo desacelerasse um pouco e se tornasse mais simples. Impossível.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acesso a quantidade de informações sem fim, globalização, tecnologia acessível, conectividade em alta velocidade, todas essas “facilidades” possuem um preço: a vida se tornou mais complexa. E nesta busca incessante de aproveitar cada segundo, pois afinal “a vida é curta”, a geração atual tem sido consumida por uma agenda que insiste afirmar que 24 horas já não são mais suficientes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O resultado, seja a curto ou a longo prazo, é certo: a conta chega para todos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Vidas complexas se desenvolvem em vidas desestruturadas.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Me assustei recentemente com a notícia de que seis casos de tentativas de suicídio foram registrados entre alunos do quarto ano de medicina da USP<a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftn1">[1]</a>. Dentre as várias causas de angústias dos alunos citadas pelo Instituto de Psiquiatria da USP, uma delas me chamou a atenção: todos reclamam que não há tempo suficiente para atividades que não estejam ligadas ao mundo médico. A complexidade das agendas estão arruinando vidas diariamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jovens que antes aspiravam com a tão sonhada faculdade de medicina estão desanimando e desistindo não apenas da profissão, mas da vida. Sem conseguir avistar uma possibilidade de vida simples a sociedade tem adoecido com o que eu chamo de esgotamento da complexidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Está mais do que na hora de revermos as nossas agendas, administrar o nosso tempo com discernimento, de modo que saiamos de uma vida complexa e bagunçada para uma vida simples, com margem e sustentável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Identificando o problema</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Albert Einsten disse certa vez que a “falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de método”. Ora, a maioria dos palestrantes especialistas em gestão de tempo afirmam que não existe a “falta” de tempo, mas sim o “mau uso” do tempo. E a pergunta que nos move pode ser esta: no que a geração atual tem investido tempo? Ou melhor: quais são as suas prioridades?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No pastorado, cada vez mais tenho ouvido frases do tipo: “Eu queria mais tempo com a família, ou, eu não tenho tempo para lazer, ou ainda, não tenho tempo nem para descansar direito”. E quando pergunto sobre as agendas de compromissos, percebo que são inseridas cada vez mais atividades profissionais como cursos, um segundo emprego, uma especialização, entre outras atividades, de forma que a vida familiar, descanso, lazer e, principalmente, vida com Deus não se revelam como prioridades na agenda da sociedade pós-moderna.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se o problema não é falta de tempo, então estamos diante de um caso clássico de falta de planejamento e decisões equivocadas no que se refere a prioridades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa vez Jesus Cristo disse que por mais que alguém se preocupe diante do espelho, não pode acrescentar nenhuma hora que seja à sua vida.<a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftn2">[2]</a> Ou seja, por mais que alguém deseje que o tempo acelere ou diminua, ele faz aquilo que deve fazer: o tempo continua passando.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jesus com toda a simplicidade e profundidade nos chama para uma vida simples com margem e sustentável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Encontrando a resposta</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No texto de Lucas 10.38-42 encontramos uma narrativa belíssima que trata a respeito de investimento saudável de tempo. Nos textos bíblicos encontramos várias referencias sobre a amizade que Cristo Jesus tinha com a família de três irmãos, Maria, Marta e Lázaro.<a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftn3">[3]</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E lá está Jesus chegando novamente a este doce lar para estar com essa família tão querida, porém no meio da narrativa percebe-se que Marta decide correr por todos os lados da casa arrumando cada detalhe para a melhor recepção do Mestre. Preocupada com a arrumação da casa, bem como a preparação de uma boa refeição, Marta está ocupada com muito serviço enquanto sua irmã está sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obviamente não podemos negar que em Marta havia um desejo bom, mas ela fez uma escolha desacertada. Isso é perceptível quando, ao reclamar com Jesus, Ele a repreende não porque estava cozinhando, não porque ela estava sendo hospitaleira, não porque ela não tivesse fé, mas sim porque ela estava investindo seu tempo de forma equivocada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Enquanto Maria estava ouvindo as palavras do Senhor, o narrador informa que Marta estava “ocupada”,<a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftn4">[4]</a> uma palavra que faz toda a diferença na narrativa, pois o mesmo verbo grego περισπάω (perispao) pode ser traduzido nesta narrativa como “distrair”. Ou seja, Marta estava distraída daquilo que realmente importava para a sua alma,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">naquele momento importante a sua atenção não estava onde deveria estar, seus olhos não estavam fitos para o alvo, seus ouvidos não estavam atentos ao doce som da vida e a sua preocupação estava fora do foco prioritário para a vida plena: Jesus Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diante deste cenário, Jesus a repreende em três movimentos e tal advertência se aplica perfeitamente para nós que temos nos perdido em meio a complexidade da vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Menos é mais</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Marta! Marta!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao chamá-la pelo nome, e duas vezes, Jesus comunica a sua amizade e carinho por essa família. Nesta advertência amorosa, o Mestre demonstra que as preocupações de Marta são boas, porém estão fora de foco. “Marta! Marta! Menos é mais, chega de tanta complexidade. Eu estou aqui!”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como é real o sentimento de autojustificação que nos invade quando estamos investindo em coisas “boas”, não é verdade?! Parece que sempre temos ótimas desculpas para continuarmos com nossas agendas complexas e perfeitas. Como somos parecidos com Marta!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até que chega um momento em que Jesus nos chama pelo nome e revela que precisamos realinhar nossas vidas. Ele nos diz: menos é mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Esperar é caminhar</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você está preocupada e inquieta com muitas coisas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Marta, espere um pouco! Você está ansiosa e preocupada<a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftn5">[5]</a>, esperar é caminhar, deixe um pouco a arrumação da casa, espere, fique calma e visualize a situação.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É exatamente a preocupação exagerada que produz a inquietação, e que por fim, gera a ansiedade. Sabemos que viver imerso em ansiedade é perder a vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jesus diz: Pare! Pare de complicar as coisas e desfrute da vida plena.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esperar nunca foi sinônimo de retroceder, pelo contrário, esperar é contar com a ação de Deus em nossas vidas, esperançar-se no que é verdadeiro, bom e eterno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esperar é dizer não até para coisas que são boas para a sua vida, mas que neste exato momento em que você se encontra não são prioridades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele nos diz: esperar é caminhar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Ouvir é crescer </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apenas uma coisa é necessária.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Maria escolheu a boa parte, uma coisa é necessária: ouvir as palavras de Jesus! Aqui Cristo Jesus afirma o simples para Marta, passar tempo com Ele, desfrutar de sua presença, olhar para Jesus, aprender com Jesus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somente quando conseguimos compreender que existe a necessidade de realinharmos as nossas vidas complexas é que percebemos a importância de focar no que realmente importa. Como resultado, descobrimos que a vida pode não ser complexa e superficial, mas sim profunda e simples quando estamos caminhando com Jesus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma importante lição recebemos, se você não tem tempo para ouvir as palavras de Jesus então você nunca desenvolverá a sua caminhada com Ele, pois você deixou a simplicidade de crescer ouvindo as palavras do Mestre para viver na complexidade que conduz ao distanciamento do Eterno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele nos diz: ouvir é crescer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Conclusão</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao se preocupar com o banquete que iria oferecer a Jesus e seus amigos, Marta estava perdendo um preciosíssimo tempo com o banquete que Jesus estava oferecendo ao seu coração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jesus não envia Maria para a cozinha, mas afirma que ela fez a escolha certa, priorizou aproximar-se das palavras que Ele profere e de sua presença.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nestes tempos complexos e de agendas superlotadas, lembre-se que tudo o mais, por mais importante que seja, é secundário. Jesus oferece algo primordial: relacionamento com Ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Menos é mais, esperar é caminhar e ouvir é crescer. O objetivo da vida simples não é apenas diminuir o stress e gerar tempo, mas a prioridade é aproximar os nossos corações em direção ao coração do Eterno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E o caminho para isso… bom, você sabe quem é o único caminho verdadeiro e vivo. Portanto, invista tempo no que realmente importa: passe tempo com Jesus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E que o Eterno nos abençoe na certeza de que todas as coisas ficarão bem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: <a href="http://doisdedosdeteologia.com.br/participantes/lacy-campos">Lacy Campos</a> é casado com Junia e pai da Bella Hadassa, pastor na Igreja Presbiteriana de Leme/SP; graduado em Direito; Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul; Mestrando em Ciências da Religião na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Um discípulo trilhando a jornada espiritual e que acredita que, em Cristo Jesus, todas as coisas ficarão bem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftnref1" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[1]</a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/04/1874794-medicina-da-usp-se-mobiliza-apos-tentativas-de-suicidio.shtml</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftnref2">[2]</a> Mateus 6.27 [NVI]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftnref3">[3]</a> O Evangelho de João narra, de forma mais enfática, esse relacionamento de amizade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftnref4">[4]</a> Tanto a NVI, quanto a ARA e a NVT traduzem o verbo grego para “ocupada”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/#_ftnref5">[5]</a> Jesus utiliza outros dois verbos gregos para ansiedade e inquietação, μεριμνάω; θορυβάζω</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="https://doisdedosdeteologia.com.br/nao-tenho-tempo-um-diagnostico-preocupante/">Dois dedos de teologia</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-80760443912488653832017-10-30T23:00:00.005-03:002017-10-30T23:00:50.108-03:00A Missão de Jesus aos Perdidos.<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiatBO77k4JoIZLOq17qKauCqTmYwRvdLMXca8G0H9uFGLcUsEu0TdFxdPifGpx1o7-pGD6X2iCwa56ouH0UbSaz7MlWluTF3HXcVyzIHmQ1j2xW7b3pMYPMylOPkHCbFk13jgjXgPMvmA/s640/jesusconvidapescadores1.jpg" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiatBO77k4JoIZLOq17qKauCqTmYwRvdLMXca8G0H9uFGLcUsEu0TdFxdPifGpx1o7-pGD6X2iCwa56ouH0UbSaz7MlWluTF3HXcVyzIHmQ1j2xW7b3pMYPMylOPkHCbFk13jgjXgPMvmA/s320/jesusconvidapescadores1.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Autor: <a href="http://www.ministeriofiel.com.br/autores/detalhes/364/Thomas%20R.%20Schreiner">Thomas R. Schreiner</a><a href="http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/index/categoria:Salva%C3%A7%C3%A3o">ão</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao ler Lucas 15, é fácil esquecer o contexto, especialmente ao ler a parábola do filho pródigo. O capítulo começa com os fariseus e os escribas criticando Jesus por comer com publicanos e pecadores (versículos 1-2). A comunhão à mesa de Jesus com os pecadores significa o evangelho da graça. Todos aqueles que se convertem dos seus pecados e colocam sua fé em Deus desfrutarão do banquete messiânico para sempre. Jesus conta aos seus oponentes três parábolas para defender a sua comunhão à mesa com os pecadores: a parábola da ovelha perdida (versículos 3-7), a parábola da dracma perdida (versículos 8-10) e o que eu chamo de a parábola dos dois filhos perdidos (versículos 11-32). Ao abordar os fariseus e os escribas através de parábolas, Jesus lhes dá uma direção indireta. Ele não os critica diretamente por suas atitudes de justiça própria e falta de amor. Em vez disso, ele subverte o entendimento próprio deles por meio das parábolas para que compreendam o amor de Deus e vejam a si próprios no filho mais velho que crê na sua própria justiça.<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A parábola da ovelha perdida relata a história do universo do homem (versículos 3-7). Se um pastor perde uma das suas cem ovelhas, ele a procura até encontrá-la. Ao encontrar a ovelha perdida, “reúne os amigos e vizinhos”, convocando-os para se alegrar com ele (versículo 6). A alegria terrena de encontrar uma ovelha perdida reflete a alegria no céu por um pecador que se arrepende. Uma vez que os fariseus e os escribas não estavam alegres, mas sim resmungando sobre a comunhão à mesa de Jesus com os pecadores, eles não estavam refletindo a atitude de Deus diante daqueles que se arrependem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A próxima parábola aborda o mundo das mulheres (versículos 8-10). Se uma mulher perde uma de suas dez moedas de prata, ela procura diligentemente até encontrá-la. Quando a moeda é achada, ela reúne suas amigas e vizinhas para comemorar. Da mesma forma, os anjos no céu estão cheios de alegria quando um pecador se arrepende. Tanto essa parábola quanto a anterior refletem o caráter de Deus. Ele busca os pecadores, chamando-os e convidando-os a se converterem de seus pecados e viverem. Pensamos em Ezequiel 18:23: “Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? - diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?”. Da mesma forma, Romanos 10:21 diz que Deus estende as mãos para aqueles que se rebelaram contra ele, pedindo-lhes para voltar. Os fariseus e os escribas não refletem o caráter de Deus. Ao invés de desejar o arrependimento dos pecadores, eles resmungam e reclamam da conversão dos pecadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A última, a mais longa e a mais famosa parábola do capítulo é a parábola dos dois filhos perdidos (versículos 11-32). O filho mais novo, o filho pródigo, representa todos os pecadores. Ele não teve nenhum respeito por seu pai, pedindo sua herança mesmo antes de seu pai morrer. Sua “viagem para uma terra distante” simboliza o estilo de vida de pecadores, pois eles vagavam longe do amor de Deus. Como o filho mais novo, os pecadores perdidos de forma imprudente buscaram uma vida de perversidade. No entanto, a fome mudou tudo ao redor do filho pródigo, o que indica que os prazeres do pecado são efêmeros e temporários. O desespero tomou conta dele. Ele aceitou qualquer trabalho que pôde conseguir e trabalhou na alimentação de suínos. A comida era tão escassa que ele desejava comer o que era dado aos porcos. A ironia não passou despercebida para os ouvintes de Jesus. Os porcos eram animais considerados imundos e, ainda assim, o homem foi forçado a trabalhar entre eles, e chegou ao nível mais baixo, pois ele daria qualquer coisa para ter a comida daqueles porcos. Trabalhar entre os porcos imundos também reflete a vida das pessoas designadas como pecadores pelos fariseus. Eles eram impuros e contaminados, uma vez que violaram a Torá – a lei de Moisés – e não seguiam as normas de pureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filho pródigo, no entanto, caiu em si, percebendo que poderia ao menos ter o suficiente para comer, se ele trabalhasse como servo de seu pai. No entanto, ele também sabia que não podia se aproximar de seu pai sem admitir seus pecados. Seu arrependimento não foi encenado ou superficial. Ele reconheceu que havia pecado contra Deus e seu pai, e que ele não tinha direito (como alguém que tinha perdido a sua herança) de ser filho de seu pai, e pediu apenas para viver como um dos seus servos. Decidido em seu coração, ele retornou ao seu pai, à espera de ser repreendido por seu jeito esbanjador. Seu pai, no entanto, não censurou ou repreendeu seu filho, mas correu e abraçou-o, beijando-o. Não era digno que os pais corressem naquela época, mas o pai não se importava com o seu status, pois o seu coração estava cheio de misericórdia disponível para o seu filho rebelde.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filho começou a contar os seus pecados, mas o pai o interrompeu no meio do caminho. O pai sabia que o seu filho estava profundamente arrependido. Ele não fez do filho um servo, mas deu a ele a melhor roupa, um anel e sapatos. Além disso, deu um banquete, matando um novilho gordo para a comemoração. O pai explicou o porquê: “porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (versículo 24). Claramente, o pai representa Deus na história, e o filho pródigo simboliza os pecadores. Jesus, em seu ministério, reflete o caráter e os propósitos de Deus, pois ele acolhe com compaixão os pecadores que se arrependem e se voltam para o Senhor. A parábola, é claro, não é abrangente. Os liberais, por vezes, dizem que o perdão pode ser concedido além da cruz com base nesta parábola. É uma falha hermenêutica exigir que uma parábola nos ensine tudo sobre soteriologia. Na verdade, a parábola é parte da história do evangelho de Lucas, que termina com a morte e a ressurreição de Jesus. É com base na sua morte expiatória e ressurreição que o perdão é oferecido a todos os pecadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A festa começou com o retorno do filho mais novo. Enquanto isso, o filho mais velho estava trabalhando na propriedade, sem saber do retorno do filho mais novo. Quando ele se aproximou da casa, era evidente que uma festa estava acontecendo. A música e a dança pulsavam de dentro da casa. Ao perguntar para um servo sobre o que estava acontecendo, ele descobriu que seu pai estava dando uma festa e matou um novilho gordo, porque seu filho mais novo havia voltado em segurança.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filho mais velho não reagiu com alegria, mas com raiva. Ele ficou ressentido e amargurado que seu pai estava dando uma festa para o “seu irmão devasso”. Mas o pai também amava o filho mais velho, o qual, com teimosia, recusou-se a ir à festa. O pai insistiu com ele que participasse da comemoração.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filho mais velho, porém, foi mal-humorado, amargurado e confiante em sua própria justiça, dizendo que nunca havia transgredido a vontade do pai e, ainda assim, o pai nunca havia dado uma festa para ele. Os fariseus e os escribas tinham o mesmo senso de justiça, pois eles estavam convencidos de que eles eram a minoria moral de cumpridores da lei, e agora Jesus estava se associando aos publicanos e pecadores. Eles não achavam que a comunhão com Deus era um dom da graça, mas algo que ganhavam por sua piedade e obediência (ler Lucas 18:9-14).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filho mais velho, portanto, explodiu com veneno em direção a seu pai, exclamando: “vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado” (versículo 30). Ele não podia sequer suportar o reconhecimento de que o filho mais novo era seu irmão. Ele era simplesmente “esse teu filho”. Ele não queria ter nada a ver com o filho mais novo, descartando-o como uma desgraça total, visto que ele havia desperdiçado a riqueza do pai e andado com prostitutas. Aqui vemos a atitude dos fariseus e dos escribas em relação aos pecadores de fama duvidosa a quem Jesus recebia. Eles os desprezavam e difamavam, vendo-os como indignos de uma segunda ou terceira chance. Eles não acreditavam em arrependimento, perdão, compaixão e achavam que nenhuma festa deveria ser dada àqueles que viveram perversamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, o pai da parábola também amava o filho mais velho, lembrando-lhe que toda a sua riqueza e propriedade estavam à sua disposição. O filho mais velho precisava reorientar o seu pensamento. Ele precisava ver que eles tinham algo para comemorar. O pai lembrou-lhe que o filho mais novo era seu irmão (“esse teu irmão”, versículo 32).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tinha que haver uma festa, porque aquele que estava morto espiritualmente havia encontrado a vida. Aquele que estava perdido, agora havia sido encontrado. Os pecadores vieram para a festa, porque o Pastor os havia encontrado. O pai também estava convidando o filho mais velho para a festa, suplicando-lhe para entrar. Será que o irmão mais velho reconheceria sua justiça própria, arrogância e falta de amor, e viria para a festa, ou ele continuaria a recusar o convite por causa de sua teimosia e coração duro? A parábola termina com um convite para o irmão mais velho vir à festa. Da mesma forma, Jesus estava convidando os fariseus, os escribas e os pecadores para responderem ao amor de Deus em Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Autor: <a href="http://www.ministeriofiel.com.br/autores/detalhes/364/Thomas%20R.%20Schreiner">Thomas R. Schreiner</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/614/A_Missao_de_Jesus_aos_Perdidos">Ministério Fiel</a></div>
</span>Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-35892210269845044092017-10-23T18:02:00.000-03:002017-10-23T18:02:48.598-03:00A santidade pessoal do pastor.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://reforma21.org/wp-content/uploads/2017/02/usar2-1024x819.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://reforma21.org/wp-content/uploads/2017/02/usar2-1024x819.jpg" height="255" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Autor: <a href="http://reforma21.org/autor/jason-helopoulos">Jason Helopoulos</a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Robert Murray McCheyne disse a famosa frase: “A maior necessidade do meu povo é a minha santidade pessoal.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora, antes de que críticas sejam arremessadas em McCheyne por ele dar muito valor aos pastores, vamos ser claros: McCheyne não está dizendo que ele é mais importante do que Cristo. Este é o mesmo homem que disse: “Nossa alma deve ser um espelho de Cristo; devemos refletir cada característica: para cada graça em Cristo, deve haver uma contrapartida em nós” e “Para cada olhar para si mesmo, olhe dez vezes para Cristo”. Em vez disso, ao afirmar a importância da santidade pessoal do pastor, ele está ecoando Paulo em 1 Timóteo 4, quando ele diz: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essas são palavras necessárias para os pastores em nossos dias. Palavras necessárias para pastores em todos os tempos. Nada é mais essencial para o chamado de um pastor ou para o ministério que ele estende aos outros do que a sua própria santidade pessoal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao refletir sobre a década passada, vendo irmãos no pastorado falharem moralmente, percebo que as ameaças parecem vir em quatro categorias principais. Caro pastor, esteja em guarda contra cada uma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Negligência da vocação</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pastorado não é uma ocupação; É um chamado, um chamado para servir ao Senhor, servindo ao Seu povo. Como John Piper disse amavelmente: “Irmãos, não somos profissionais.” Na verdade, o pastor serve como o chefe-servo de seu pequeno rebanho. Ele pode receber um salário da igreja, mas ele é empregado de cima. A vocação não é primariamente um trabalho destinado a garantir renda. O pastor não trabalha para poder receber. Em vez disso, o chamado do pastor é para dar a sua vida, derramando-a como oferta de libação para o bem dos outros (2 Timóteo 4:6). Ele não tem como perspectiva uma promoção. Ele não atua. Ele não pretende simplesmente produzir algo. Em vez disso, ele procura ao longo de toda a sua vida servir e amar os outros, em nome de Cristo. Tal serviço requer o engajamento do coração, da mente e da alma. Por isso, ele evita seguir um roteiro frio na adoração, aconselhamento, ensino, ou até mesmo na administração. Pastor, você não pode apenas bater o ponto. Cada serviço que fazemos é para ser motivado pelo amor do povo de Deus. Seja feliz em diminuir para que Ele possa aumentar (João 3:30). Procure servir e não ser servido (Mateus 20:28), para o bem da igreja e para a glória de Cristo. Procure ser um pastor em busca da santidade, recusando-se a se tornar um profissional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A negligência do corpo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pastorado exige tudo de um homem. Eu assisti uma infinidade de homens deixar o pastorado não para uma falta de amor para com as pessoas ou de um dom adequado, mas por pura exaustão. Os conflitos custaram caro, as horas se tornaram muitas e as pressões, muito grandes. E quando o corpo está cansado, seja fisicamente ou emocionalmente, ele se torna um campo ideal para o jogo do pecado. Nosso corpo e alma estão unidos; não devem ser negligenciados. Pastor, observe o sábado, tire todos os seus dias de férias e peça aos mais velhos uma licença de estudo anual. Tire retiros de oração regulares. Mantenha alimentadas as chamas de suas próprias afeições para com Cristo conforme você concede o descanso adequado ao seu corpo. Encontre um amigo em quem confiar e para te ajudar a passar por coisas pastoralmente emocionais. Procure ser um pastor em busca da santidade combatendo a exaustão e erigindo um forte para lidar com a exaustão quando ela, de fato, acontecer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Negligência da Família</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pastorado pode ser uma bênção e um desafio para a família média. Há muitos benefícios para nossas esposas e filhos. Há também algumas dificuldades que, muitas vezes, o pastor intensifica. Sejamos claros, o pastorado não fornece uma desculpa para o homem negligenciar sua família. Em vez disso, o pastorado reforça a necessidade de ele amar e cuidar de sua família de forma adequada. As exigências de ser um pastor não superam as exigências da mulher e dos filhos do pastor. Seus corpos, corações e almas continuam como seu primeiro dever. Pastor, esteja em casa quase todas as noites da semana. Jogue bola no quintal. Comam o jantar juntos. Lidere a sua esposa e filhos no culto familiar (Como alguém pode liderar a família de Deus no culto, se não liderar a sua própria casa na adoração?). Ouça-os e busque pastorear seus corações. Se debruce sobre suas necessidades e lutas. Chore com eles. Ria com eles. Como é triste quando a família de um pastor torna-se desiludida com a igreja, porque o pastor estava muito apaixonado por ela. Procure ser um pastor que busca a santidade ao se voltar para a sua família com diligência e amor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Negligência da Alma</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deixar de cuidar do jardim de sua própria alma ameaça a santidade pessoal do pastor mais do que qualquer outra coisa. Ele se ocupa com o plantio da Palavra e poda ervas daninhas na vida dos outros, mas a sua alma recebe pouca atenção. Ele é muito ocupado. O trabalho é muito difícil. Outros estão em pior situação. E em seu próprio coração, mundanismo entra silenciosamente, orgulho ameaça a sua tenda, luxúria se instala e a retidão foge. Os pequenos pecados que antes tinham um pequeno espaço, agora têm controle. A preparação do sermão não mais mexe com o pastor, seus sermões se tornam em performances, seu ministério se torna puro dever e sua vida começa a se desintegrar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Oh, querido pastor, examine seu coração diariamente. Busque eliminar o pecado e atiçar as chamas da retidão. Nunca ensine ou pregue qualquer coisa que não mova primeiro o seu coração. Procure irmãos no Senhor que, como Filemom, reanimem a sua alma (Filemom 1: 7). Encontre autores que agitem sua mente. Pratique a oração diária, a leitura da Bíblia e a memorização para a sua própria vida pessoal em Cristo. Ore para que o Senhor lhe dê uma verdadeira visão de si mesmo, então o orgulho não terá nenhum espaço, a luxúria não terá nenhum fascínio, a ganância não encontrará chão e a preguiça não persistirá. Mesmo enquanto você busca ver outros serem conformados à imagem de Cristo mais e mais, você deve trabalhar para ver isso ocorrer na sua própria vida também. Procure ser um pastor que busca a santidade se voltando para o jardim de sua própria alma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pastor, a nossa necessidade de santidade pessoal não pode ser subestimada. Você tem uma santa vocação, para realizar um serviço santo, para a noiva sagrada de Cristo, para a glória de um Deus santo. Busque a santidade. “Afadigue-se” e “esforce-se” em fazê-lo, “segundo a sua eficácia que opera eficientemente em” você (Colossenses 1:29). Ao fazer isso, “salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”. (1 Timóteo 4:16)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: </span><a href="http://reforma21.org/autor/jason-helopoulos" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jason Helopoulos</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://reforma21.org/artigos/a-santidade-pessoal-do-pastor.html" target="_blank">Reforma 21</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Traduzido por Kimberly Anastacio | Reforma21.org | Original </span><a href="https://blogs.thegospelcoalition.org/kevindeyoung/2015/07/23/the-pastors-personal-holiness-2/" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">aqui</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.</span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-41459891384444754892017-10-17T14:33:00.000-03:002017-10-17T14:33:41.032-03:00 Perseguidos por causa de Cristo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.mundocristao.com.br/extraConteudo/persegui%C3%A7%C3%A3o-crista-tres-causas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.mundocristao.com.br/extraConteudo/persegui%C3%A7%C3%A3o-crista-tres-causas.jpg" height="232" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os cristãos foram perseguidos pelos incrédulos e zombadores desde o primeiro momento em que começaram a dizer ao povo de sua época que Jesus de Nazaré, que havia sido rejeitado e morto pelos judeus, era, na verdade, o Filho de Deus. Sua morte na cruz era o único meio pelo qual Deus estava disposto a perdoar os pecados e conceder a vida eterna, tanto a judeus quanto a não-judeus. Basta uma leitura, ainda que rápida, pelo livro dos Atos dos Apóstolos e este fato ficará claro: a mensagem da cruz anunciada pelos primeiros cristãos, embora aceita por milhares na época, provocava reações violentas tanto em judeus quanto gregos. Para os primeiros, era escândalo, para os últimos, loucura (1Co 1:23).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Era de se esperar que os cristãos, perseguidos e odiados, caluniados e objeto de escárnio e zombaria, se sentissem tentados a reagir, retrucar, e a desenvolver um espirito de vitimização. Ou seja, a sentir pena deles mesmos e cultivar um espírito de justiça própria por estarem sendo alvo de perseguição da parte do mundo. Todavia, os apóstolos, os primeiros líderes e pastores daquela geração, logo perceberam o perigo de que a perseguição empurrasse os discípulos para uma atitude de reação ou vitimização. Assim, orientaram-nos a encarar a zombaria, a calúnia, a perseguição, a prisão e mesmo o martírio da forma correta, tendo sempre a Jesus Cristo como exemplo de mansidão e amor pelos inimigos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma coisa em particular preocupava os apóstolos: a causa da perseguição. Era fácil um cristão pensar que toda e qualquer zombaria que ele sofresse era pelo fato dele ser crente em Jesus Cristo. Todavia, nem toda perseguição que os cristãos sofriam era por causa da cruz, por causa de Cristo, por causa da verdade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O apóstolo Pedro exortou os cristãos a terem vida exemplar no meio do povo, para que ficasse claro que as coisas ruins que falavam contra eles não tinham fundamento (1Pe 2.11-12). Se eles tivessem que sofrer, que fosse porque faziam o bem e não o mal: que glória havia em ser esbofeteado por ter feito o mal? (1Pe 2.20-21). Eles seriam bem-aventurados se fossem esbofeteados por praticarem a justiça de Deus (1Pe 3.13-14). Pedro diz ainda: “se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal” (1Pe 3.17). E acrescenta:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem- aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (1Pe 4.15-16).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nem toda zombaria e deboche que um cristão recebe dos incrédulos é por causa de sua fidelidade a Cristo. Se alguém que se diz cristão for desonesto, avarento, mentiroso, preguiçoso, imoral ou hipócrita, e vier a sofrer as consequências destes atos, este sofrimento não é por Cristo. Ele não está sofrendo por ser cristão, mas por ser estas coisas. Como qualquer outra pessoa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O apóstolo Paulo disse na sua primeira carta aos cristãos da cidade de Corinto que a mensagem da cruz é loucura para os incrédulos (1Co 1.18). Eles simplesmente não a entendem, se sentem ofendidos pela ideia da salvação mediante alguém que foi crucificado e acham ridícula a ideia de que o crucificado tenha depois ressuscitado de entre os mortos. E, naturalmente, zombam e perseguem quem crê e ensina isto. Mas, na mesma carta, Paulo ensina aos crentes de Corinto a que tomem cuidado para não dar aos incrédulos outro motivo, além da cruz, para os chamarem de loucos. Ele orienta, por exemplo, os irmãos a evitar falarem todos em línguas ao mesmo tempo e sem interpretação nos cultos públicos: “Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?” (1Co 14.23). Que nos chamem de loucos por causa da mensagem da cruz, mas não pela falta de sabedoria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Infelizmente, muito do deboche e perseguição que os evangélicos experimentam hoje em nosso país não é por causa da pregação vigorosa, firme e clara da cruz de Cristo. Aliás, pouco se ouve dela, em meio aos decretos de prosperidade, promessas de vitória e pedidos de dinheiro. O que provoca a zombaria são práticas e costumes estranhos em nome do Espírito Santo, escândalos, ostentações de riquezas e busca descarada do dinheiro dos incautos em nome de Deus, e o engajamento infeliz de segmentos evangélicos numa guerra contra aqueles que deveriam ser objeto de nossa pregação sobre a cruz e não da nossa ira. Nem sempre os evangélicos sofrem no Brasil por serem cristãos sérios, firmes, verdadeiros e fiéis a Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até hoje a mídia secular não consegue ser justa e fazer a distinção entre evangélicos e evangélicos. Acaba sobrando para todos os que se identificam como crentes em Jesus Cristo. O caminho, me parece, não é rejeitar o título de “evangélico,” mas viver e pregar de tal forma que o único motivo da zombaria que nos sobrevier seja Cristo, e este crucificado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Autor: Augustus Nicodemus Lopes</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/06/perseguidos-por-causa-de-cristo.html" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">T</a><a href="http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/06/perseguidos-por-causa-de-cristo.html" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">empora Mores</a></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-64576755344273700242017-10-09T09:50:00.000-03:002017-10-09T09:50:23.895-03:00O Feminismo Cristão - Como Tudo Começou.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://mocaseteologia.files.wordpress.com/2015/09/316154_286755428012242_100000333604899_1033944_223603971_n-e1383587355134.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://mocaseteologia.files.wordpress.com/2015/09/316154_286755428012242_100000333604899_1033944_223603971_n-e1383587355134.jpg" width="313" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estudar a história do surgimento do movimento feminista é de grande ajuda para nós. Geralmente uma perspectiva global e ampla do assunto em pauta nos ajuda a entender melhor determinados aspectos do mesmo. No caso do movimento feminista, a sua história nos revelará que a ordenação de mulheres ao ministério, em alguns setores do movimento, é apenas um item de uma agenda muito mais ampla defendido por um setor bastante ativista do feminismo nas igrejas cristãs.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Origens do Movimento Feminista Fora da Igreja</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Examinemos primeiramente o movimento feminista fora da igreja, focalizando suas principais protagonistas.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Século 18: A Vindicação dos Direitos da Mulher</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMFB1azVJFKAsWbpVAps9dfmwXwecRCFDEL9IQwtJZcTasl3FEjwX8PoQSna4iD2rHq3oJnb4_YnG63FMY1KRVUmM6bnV57HOK_sRTp1x9-dqD-0EAEKO2FDvokg09wCFwV9vH0xAOCu8/s1600/maryface.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMFB1azVJFKAsWbpVAps9dfmwXwecRCFDEL9IQwtJZcTasl3FEjwX8PoQSna4iD2rHq3oJnb4_YnG63FMY1KRVUmM6bnV57HOK_sRTp1x9-dqD-0EAEKO2FDvokg09wCFwV9vH0xAOCu8/s200/maryface.jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A “Primeira Onda” do feminismo teve início na primeira metade dos anos de 1700 quando uma inglesa, Mary Wollstonecraft (foto), escreveu A Vindication of the Rights of Woman (A Vindicação dos Direitos da Mulher). Um ano depois desta publicação, Olimpe de Gouges publicou um panfleto em Paris intitulado Le Droits de La Femme (Os Direitos da Mulher) e uma americana, Judith Sargent Murray, publicou On the Equality of the Sexes (Sobre a Igualdade dos Sexos). Outras pensadoras feministas surgiram em pouco tempo tais como Frances Wright, Sarah Grimke, Sojourner Truth, Elizabeth Cady Stanton, Susan B. Anthony, Harriet Taylor e também John Stuart Mill. Seus pensamentos e obras foram defendidos com fervor e pouco a pouco foram deitando profunda influência na sociedade moderna contemporânea do mundo ocidental.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Século 19: A Declaração dos Sentimentos</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1848 cerca de 100 mulheres se reuniram em uma convenção em Seneca Falls, Nova York, para ratificar a Declaração dos Sentimentos escrita para defender os direitos naturais básicos da mulher. As autoras da Declaração dos Sentimentos reclamavam que as mulheres estavam impedidas de galgar posições na sociedade quanto a empregos melhores, além de não receber pagamento eqüitativo pelo trabalho que realizavam. Notaram que as mulheres estavam excluídas de profissões tais como teologia, medicina e advocacia e que todas as universidades estavam fechadas para elas. Denunciavam também um duplo padrão de moralidade que condenava as mulheres a penas públicas, enquanto excluía os homens dos mesmos castigos em relação a crimes de natureza sexual.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Declaração dos Sentimentos foi um marco profundamente significativo no movimento feminista. Suas reivindicações eram, em sua grande maioria, justas e consistentes. Por isto, o movimento foi ganhando muitas e muitos adeptos, apesar, e por causa das grandes barreiras que foram impostas às mulheres que se expunham na defesa de suas idéias e ideais. As leis do divórcio foram liberalizadas e drásticas mudanças ocorreram com o status legal da mulher dentro do contexto do casamento. Por volta dos anos 30, como resultado de sua educação qualificada e profissional, as mulheres começaram a entrar no mercado de trabalho como força competitiva. Muitas das barreiras legais, políticas, econômicas e educacionais que restringiam a mulher foram removidas e esta começa a pisar o mundo do homem com paixão e zelo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Século 20: Simone deBeauvoir e Betty Friedan</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF2A5awAxewPQ8xGrDPPz8fBhwBj3UlvrAwJjPMq6x_xPa7zF2uuLq8ptBp2gdzf7x3zkEdksrQR1Xn70nxq3HVpHZEpopTsTU4-7KRlbEHEm8mR4QUi5Dq88duQS1-wCEUFvSShF41xs/s1600/SIMONE1.gif" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF2A5awAxewPQ8xGrDPPz8fBhwBj3UlvrAwJjPMq6x_xPa7zF2uuLq8ptBp2gdzf7x3zkEdksrQR1Xn70nxq3HVpHZEpopTsTU4-7KRlbEHEm8mR4QUi5Dq88duQS1-wCEUFvSShF41xs/s200/SIMONE1.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A primeira fase da construção do feminismo moderno começou com a obra da filósofa francesa Simone deBeauvoir (foto), Le Deuxième Sexe (O Segundo Sexo), em 1949. As mulheres, segundo deBeauvoir, foram definidas e diferenciadas tomando como referencial o homem e não com referência a elas mesmas. Ela acreditava que o sexo masculino compreendia a medida primeira pela qual o mundo inteiro era medido, incluindo as mulheres, sendo elas definidas e julgadas por este padrão. O mundo pertencia aos homens. As mulheres eram o “outro” não essencial. Simone deBeauvoir observa esta iniqüidade do status sexual em todas as áreas da sociedade incluindo a econômica, industrial, política, educacional e até mesmo em relação à linguagem. As mulheres foram forçadas pelos homens a se conformar e se moldar àquilo que os homens criaram para seu próprio benefício e prazer. Às mulheres de seus dias não foi permitido ou não foram encorajadas a fazer ou se tornar qualquer outra coisa além do que o feminino eterno ditava; elas foram cerceadas num papel de “Küche, Kirche, und Kinder” (cozinha, igreja e filhos, em alemão). De acordo com deBeauvoir a mulher estava destinada a existir somente para a conveniência e prazer dos homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No início dos anos 60 uma jornalista americana, Betty Friedan, transformou os conceitos filosóficos de Simone deBeauvoir em alguma coisa mais assimilável para a mulher moderna, ao publicar A Mística Feminina, um livro onde examinava o papel da mulher norte americana. De acordo com Friedan, as mulheres dos seus dias foram ensinadas a buscar satisfação apenas como esposas e mães. Ela afirmou que esta mística do ideal feminino tornou as mulheres infantis e frívolas, quase como crianças, levianas e femininas; passivas; garbosas no mundo da cama e da cozinha, do sexo, dos bebês e da casa. Assim como deBeauvoir, ela afirma que a única maneira para a mulher encontrar-se a si mesma e conhecer-se a si mesma como uma pessoa seria através da obra criativa executada por si mesma. Friedan batizou o dilema das mulheres de “um problema sem nome”. Friedan concordou com deBeauvoir que a libertação das mulheres haveria de requerer mudanças estruturais profundas na sociedade. Para isto, as mulheres precisariam ter controle de suas próprias vidas, definirem-se a si mesmas e ditar o seu próprio destino.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O Problema sem Nome: Patriarcado</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBPquZfphPPNnK5h3n6abMAaAVWdsBNO1LsuF19W0iENhFsTGFXCpazBJTu1WPTOFAnjuk3fT5uJ10IspKEi-Oo8cz8slqNHML9hbGkrSLu-01jHDJ8JggJpF9FAsbNqotMxmrho3AT0I/s1600/katemillett1_88x382.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBPquZfphPPNnK5h3n6abMAaAVWdsBNO1LsuF19W0iENhFsTGFXCpazBJTu1WPTOFAnjuk3fT5uJ10IspKEi-Oo8cz8slqNHML9hbGkrSLu-01jHDJ8JggJpF9FAsbNqotMxmrho3AT0I/s200/katemillett1_88x382.jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No final dos anos 60 a autora feminista Kate Millett (foto) usou o termo “patriarcado” para descrever o “problema sem nome” que afligia as mulheres. O termo tem sua origem em duas palavras gregas: pater, significando “pai” e arche, significando “governo”. A palavra patriarcado era entendida como o “governo do pai”, e era usada para descrever o domínio social do macho e a inferioridade e a subserviência da fêmea. As feministas viram o patriarcado como a causa última do descontentamento das mulheres. A palavra patriarcado define o problema que deBeauvoir e Friedan não puderam nomear mas conseguiram identificar. De acordo com as feministas, o patriarcado foi o poder dos homens que oprimiu as mulheres e que era responsável pela infelicidade delas. As feministas concluíram que a destruição do patriarcado traria de volta a plenitude das mulheres. A libertação das mulheres do patriarcado haveria de permitir que elas se tornassem íntegras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Surgimento do Movimento Feminista Dentro da Igreja</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Podemos considerar o livro de Katherine Bliss, The Service and Status of Women in the Church (O Trabalho e o Status da Mulher na Igreja, 1952) como o marco inicial do moderno movimento feminista dentro da cristandade. O livro era baseado numa pesquisa sobre as atividades e ministérios nos quais as mulheres cristãs estavam comumente envolvidas. Bliss observou que, embora as mulheres estivessem extremamente envolvidas na vida da Igreja, a participação delas estava limitada a papéis auxiliares tais como Escola Dominical e Missões. As mulheres não participavam em lideranças tradicionalmente aceitas, tais como as atividades de ensino, pregação, administração e evangelismo, ainda que muitas delas pareciam estar preparadas e terem dons para este exercício. Bliss chamou a atenção da Igreja para a reavaliação dos papéis homem/mulher na Igreja, particularmente da ordenação de mulheres.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Ativistas Cristãos compram a Briga</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A obra de Bliss serviu de munição para ativistas cristãos na luta pelos direitos civis e políticos em 1961. Eles, juntamente com as feministas na sociedade secular, começaram a vocalizar o seu descontentamento com o tratamento diferenciado que as mulheres recebiam por causa do seu sexo, inclusive dentro das igrejas cristãs. Neste mesmo ano, vários periódicos evangélicos publicaram artigos sobre a “síndrome das mulheres limitadas aos papéis da casa e esposa”, onde se argumentava que as mulheres estavam restritas a papéis inferiores na Igreja. Os homens podiam se tornar ministros ordenados, mas às mulheres se lhes impunham barreiras nas atividades ministeriais como ensino, aconselhamento e pastoreamento. As mulheres, afirmavam os ativistas, desejam participar da vida religiosa num nível mais significativo do que costura ou a direção de bazares ou arrumar a mesa da Santa Ceia ou serviços gerais tais como o levantamento de recursos para os necessitados, os quais freqüentemente são designados a elas. Tanto quanto com trabalho físico, elas desejam contribuir com idéias para a Igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O Concílio Mundial de Igrejas</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A atenção sobre os papéis do homem e da mulher dentro da Igreja se tornou mais intenso na medida em que o movimento secular das mulheres foi ganhando força. Ainda em 1961 o Concílio Mundial de Igrejas distribuiu um panfleto intitulado Quanto à Ordenação de Mulheres, chamando as igrejas afiliadas para um “re-exame de suas tradições e leis canônicas”. Várias denominações começaram a aceitar que o cristianismo havia incorporado em seus valores uma atitude patriarcal dominante da cultura de suas origens. Muitos católicos, metodistas, batistas, episcopais, presbiterianos, congregacionais e luteranos concordaram: a mulher na Igreja precisa libertação. Com esta conclusão em mente, de que a mulher precisava de libertação dentro da Igreja, estabeleceu-se um curso de ação que tinha como alvo abrir as avenidas para o ministério ordenado das mulheres tanto quanto para os homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nos anos 60 as feministas cristãs se colocaram num curso paralelo àquele estabelecido pelas feministas na sociedade secular. Elas, junto com suas contra partes, buscaram anular a diferenciação de papéis de homem/mulher. O tema dominante foi a necessidade da mulher definir-se a si mesma. As feministas criam que às mulheres se deveria permitir fazer tudo o que o homem pode fazer, da mesma maneira e com o mesmo status reconhecido que é oferecido ao homem. Isto, segundo elas criam, constituía a verdadeira igualdade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Os Primeiros Argumentos em Prol da Ordenação de Mulheres</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As feministas cristãs buscaram a inclusão das mulheres na liderança da Igreja sem uma clara análise da estrutura e funcionamento da mesma segundo os padrões bíblicos. Meramente julgaram-na como sexista e começaram a incrementar o curso de ação em resposta a este julgamento. As feministas cristãs, de mãos dadas com suas contra partes seculares, começaram a demandar “direitos iguais”. Na reivindicação destes direitos, àquela altura do movimento feminista cristão, ainda partiam do pressuposto que a Bíblia era a Palavra de Deus. Vejamos seus argumentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Os Pais da Igreja Foram Influenciados pelo Patriarcado</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo as feministas cristãs, Clemente de Alexandria, Origines, Ambrósio, e Crisóstomo, Tomás de Aquino, Lutero, Tertuliano, Calvino e outros importantes teólogos e líderes da Igreja Cristã, influenciados pelo patriarcado, reafirmaram a inferioridade da mulher através da história da Igreja e, assim, proibiram a ordenação de mulheres e cometeram erros quanto aos papéis conjugais. As mulheres foram excluídas das posições de autoridade porque os pais da Igreja as viam, em sua própria natureza, como inferiores e menos capazes intelectualmente do que os homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A Bíblia ensina a Igualdade dos Sexos</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em segundo lugar, as feministas cristãs passaram a afirmar que a Bíblia dava suporte à plena igualdade das mulheres e que os homens haviam negligenciado estes conceitos bíblicos. As primeiras feministas cristãs afirmam que o registro da criação da mulher no Gênesis tem sido quase que universalmente interpretado de uma maneira equivocada para se ensinar que “Deus impôs a inferioridade e a sujeição” da mulher. Os teólogos (homens) foram acusados pelas primeiras feministas de ignorarem as passagens bíblicas que dão suporte à igualdade feminina, torcendo-as para o seu próprio interesse. A doutrina da liderança da Igreja que excluía as mulheres do ministério foi, portanto, apresentada como um subproduto de um estudo amputado das Escrituras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Não há Diferença entre Homem e Mulher</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A tese maior proposta pelas feministas cristãs no início dos anos 60 era idêntica às teses do feminismo secular: não há diferença entre homem e mulher. As feministas argumentaram que concernente às emoções, psique e intelecto, não há demonstração válida de diferenças entre mulheres e homens. Qualquer aparente diferença resulta única e exclusivamente de condicionamentos culturais e jamais de fatores biológicos. Portanto, tendo em vista a igualdade dos sexos, as feministas cristãs reclamam que a mulher deve ser posta em posições de plena liderança dentro de casa e na Igreja em igualdade com os homens.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O primeiro passo do movimento feminista dentro da Igreja foi a ordenação das mulheres para os ofícios eclesiásticos e este foi somente o primeiro passo. A ordenação das mulheres requer o desenvolvimento de uma nova teologia, de uma nova visão sobre Deus, sobre a Bíblia, o culto e o mundo. A teologia deve se redefinir, alinhando-se com o ponto de vista feminino. Foi o próximo passo dado.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Desenvolvimentos Posteriores da Teologia Feminista</b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma teologia inteiramente nova deveria ser buscada, portanto, baseada na experiência e na interpretação da mulher. Um novo desenvolvimento teológico era necessário para dar suporte à ordenação feminina. Esta nova teologia se moveu em várias direções. Veremos que ordenação feminina é apenas um item de uma agenda muito maior e mais radical.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Reinterpretação da Sexualidade Feminina</b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rejeitando a definição de feminilidade e dos papéis femininos que lhes foram impostos pelos homens e pela mentalidade patriarcal dominante, uma parte significativa das ativistas radicais demandaram uma nova definição destes itens que partisse de outro referencial. A conclusão a que chegaram foi que a própria mulher é o melhor referencial para sua autodefinição. E na caminhada desta nova descoberta, ela deve se descobrir em relação com outras mulheres e não com o homem. É preciso registrar que não foram todas as feministas que concordaram com este novo passo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na década de 70, movimentos radicais em prol do lesbianismo passaram a identificar sua missão e propósito com o movimento feminista em geral. Foi aqui que o lesbianismo entrou no movimento feminista cristão mais radical como elemento chave na reinterpretação da mulher, sua feminilidade, espiritualidade e papéis. A maior contribuição para a entrada do lesbianismo no movimento feminista foi dada pela líder feminista Kate Millet, que publicamente admitiu ser lésbica, após escrever o livro Sexual Politics, best-seller publicado em 1970. O fato ganhou divulgação mundial mediante reportagem da revista Time naquele mesmo ano. Surgiram dentro das igrejas grupos de lésbicas “cristãs” pressionando para a ordenação de mulheres, de lésbicas, a celebração do casamento gay e aceitação de homossexuais e lésbicas ativos como membros comungantes.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Reinterpretação Feminista da Bíblia</b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A teologia feminista veio a ser profundamente afetada pela hermenêutica pós-moderna, a qual ensina que a escrita e a leitura de qualquer texto são irremediavelmente determinadas pelas perspectivas sociais e experiências de vida dos seus autores e leitores. A esta altura, já se havia abandonado o conceito da inspiração e infalibilidade da Bíblia.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Empregando-se este princípio na leitura da Bíblia, as feministas cristãs concluíram que a mesma é um livro machista e reflete o patriarcado dominante na cultura israelita e grega daquela época. A Bíblia é o livro de experiências religiosas das mulheres e dos homens, judeus e cristãos, mas seu texto foi formado pelos homens, adultos e instruídos. Poucos textos foram escritos por mulheres. Como resultado, os autores freqüentemente enfatizaram somente o papel dos homens. Eles contaram a história de todo o povo a partir de sua expectativa masculina. Desenvolveram a visão patriarcal da religião a ponto de transformar Deus — um puro espírito sem gênero — em um ser masculino! E que este Deus sempre escolheu homens como profetas, sacerdotes e reis porque os homens são melhores ou mais fortes moralmente do que as mulheres!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As feministas radicais propuseram, assim, uma reinterpretação radical da Bíblia partindo da ótica delas. Propuseram também que as mulheres aprendessem a examinar as leituras feitas na ótica patriarcal e a impugnar qualquer interpretação distorcida pelo machismo. De acordo com elas, a interpretação tradicional da Bíblia sempre foi masculina pois o masculino era tido como universal. Hoje, essa leitura ideológica incomodava muitas mulheres e homens nas igrejas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Elas passaram ainda a defender a publicação de versões bíblicas onde o elemento masculino fosse tirado da linguagem. Estas versões, chamadas de “linguagem inclusiva” não deveriam mais se referir a Deus como Pai e deveriam chamar Jesus de “a criança de Deus” em vez de Filho de Deus. Já existem dezenas de versões bíblicas assim no mercado mundial. Algumas feministas ainda mais radicais declararam que a Bíblia não é confiável e que as histórias das mulheres de hoje precisam ser adicionadas ao cânon da Bíblia.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Reinterpretação do Cristianismo</b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como resultado desta nova leitura da Bíblia, orientada contra todo elemento masculino e contra o patriarcalismo, as feministas propuseram uma reforma radical no Cristianismo tradicional. A ordenação de mulheres é apenas um pequeno aspecto deste projeto. Na concepção delas, a verdadeira religião deve conter elementos que reflitam o poder e a cooperação das mulheres, cuja principal característica é gerar a vida. Assim, mui naturalmente, as feministas adotaram e “cristianizaram” os antigos cultos pagãos da fertilidade, que celebram os ciclos da natureza, as estações do ano, a fertilidade da terra, as colheitas e a geração da vida. Os cultos seguem temas litúrgicos relacionados com as estações do ano. Este novo Cristianismo feminino entende que a mulher é mais apta que o homem para estabelecer e conduzir a religião, pois enquanto o homem, guerreiro, mata e tira a vida, a mulher gera a vida. Aquela que conduz a vida dentro de si é mais adequada para definir a religião e conduzir seus cultos.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Reinterpretação de Deus</b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguCnSnarGIyAZkTVlq_eeKGTYoZQhuJxwjN3moHray39KsQjVCrNEBt5QxXFuwu1XaulSz0bBy2cdmTUAzSVZkyOpySjZX1vZHNwyeUpFt864HZIDzzuXNX5ZSSan9t94o09An3AHTMdI/s1600/hamBook+Cover.911.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguCnSnarGIyAZkTVlq_eeKGTYoZQhuJxwjN3moHray39KsQjVCrNEBt5QxXFuwu1XaulSz0bBy2cdmTUAzSVZkyOpySjZX1vZHNwyeUpFt864HZIDzzuXNX5ZSSan9t94o09An3AHTMdI/s200/hamBook+Cover.911.jpg" width="154" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O passo mais ousado dado pelo movimento feminista cristão radical foi a "reinvenção de Deus". Mais de 800 feministas, gays e lésbicas do mundo inteiro reuniram-se nos Estados Unidos em 1998 num Congresso chamado Reimaginando Deus. Os participantes chegaram a conclusões tremendas: o verdadeiro deus de Israel era uma deusa chamada Sofia, que os autores masculinos transformaram no deus masculino Javé, homem de guerra. Jesus Cristo não era Deus, mas era a encarnação desta deusa Sofia, que é a personificação da sabedoria feminina. Esta deusa pode ser encontrada dentro de qualquer mulher e é identificada com o ego feminino (na foto, capa de livro publicado sobre o assunto). No Congresso celebraram uma “Ceia” onde o pão e o vinho foram substituídos por leite e mel, e conclamaram as igrejas tradicionais a pedir perdão por terem se referido a Deus sempre no masculino. Amaldiçoaram os que são contra o aborto e abençoaram os que defendem os gays e as lésbicas.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Conclusão</b></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A leitura das origens e desenvolvimentos do movimento feminista, tanto o secular quanto o cristão, deixa claro que a ordenação de mulheres ao ministério é apenas um item da agenda muito mais ampla dos feministas radicais dentro da igreja cristã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É claro que nem todos os que defendem a ordenação de mulheres concordam com tudo que se contém na agenda do movimento feminista cristão. É preciso deixar isto muito claro. Conheço pessoalmente diversos irmãos preciosos que são a favor da ordenação de mulheres ao pastorado mas que repudiam as demais teses do movimento feminista radical. O que estou descrevendo aqui principalmente é a postura dos radicais dentro do feminismo evangélico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entretanto, não se pode deixar de notar a semelhança notável entre muitos dos argumentos usados para defender a ordenação feminina e aqueles empregados na defesa do homossexualismo nas igrejas, das versões feministas da Bíblia e mesmo da reinvenção de Deus e do Cristianismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">[Este artigo é reprodução da primeira parte de um Caderno sobre Ordenação Feminina que publiquei algum tempo atrás, que por sua vez utilizou a pesquisa histórica da tese de mestrado do Rev. Ludgero Morais sobre o tema.]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/05/o-feminismo-cristao-como-tudo-comecou.html">Tempora Mores</a></span></div>
Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336508947667833619.post-11754702312351966612017-10-02T09:04:00.000-03:002017-10-02T09:04:01.444-03:00O incômodo da depressão. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.gadoo.com.br/wp-content/uploads/2017/01/0371.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.gadoo.com.br/wp-content/uploads/2017/01/0371.jpg" data-original-height="391" data-original-width="665" height="188" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depressão é a quase completa capitulação do ânimo, do bem-estar, da segurança emocional, da autoconfiança, da alegria, da vontade de viver O adjetivo incômodo é brando demais. Depressão é muito mais do que incômodo. Seria melhor escrever: a agrura ou o tormento da depressão, mesmo que algumas sejam mais brandas que outras! Suas causas são complexas e podem ser sociais, emocionais, espirituais ou neurológicas. A morte de um ente muito próximo, uma enfermidade grave, a perda de um emprego, uma decepção amarga, um susto financeiro, uma traição conjugal, o envolvimento de uma pessoa da família no mundo das drogas, os maus-tratos contínuos de um cônjuge contra o outro, o ciúme justificado ou não de um cônjuge e muitas outras coisas podem levar alguém à depressão. Independentemente de tudo isso, a depressão pode ocorrer. Mas a depressão nunca é uma fraqueza moral. Pode, em alguns casos, ser inicialmente provocada por uma conduta errada ou por falta de saúde espiritual, mas o deprimido não pode ser tratado como um pecador -- pelo menos antes de ser curado da depressão. Qualquer providência em contrário só agrava o problema. Prova disso são a depressão do patriarca Jó e a depressão do profeta Elias, dois notáveis personagens da história do Antigo Testamento.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<b>A depressão de Jó</b></div>
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<br /></div>
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Poucas pessoas sofreram tanto quanto o homem da terra de Uz. Ele perdeu todos os seus bens -- era o homem mais rico do Oriente -- e todos os seus dez filhos num único dia (Jó 1.13-22). Perdeu sua saúde (Jó 2.1-10) e sua elevada posição social (Jó 19.9; 30.9-11). Perdeu a solidariedade religiosa da esposa (Jó 2.9-10) e sofreu críticas tremendamente injustas da parte de seus amigos (Jó 4.1-11). Tudo isso o levou a uma grande depressão, cujas proporções ele mesmo descreve:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Não sou capaz de me ajudar a mim mesmo, e não há ninguém que me socorra” (6.13).</div>
<div style="text-align: justify;">
“O meu coração está cheio de amargura” (7.11).</div>
<div style="text-align: justify;">
“Detesto a vida; não quero mais viver [...] minha vida não vale nada” (7.16).</div>
<div style="text-align: justify;">
“Agora já não tenho vontade de viver; o desespero tomou conta de mim” (30.16).</div>
<div style="text-align: justify;">
“O meu coração está agitado e não descansa [...] levo uma vida triste, como um dia sem sol” (30.27-28).</div>
<div style="text-align: justify;">
“Minha harpa está afinada para cantos fúnebres, e minha flauta para o som de pranto” (30.31).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em meio a essa sentida depressão, Jó soube manter a fé e a esperança em Deus: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra” (19.25). O que esperava aconteceu: “O Senhor abençoou a última parte da vida de Jó mais do que a primeira” (42.12).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<b>A depressão de Elias</b></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de experimentar vitórias assombrosas em seu ministério (basta lembrar a ressurreição do filho da viúva de Sarepta) e de enfrentar a terrível Jezabel, o rei Acabe e os quatrocentos profetas de Baal, o profeta Elias caiu em profunda depressão. Em meio a essa agrura, ele orou: “Já chega, ó Senhor Deus! Acaba agora com a minha vida! Eu sou um fracasso, como foram os meus antepassados” (1Rs 19.4).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa vontade de morrer e essa autodepreciação extrema são ingredientes de quase toda depressão. Deus cuidou de Elias.</div>
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<br /></div>
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Muitos outros servos de Deus, como Lutero e Calvino, os dois mais notáveis reformadores, passaram por momentos depressivos. Quando Calvino ficou viúvo aos 40 anos, depois de nove na companhia de Ialete, ele escreveu a um dos seus maiores amigos, o pastor Pierre Viret: “Conquanto a morte de minha esposa tenha sido demasiadamente dolorosa para mim, até agora tenho dominado meu pesar da melhor maneira que consigo [...] Se não me fora concedido um forte autocontrole, eu não haveria suportado tanto”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No formidável livro ilustrado “Eu Tinha um Cão Negro -- seu nome era depressão”, o neozelandês Matthew Johnstone afirma que a depressão “é um demônio de quatro patas onipresente, que permeia absolutamente tudo, como uma gota de tinta num copo d’água”. E um PhD em psiquiatria de uma universidade australiana, prefaciador do livro de Johnstone, acrescenta que “uma em cada quatro mulheres e um em cada seis homens irão, em algum tempo da vida, sofrer uma crise de depressão clínica”. Para ele, “existe uma terceira certeza na vida, além da morte e dos impostos -- todos nós ficaremos deprimidos”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Nem sempre é possível evitar a depressão por meio de medidas preventivas, embora oportunas. Mas há cura para a depressão e ela deve ser buscada de maneira sábia e persistente. Há uma variedade enorme de providências cabíveis. A depressão pode ser afastada por meio de cuidadosos e equilibrados exercícios espirituais (gritos de socorro dirigidos a Deus na prática da oração, confissão da fragilidade, leitura devocional, apropriação de promessas bíblicas etc.), por meio de assistência terapêutica (oferecida por amigos íntimos, parentes sensíveis, conselheiros capazes e pastores de almas) ou por meio de assistência médica (psicológica e psiquiátrica). A medicação apropriada e na dosagem recomendada nunca deve ser descartada.</div>
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<br /></div>
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Pierre Viret, pastor em Neuchâtel e, depois, em Lausanne, ambas na Suíça, tinha apenas 35 anos quando também perdeu a esposa após uma enfermidade prolongada. Além da dor da viuvez, ele estava sobrecarregado de problemas em seu ministério. Em 1546, Viret escreveu a Calvino em Genebra: “Estou completamente desesperado e prostrado com aquela flecha de aflição [a morte da esposa]. O mundo inteiro me parece um fardo. Nada, absolutamente nada, pode aliviar a angústia de minha mente”. O que João Calvino fez para socorrer o amigo? Mandou-lhe uma carta intimando-o a vir o mais rapidamente possível a Genebra para, na companhia dele e de outros pastores, libertar sua mente não só da tristeza, mas também de todos os aborrecimentos acumulados até então. Calvino prometeu não impor-lhe cargo algum e deixá-lo totalmente à vontade. Deu-lhe também a sua palavra de que nem ele nem os cidadãos de Genebra lhe seriam inconvenientes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os dois amigos agiram de forma muito cristã para superar a fase depressiva do primeiro: Viret pôs a sua dor para fora e Calvino a tomou em seus braços!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/347/o-incomodo-da-depressao">Revista Ultimato</a></div>
</span>Marcelo Carvalhohttp://www.blogger.com/profile/14721131030356964469noreply@blogger.com0